Para Piedade um prefeitinho básico já serve!
De quatro em quatro anos tenho esperança de que Jaboatão dos Guararapes melhore. Este ano meu otimismo aumentou. Teremos dois ou três candidatos acima da média dos últimos prefeitos e séculos a frente do atual.
Para diminuir o risco de frustração, não vou esperar grandes revoluções na saúde, educação, segurança, iluminação pública, saneamento e infra-estrutura viária. Resolvi baixar minhas expectativas para soluções de problemas prosaicos, simples, básicos do meu bairro, Piedade.
Coleta eficiente e regular do lixo, por exemplo, seria um bom começo. E que tal dirigir pela principal avenida das praias e encontrar o endereço que se procura? É pedir muito? Aqui, é.
A Avenida Bernardo Vieira de Melo tem mais de 6 km desde o início na praia de Piedade passando por Candeias até Barra de Jangada ao sul.
É a única via contínua para sair dos bairros em direção à Boa Viagem e ao Recife. Por incrível que pareça a numeração dos imóveis não guarda nenhuma lógica métrica ou metafísica. Cada um coloca o número que lhe parece melhor.
Assim, moro no número 2435 e meu vizinho de frente é o número 3018. Ele é uma ilusão de ótica, está a quase seiscentos metros de onde pensa que está. Ou eu, vai lá saber!
Sem contar que aqui existe uma avenida virtual à beira mar, imaginada por alguns moradores e governantes. O problema é que, tirando poucos quarteirões que são exceção, a avenida simplesmente não existe, o que existe é areia de praia e mar mesmo.
Mas em alguns edifícios, imaginando somar status ao seu endereço, os moradores numeram seus logradouros como se fossem na avenida virtual. Só tem um detalhe: digamos que fulaninho resolva que o número 1000 fica bem em seu endereço: Av. Beira Mar, 1000. Chiquérrimo!
Sem problema, põe o número na entrada de seu prédio que não é na virtual é na Av. Bernardo mesmo. Ao lado pode ter um imóvel com o número 3000 ou 5200, não importa.
Experimente chamar um taxi, pedir uma pizza ou convidar um amigo dando o número de seu endereço. De dez tentativas em dez o camarada vai ligar dizendo que não encontra seu prédio, se você pode dar algum ponto de referência.
Outro probleminha são os terrenos vazios. Normalmente viram lixeira dos vizinhos distantes. Lixo, mato e restos de construção se confundem numa belíssima dança de ratos, mosquitos, cavalos e drogados.
Cabe à prefeitura a singela ação de intimar os donos de tais terrenos para que mantenham limpas e cercadas suas propriedades. Vai prefeito e vem prefeito e nenhuma atitude é tomada.
Minha última esperança é um pouco mais complexa, mas não menos básica. A prefeitura autoriza a instalação de barracas na praia para venda de bebidas e petiscos.
Por motivos mais que óbvios sugiro que somente autorize o funcionamento de barracas em áreas onde ela, prefeitura, construa e mantenha lixeiras e banheiros públicos.
Uma penadinha ligeira de um alcaide com apreço pela civilidade e boa educação ou um projetinho simples de um edil alfabetizado resolveriam esses assuntos.
Mesmo para Jaboatão não é pedir demais!
Para diminuir o risco de frustração, não vou esperar grandes revoluções na saúde, educação, segurança, iluminação pública, saneamento e infra-estrutura viária. Resolvi baixar minhas expectativas para soluções de problemas prosaicos, simples, básicos do meu bairro, Piedade.
Coleta eficiente e regular do lixo, por exemplo, seria um bom começo. E que tal dirigir pela principal avenida das praias e encontrar o endereço que se procura? É pedir muito? Aqui, é.
A Avenida Bernardo Vieira de Melo tem mais de 6 km desde o início na praia de Piedade passando por Candeias até Barra de Jangada ao sul.
É a única via contínua para sair dos bairros em direção à Boa Viagem e ao Recife. Por incrível que pareça a numeração dos imóveis não guarda nenhuma lógica métrica ou metafísica. Cada um coloca o número que lhe parece melhor.
Assim, moro no número 2435 e meu vizinho de frente é o número 3018. Ele é uma ilusão de ótica, está a quase seiscentos metros de onde pensa que está. Ou eu, vai lá saber!
Sem contar que aqui existe uma avenida virtual à beira mar, imaginada por alguns moradores e governantes. O problema é que, tirando poucos quarteirões que são exceção, a avenida simplesmente não existe, o que existe é areia de praia e mar mesmo.
Mas em alguns edifícios, imaginando somar status ao seu endereço, os moradores numeram seus logradouros como se fossem na avenida virtual. Só tem um detalhe: digamos que fulaninho resolva que o número 1000 fica bem em seu endereço: Av. Beira Mar, 1000. Chiquérrimo!
Sem problema, põe o número na entrada de seu prédio que não é na virtual é na Av. Bernardo mesmo. Ao lado pode ter um imóvel com o número 3000 ou 5200, não importa.
Experimente chamar um taxi, pedir uma pizza ou convidar um amigo dando o número de seu endereço. De dez tentativas em dez o camarada vai ligar dizendo que não encontra seu prédio, se você pode dar algum ponto de referência.
Outro probleminha são os terrenos vazios. Normalmente viram lixeira dos vizinhos distantes. Lixo, mato e restos de construção se confundem numa belíssima dança de ratos, mosquitos, cavalos e drogados.
Cabe à prefeitura a singela ação de intimar os donos de tais terrenos para que mantenham limpas e cercadas suas propriedades. Vai prefeito e vem prefeito e nenhuma atitude é tomada.
Minha última esperança é um pouco mais complexa, mas não menos básica. A prefeitura autoriza a instalação de barracas na praia para venda de bebidas e petiscos.
Por motivos mais que óbvios sugiro que somente autorize o funcionamento de barracas em áreas onde ela, prefeitura, construa e mantenha lixeiras e banheiros públicos.
Uma penadinha ligeira de um alcaide com apreço pela civilidade e boa educação ou um projetinho simples de um edil alfabetizado resolveriam esses assuntos.
Mesmo para Jaboatão não é pedir demais!
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