Timtim, tinhoso!
Acabei de ter uma séria desavença. Há tempos ele, tinhoso, vem me causando transtornos. Quando mais dele preciso, ele falha. Pior, emitindo um assobio intermitente de levar monge à loucura!
Sempre cuidei bem dele, não merecia tal desfeita. Quando preciso, apesar do trabalho, do inconveniente do transporte e dos horários, levava-o ao técnico. Falo do meu desktop. Tá certo que já é antigo mas já troquei fonte, placa de vídeo e o que mais o técnico inventasse.
De uns tempos para cá, quando ele apitava, passei a desligar todos os seus cabos, energia, vídeo, impressora, alto falantes, scanner, modem, fax, abrir suas laterais, olhar suas placas, sacudi-las, implorar aos céus que não me enchesse mais o saco, fechá-lo, religar os cabos e torcer. Costumava funcionar.
Meu filho me presenteou com um notebook . Foi um alívio, mas, confesso, ainda operava também com o velho desktop. Como já disse, ele é tinhoso. Desde que recebi o laptop, jamais voltou a encrencar. Respondia aos comandos como se novo fosse, com configuração de última geração.
Hoje, já acostumado com sua nova performance, fui surpreendido com seus infernais assobios. Fingi-me de morto, dei de ombros e com o maior ar de pouco caso desliguei todos os cabos, abri sua lateral, chacoalhei suas placas e religuei com a certeza absoluta que havia resolvido o assunto.
Piii, pii, piiiii! Hoje ele extrapolou. Após o quinto reset dei-lhe uma porrada que o deixou caído no chão com um estrondo de quem diz “Agora você me perdeu, não ligo nunca mais.”
Qual o quê. Como mulher de malandro ligou liso, presto e redondo.
Mas ele é tinhoso. Me pregará outras peças. Me precavi, vou mudar para um técnico aqui na esquina defronte ao Piedade Chopp.
Enquanto remexem suas entranhas, me vingo tomando uma gelada saboreando um delicioso frango a passarinho e notebook ao lado. Timtim, tinhoso!
Sempre cuidei bem dele, não merecia tal desfeita. Quando preciso, apesar do trabalho, do inconveniente do transporte e dos horários, levava-o ao técnico. Falo do meu desktop. Tá certo que já é antigo mas já troquei fonte, placa de vídeo e o que mais o técnico inventasse.
De uns tempos para cá, quando ele apitava, passei a desligar todos os seus cabos, energia, vídeo, impressora, alto falantes, scanner, modem, fax, abrir suas laterais, olhar suas placas, sacudi-las, implorar aos céus que não me enchesse mais o saco, fechá-lo, religar os cabos e torcer. Costumava funcionar.
Meu filho me presenteou com um notebook . Foi um alívio, mas, confesso, ainda operava também com o velho desktop. Como já disse, ele é tinhoso. Desde que recebi o laptop, jamais voltou a encrencar. Respondia aos comandos como se novo fosse, com configuração de última geração.
Hoje, já acostumado com sua nova performance, fui surpreendido com seus infernais assobios. Fingi-me de morto, dei de ombros e com o maior ar de pouco caso desliguei todos os cabos, abri sua lateral, chacoalhei suas placas e religuei com a certeza absoluta que havia resolvido o assunto.
Piii, pii, piiiii! Hoje ele extrapolou. Após o quinto reset dei-lhe uma porrada que o deixou caído no chão com um estrondo de quem diz “Agora você me perdeu, não ligo nunca mais.”
Qual o quê. Como mulher de malandro ligou liso, presto e redondo.
Mas ele é tinhoso. Me pregará outras peças. Me precavi, vou mudar para um técnico aqui na esquina defronte ao Piedade Chopp.
Enquanto remexem suas entranhas, me vingo tomando uma gelada saboreando um delicioso frango a passarinho e notebook ao lado. Timtim, tinhoso!
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