Bem-vindos!
Tem pessoas que, de repente, se tornam imbecis desde criancinha.
Júlio Neves é um arquiteto de sucesso em projetos e negócios.
É presidente do MASP, Museu de Arte de São Paulo, há anos.
Logo após sua nova reeleição em 2005, propôs a criação de um anexo ao museu coroado com uma estrutura de 70 metros, 116 m acima da Avenida Paulista e 932 m acima do nível do mar.
Cobrando ingressos para a visita, serviria para ajudar a financiar os custos de manutenção do museu. Na época afirmou que não sabia se do mirante “daria para ver o mar, mas encomendarei um estudo sobre isso.” Foi um ensaio.
Jorge Wilheim, arquiteto e urbanista, ex-secretário municipal de Planejamento, poupou-lhe o trabalho. Segundo ele, "o espigão da Paulista continua até o Jabaquara e só isso seria razão suficiente para impedir a visão do mar."
Desde esses planos grandiosos até hoje, lá se vai um bom tempo. Na penúria, o segundo andar do MASP estava às escuras, com as luzes apagadas, por economia, quando foi assaltado na última quinta feira. Alarmes não havia.
Os ladrões levaram duas obras que estão entre as mais importantes de seu acervo, com valor estimado em mais de R$ 100 milhões: a tela "Retrato de Suzanne Bloch", de Pablo Picasso e "O Lavrador de Café", de Cândido Portinari.
Júlio Neves deu entrevista às TVs afirmando que os seguranças do museu, de plantão na madrugada do assalto, não eram treinados para essa situação, mas sim, para atender ao público.
Já que o museu só abre após as 11h da manhã, fiquei imaginando quem iria ao museu às 5,30h.
Para completar seu brilhante raciocínio justificou que “afinal, ninguém vai ao museu para roubar.”
Não é que foram?
Júlio Neves é um arquiteto de sucesso em projetos e negócios.
É presidente do MASP, Museu de Arte de São Paulo, há anos.
Logo após sua nova reeleição em 2005, propôs a criação de um anexo ao museu coroado com uma estrutura de 70 metros, 116 m acima da Avenida Paulista e 932 m acima do nível do mar.
Cobrando ingressos para a visita, serviria para ajudar a financiar os custos de manutenção do museu. Na época afirmou que não sabia se do mirante “daria para ver o mar, mas encomendarei um estudo sobre isso.” Foi um ensaio.
Jorge Wilheim, arquiteto e urbanista, ex-secretário municipal de Planejamento, poupou-lhe o trabalho. Segundo ele, "o espigão da Paulista continua até o Jabaquara e só isso seria razão suficiente para impedir a visão do mar."
Desde esses planos grandiosos até hoje, lá se vai um bom tempo. Na penúria, o segundo andar do MASP estava às escuras, com as luzes apagadas, por economia, quando foi assaltado na última quinta feira. Alarmes não havia.
Os ladrões levaram duas obras que estão entre as mais importantes de seu acervo, com valor estimado em mais de R$ 100 milhões: a tela "Retrato de Suzanne Bloch", de Pablo Picasso e "O Lavrador de Café", de Cândido Portinari.
Júlio Neves deu entrevista às TVs afirmando que os seguranças do museu, de plantão na madrugada do assalto, não eram treinados para essa situação, mas sim, para atender ao público.
Já que o museu só abre após as 11h da manhã, fiquei imaginando quem iria ao museu às 5,30h.
Para completar seu brilhante raciocínio justificou que “afinal, ninguém vai ao museu para roubar.”
Não é que foram?
1 Comments:
A parede do MASP ficou como a cabeça deste senhor, vazia. Se jogassem merda na parede, ainda assim ficaria parecida com a ilustre cabeça do presidente (estou falando do MASP...)
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