Acaju
“Bruno Costa de Albuquerque Maranhão, filho de usineiro de uma das mais tradicionais famílias pernambucanas, formado em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco, nos anos 60 integrou-se à resistência armada contra a ditadura, passando pelos clandestinos PCB e Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). Com o AI-5, caiu na clandestinidade e deixou o país, exilando-se no Chile e, depois do golpe do general Pinochet, na França. Em 1979, com a Anistia, voltou ao país. Menos de um ano depois, em 1980, ajudava a fundar o PT partido que presidiu em Pernambuco entre 1983 e 1985. No final dos anos 80, transferiu-se para São Paulo, atuando no PT Nacional e no Instituto Mário Alves, que fundou para dar suporte aos movimentos campesinos no país, com destaque para o MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), de cuja direção faz parte.
De volta a Pernambuco, atua no apoio ao trabalhador do campo.”
Assim é orgulhosamente apresentado o Bruno Maranhão no site do PT.
Sei que se casou com Suzana, filha de Manoel de Brito, então dono das Indústrias Peixe. Mora em apartamento de 250 m² de classe média alta em Casa Forte, bairro nobre do Recife.
Em 1982 foi o primeiro candidato do PT pernambucano ao Senado e em 1985 foi candidato à prefeitura do Recife. Depois dos dois fracassos eleitorais desistiu de concorrer a cargos eletivos passando a atuar apenas no trabalhoso cargo de dirigente do PT onde recebe R$ 6.200,00 por mês.
Dentre suas façanhas destaca-se a invasão que patrocinou, em 1992, de um engenho de seu irmão que virou assentamento do MLST.
Em 2004 foi recebido por Lula que alegremente vestiu o boné e levantou a bandeira do movimento que acabara de receber alguns milhões do governo para suas “atividades”.
Em abril de 2005 liderou a invasão do Ministério da Fazenda comparando-a à uma ação do Movimento Zapatista do México.
Terça passada, liderou um grupo de marginais que invadiu e depredou a Câmara. Hoje está preso e foi, por ora, destituído do seu cargo no PT.
Bruno Maranhão é um porra louca retrógrado que em nome de um suposto ativismo social em prol dos excluídos ao invés de promover seu desenvolvimento, reiteradamente, desde os anos 60, o constrange e dificulta. Suportada nos arroubos da juventude, sua atitude torna-se ridícula na senilidade. Desconfortável em movimentos estruturados pulou do Partido Comunista para o Partido Comunista Revolucionário e do MST para o MLST sempre buscando o caminho da liderança quixotesca, do caos e da baderna.
Muito bem.
Nos anos 60, nascia Eduardo Farias, assim como Bruno, filho de usineiro pernambucano. Nos últimos 20 anos, com seu trabalho, deu novo impulso aos negócios da família.
Eduardo comanda hoje um grupo econômico com faturamento de R$ 700 milhões no ramo de açúcar e álcool com unidades industriais e agrícolas em Goiás, Acre, Rio Grande do Norte e São Paulo. São milhares de empregos. Seu endividamento é de longo prazo e representa apenas 5% do faturamento, R$ 35 milhões. Planeja abrir mais uma unidade em Goiás e outra no Maranhão.
Além das usinas possui concessionárias de veículos, investimentos em pecuária, fruticultura e preservação ambiental. Neste segmento preserva o maior remanescente de mata atlântica sobre dunas do país no Parque Florestal Senador Antônio de Farias com 1,8 mil hectares e 12 km de beira mar no Rio Grande do Norte.
Só conheço esses dois personagens por leitura de jornal, mas, sinceramente, espero ver o Eduardo Farias homenageado pelo Presidente da República. De preferência, por outro.
Quanto ao Bruno Maranhão, quem pariu este patético e senil revolucionário que o embale.
A propósito, você conhece algum revolucionário autêntico que tinja o cabelo acaju?
De volta a Pernambuco, atua no apoio ao trabalhador do campo.”
Assim é orgulhosamente apresentado o Bruno Maranhão no site do PT.
Sei que se casou com Suzana, filha de Manoel de Brito, então dono das Indústrias Peixe. Mora em apartamento de 250 m² de classe média alta em Casa Forte, bairro nobre do Recife.
Em 1982 foi o primeiro candidato do PT pernambucano ao Senado e em 1985 foi candidato à prefeitura do Recife. Depois dos dois fracassos eleitorais desistiu de concorrer a cargos eletivos passando a atuar apenas no trabalhoso cargo de dirigente do PT onde recebe R$ 6.200,00 por mês.
Dentre suas façanhas destaca-se a invasão que patrocinou, em 1992, de um engenho de seu irmão que virou assentamento do MLST.
Em 2004 foi recebido por Lula que alegremente vestiu o boné e levantou a bandeira do movimento que acabara de receber alguns milhões do governo para suas “atividades”.
Em abril de 2005 liderou a invasão do Ministério da Fazenda comparando-a à uma ação do Movimento Zapatista do México.
Terça passada, liderou um grupo de marginais que invadiu e depredou a Câmara. Hoje está preso e foi, por ora, destituído do seu cargo no PT.
Bruno Maranhão é um porra louca retrógrado que em nome de um suposto ativismo social em prol dos excluídos ao invés de promover seu desenvolvimento, reiteradamente, desde os anos 60, o constrange e dificulta. Suportada nos arroubos da juventude, sua atitude torna-se ridícula na senilidade. Desconfortável em movimentos estruturados pulou do Partido Comunista para o Partido Comunista Revolucionário e do MST para o MLST sempre buscando o caminho da liderança quixotesca, do caos e da baderna.
Muito bem.
Nos anos 60, nascia Eduardo Farias, assim como Bruno, filho de usineiro pernambucano. Nos últimos 20 anos, com seu trabalho, deu novo impulso aos negócios da família.
Eduardo comanda hoje um grupo econômico com faturamento de R$ 700 milhões no ramo de açúcar e álcool com unidades industriais e agrícolas em Goiás, Acre, Rio Grande do Norte e São Paulo. São milhares de empregos. Seu endividamento é de longo prazo e representa apenas 5% do faturamento, R$ 35 milhões. Planeja abrir mais uma unidade em Goiás e outra no Maranhão.
Além das usinas possui concessionárias de veículos, investimentos em pecuária, fruticultura e preservação ambiental. Neste segmento preserva o maior remanescente de mata atlântica sobre dunas do país no Parque Florestal Senador Antônio de Farias com 1,8 mil hectares e 12 km de beira mar no Rio Grande do Norte.
Só conheço esses dois personagens por leitura de jornal, mas, sinceramente, espero ver o Eduardo Farias homenageado pelo Presidente da República. De preferência, por outro.
Quanto ao Bruno Maranhão, quem pariu este patético e senil revolucionário que o embale.
A propósito, você conhece algum revolucionário autêntico que tinja o cabelo acaju?
4 Comments:
Alfredo,
Ótimo. O seu texto está na Toca da Santa.
Bjs
Alfredo,
Seus comentários são fantásticos.
beijo Gina
O Bruno Maranhão não é porra louca não. Porra louca é quem o colocou na executiva nacional do PT. Quem repassou 6 milhões ao movimento. Acho que o cabo Anselmo pintava o cabelo.
Durval
Falando em Cabo Anselmo,
Octávio Ribeiro, conhecido como "Pena Branca", e Percival de Souza são repórteres policiais da velha e boa cepa. Octávio já é falecido; Percival é um veterano da reportagem. Ambos conseguiram duas façanhas que nenhum outro profissional alcançou. Entrevistaram o polêmico cabo Anselmo, uma das personagens centrais da história do Brasil no período 1964 a 1973. Anselmo desempenhou um papel importante nos episódios de março de 1964 que culminaram com o golpe militar. Liderava a Associação dos Marinheiros e seu discurso no aniversário da entidade, em 25 de março daquela ano, foi o argumento que faltava para a precipitação do golpe. Perto do teor de seu discurso, o de João Goulart no comício de 13 de março, na Central do Brasil, era conversa de liberal...
Após o golpe, Anselmo exilou-se numa embaixada, foi preso, fugiu da prisão, esteve em Cuba e outros países. Mais tarde retornou ao Brasil. Em 1971 mudou de lado e decidiu delatar seus companheiros. Até 1973 operou como agente duplo. Foi responsável pela morte de pelo menos oito pessoas, dentre elas Soledad Viedma, sua jovem companheira que, segundo versões, estaria grávida de sete meses de Anselmo.
É bem possível que pintasse o cabelo.
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