Sirva-se, mas baixe a cabeça.
Renan Calheiros nunca freqüentou minha curiosidade. Não tenho idéia de qual seu currículo a não ser o de um dos puxa-sacos da turma do Collor.
Sem nada que o destacasse, diga-se a seu favor.
De repente surge essa figura como presidente do senado. Nada de grande relevância. Afinal este cargo é, desde 1985, reservado a senadores de estados pouco representativos à exceção de Nelson Carneiro, RJ, de 1989 a 1991, e Antonio Carlos Magalhães, BA, de 1997 a 2001.
Apesar de, em tese, ser o terceiro cargo mais importante da República, na verdade, como o legislativo não legisla e vive a reboque de medidas provisórias do executivo, dedica-se, com algum poder, somente aos movimentos intestinos das políticas provinciais e das barganhas federais.
Assim, o cargo talha o encarregado. Vértebras flexíveis para curvar-se sem dor, esôfago largo e estômago complacente para engolir batráquios de bom tamanho. Na atual conjuntura é, portanto, um cargo de pouca importância. Nele, este Renan tem se saído muito bem.
Revelou-se um primário nas ações, no discurso, na ética e no comportamento parlamentar. Acuado, imagina-se num imenso Alagoas, sendo incapaz de um discurso que não revele sua tibieza, seu despreparo e sua índole de chantagista de paróquia.
Tivesse se retirado, célere, ao acender dos holofotes e permanecesse quieto em seu canto, não notaríamos sua falta de articulação com as idéias e os fatos, sua incapacidade discursiva e sua total falta de dimensionamento de cargo e atitudes.
Navegador de águas calmas, acostumado ao exercício da prepotência, impunidade e puxa-saquismo em sua terra natal, está sendo incapaz de perceber o ridículo e o constrangimento geral que está causando.
No primeiro aperto mostrou-se por inteiro, pequeno, versado unicamente no compadrio, nas mamatas e negociatas. Um gerente menor de verbas e favores corporativistas. E só.
Com as exceções de sempre, horroriza o silêncio da maioria de seus pares como nos indicando, que todos eles, de cabeça baixa, se servem no mesmo cocho.
Sem nada que o destacasse, diga-se a seu favor.
De repente surge essa figura como presidente do senado. Nada de grande relevância. Afinal este cargo é, desde 1985, reservado a senadores de estados pouco representativos à exceção de Nelson Carneiro, RJ, de 1989 a 1991, e Antonio Carlos Magalhães, BA, de 1997 a 2001.
Apesar de, em tese, ser o terceiro cargo mais importante da República, na verdade, como o legislativo não legisla e vive a reboque de medidas provisórias do executivo, dedica-se, com algum poder, somente aos movimentos intestinos das políticas provinciais e das barganhas federais.
Assim, o cargo talha o encarregado. Vértebras flexíveis para curvar-se sem dor, esôfago largo e estômago complacente para engolir batráquios de bom tamanho. Na atual conjuntura é, portanto, um cargo de pouca importância. Nele, este Renan tem se saído muito bem.
Revelou-se um primário nas ações, no discurso, na ética e no comportamento parlamentar. Acuado, imagina-se num imenso Alagoas, sendo incapaz de um discurso que não revele sua tibieza, seu despreparo e sua índole de chantagista de paróquia.
Tivesse se retirado, célere, ao acender dos holofotes e permanecesse quieto em seu canto, não notaríamos sua falta de articulação com as idéias e os fatos, sua incapacidade discursiva e sua total falta de dimensionamento de cargo e atitudes.
Navegador de águas calmas, acostumado ao exercício da prepotência, impunidade e puxa-saquismo em sua terra natal, está sendo incapaz de perceber o ridículo e o constrangimento geral que está causando.
No primeiro aperto mostrou-se por inteiro, pequeno, versado unicamente no compadrio, nas mamatas e negociatas. Um gerente menor de verbas e favores corporativistas. E só.
Com as exceções de sempre, horroriza o silêncio da maioria de seus pares como nos indicando, que todos eles, de cabeça baixa, se servem no mesmo cocho.
2 Comments:
Excelente artigo! Parabéns!
Texto fantástico.
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