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Local: Varanda em Pernambuco

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Lindas de doer!

Esta Medusa, em óleo sobre madeira do pintor italiano Caravaggio, foi pintada em 1598 e está exposta na Galleria degli Uffizi, Florença, Itália. Retrata a terrível górgona da mitologia grega que, além de ter serpentes por cabelo, transformava em pedra quem a encarasse. Graças aos céus foi morta e decapitada por Perseu.


A ela deve-se o nome das medusas, celenterados que vivem nas águas de superfície dos mares.

De estrutura simples, a medusa, em sua massa gelatinosa e transparente, é composta por até 95% de água e varia em tamanho, coloração e forma. Em sua parte inferior abre-se a boca, que conduz a uma cavidade gastrovascular ou celêntero, onde se processa a digestão.

É comum a medusa mover-se por contrações rítmicas pela ação de músculos circulares e longitudinais. Alimenta-se, principalmente, de peixes e mariscos.


Entre as medusas mais comuns estão a lucernária (Lucernaria campanulata); a medusa-pelágica (Pelagia noctiluca), de bela cor rosada com matizes purpúreos; a Aurélia (Aurelia aurita), que ocorre em quase todo o mundo; e a nossa famosa caravela (Physalia physalis), que, diferentemente das outras não é um só indivíduo, mas uma colônia cujos membros se especializaram para realizar distintas funções: flutuação, reprodução, captura de alimento etc.

Possuem células urticantes que paralisam suas presas. Por isso são também chamadas de urtiga-do-mar, água-viva e alforreca.

O contato casual com elas é relativamente freqüente em regiões litorâneas e produz em nossa pele uma irritação característica, acompanhada de reações mais ou menos intensas, conforme a espécie e a sensibilidade cutânea da pessoa atingida provocando forte ardência e doloridas queimaduras.

Notícias recentes me deixaram alarmado: águas vivas estão provocando queimaduras em banhistas pelo Brasil afora, de norte a sul. Em Pernambuco, lá pelos lados da ilha de Itamaracá.

Aqui, em Piedade e Boa Viagem, não bastassem os tubarões, é comum as caravelas chegarem à praia.

Porque estou abordando o tema? Por medo e por curiosidade.

Medo de me enroscar em uma caravela na minha natação diária nas piscinas dos arrecifes aqui defronte. Curiosidade porque a imprensa cita água viva como se fossem todas iguais.

Como para mim há diferenças gritantes entre elas, resolvi me informar. É isso.


Para terminar, como na China come-se de tudo, lá, esta bela Aurelia aurita, é fina iguaria.

Bom apetite!