Manuéééll!
"Não gosto de feijoada, não tomo cerveja nacional e detesto Copa do Mundo. Gostaria de morar em Nova York, Paris ou Londres”. Declaração do Ed Mota, dia desses.
Em plena Copa, no exercício total da única cidadania que conhecemos, não deixa de ser uma declaração, pelo menos, intrigante. Vamos por partes.
Não mora em Paris ou quejandos ou porque seu decantado sucesso como músico não é capaz de sustentar seu desejo ou os países de sua preferência não o acolhem. Imagino que devemos marcar a primeira opção.
Apesar de músico competente seu pendor onomatopéico de transformar Manuéééél em instrumento de jazz em desconcertante improviso, convenhamos, deve encher o saco dos fãs do gênero.
Gordão, se não gosta de feijoada deve se empanturrar de junk foods. Digamos uns cinco a seis cheese burgers por dia, algumas dúzias de Budweiser e vários milkshakes prá larica. Na melhor das hipóteses gosta de cozido, rabada, buchada e outros engordativos.
O perigo é que ele queira aprimorar sua onomatopéia peidando clássicos de Ray Charles! Já imaginou “Georgia on my mind” aos flatos? O primeiro Georgia com um corte rápido e seco no giá seguido de um Georgia longo, frouxo, quase de alívio Georgiaahhhhh!
Citei a cerveja Budweiser porque gosto dela. Mas não troco por uma Antártica ou uma Brahma produzidas no Cabo de Santo Agostinho. Não é frescura não. As produzidas na Paraíba são muito ruins. Dizem que é a água que não presta. Não sei o que é, mas em Pernambuco recomendo as cervejas do Cabo. Olhe a procedência na tampinha.
Quanto à Copa, finalmente, concordo com o Ééééd.
Copa do Mundo é um saco. Não pelos jogos, que gosto de assistir, mas pelos penduricalhos. Haja penduricalho: fantasia, corneta, buzina, bandeira e ... técnicos.
Não há quem agüente técnico de botequim. Têm uma memória futebolística que se voltada para algo produtivo seriam páreo para um Pentium! Olham para você como se você fosse o próprio Homem de Neandertal, e não êles. Dão a escalação de 1950, dizem quem se contundiu na Argentina e até quem vai se contundir domingo. Safa, bicho!
A propósito, o Parreira se equivocou totalmente ao substituir o Ronaldo pelo Robinho. Qualquer criança viu o óbvio, deveria ter entrado o Juninho Pernambucano, porra!
Pior são os que comemoram cantando, buzinando ou corneteando os hinos de seus clubes como que transmutados em seleção. E olha que em Pernambuco, dos três principais clubes, dois estão na segunda divisão e um é o lanterninha na primeira.
Mas o Ed é uma boa pessoa. Pelo menos me deu mote para mais este dito. Espero que consiga ir morar em Londres. Vai encarar um clima de merda, cerveja quente e, se cair no gosto popular, dezenas de hooligans aos gritos de Manuéééll!
Mas o que acho mesmo é que ele quis holofote como o titio Tim Maia com a famosa “não fumo e não cheiro, só minto um pouquinho”.
Em plena Copa, no exercício total da única cidadania que conhecemos, não deixa de ser uma declaração, pelo menos, intrigante. Vamos por partes.
Não mora em Paris ou quejandos ou porque seu decantado sucesso como músico não é capaz de sustentar seu desejo ou os países de sua preferência não o acolhem. Imagino que devemos marcar a primeira opção.
Apesar de músico competente seu pendor onomatopéico de transformar Manuéééél em instrumento de jazz em desconcertante improviso, convenhamos, deve encher o saco dos fãs do gênero.
Gordão, se não gosta de feijoada deve se empanturrar de junk foods. Digamos uns cinco a seis cheese burgers por dia, algumas dúzias de Budweiser e vários milkshakes prá larica. Na melhor das hipóteses gosta de cozido, rabada, buchada e outros engordativos.
O perigo é que ele queira aprimorar sua onomatopéia peidando clássicos de Ray Charles! Já imaginou “Georgia on my mind” aos flatos? O primeiro Georgia com um corte rápido e seco no giá seguido de um Georgia longo, frouxo, quase de alívio Georgiaahhhhh!
Citei a cerveja Budweiser porque gosto dela. Mas não troco por uma Antártica ou uma Brahma produzidas no Cabo de Santo Agostinho. Não é frescura não. As produzidas na Paraíba são muito ruins. Dizem que é a água que não presta. Não sei o que é, mas em Pernambuco recomendo as cervejas do Cabo. Olhe a procedência na tampinha.
Quanto à Copa, finalmente, concordo com o Ééééd.
Copa do Mundo é um saco. Não pelos jogos, que gosto de assistir, mas pelos penduricalhos. Haja penduricalho: fantasia, corneta, buzina, bandeira e ... técnicos.
Não há quem agüente técnico de botequim. Têm uma memória futebolística que se voltada para algo produtivo seriam páreo para um Pentium! Olham para você como se você fosse o próprio Homem de Neandertal, e não êles. Dão a escalação de 1950, dizem quem se contundiu na Argentina e até quem vai se contundir domingo. Safa, bicho!
A propósito, o Parreira se equivocou totalmente ao substituir o Ronaldo pelo Robinho. Qualquer criança viu o óbvio, deveria ter entrado o Juninho Pernambucano, porra!
Pior são os que comemoram cantando, buzinando ou corneteando os hinos de seus clubes como que transmutados em seleção. E olha que em Pernambuco, dos três principais clubes, dois estão na segunda divisão e um é o lanterninha na primeira.
Mas o Ed é uma boa pessoa. Pelo menos me deu mote para mais este dito. Espero que consiga ir morar em Londres. Vai encarar um clima de merda, cerveja quente e, se cair no gosto popular, dezenas de hooligans aos gritos de Manuéééll!
Mas o que acho mesmo é que ele quis holofote como o titio Tim Maia com a famosa “não fumo e não cheiro, só minto um pouquinho”.
4 Comments:
o efeito que a Copa do Mundo surte nos brasileiros é uma fenômeno que merce estudos sérios. esqueça crise política, abstraia que o crime organizado é quem realmente manda e desmanda e vista sua camisa verde e amarela.
tive a maior prova do fanatismo que toma conta do imaginário comum no dia do primeiro jogo do brasil. tive a audácia de crusar a cidade de são paulo para assistir a seleção canarinha na casa de uma nova amiga, na vila matilde, apenas uma hora antes do apito inicial.
desavisada, peguei a estação de metrô da sé no meio do caminho.
inacreditável!!!! nem com cerca de 50 pessoas por metro quadrado, dentro de um metrô, sabe lá quantos metros abaixo da superfície o verde e amarelo, os 'gritos de guerra', o patriotismo e o incessante barulho de cornetas e apitos cessaram.
nessa hora todo mundo tem 'orgulho de ser brasileiro'. uma coisa louca!
pra mim, ficou o aprendizado: vai ver o jogo de metrô? sai de casa no dia anterior, de preferência!
Não esqueçamos de outro empecilho enorme que a Copa nos brinda: Galvão Bueno, Faustão e Ciça Guimarães. Nada é mais chato. Nem o Ed Motta.
E neste ano tivemos maravilhosa participação com comentários pertinentes do nosso sempre conveniente presidente Lula. Ele não sabe de nada. Só que o Ronaldo tá gordo. Mas aí não precisa ser nenhum gênio.
Moro na rua Padre João Manuel esquina com alameda Itú.
O foguetório, cornetas, apitos e gritos de torcedores fanáticos é de
enlouquecer.
Não consegui dormir de quarta para
quinta pois houve um encontro evangélico na av. Paulista.
Helicopteros sobrevoando o tempo todo. Grupos Gospel tocando e gritando.
É complicado dormir nesta cidade.
Acho que estou paranóica.
Concordo plenamente com você no que
diz respeito ao Ed Mota.
Quanto ao Ronaldo o fenômeno acho que está com sindrome do pânico.
beijo
Sinceridade? Tou viciada no blog (rssss)
Bjs
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