Oi, tchau!

Há um ano, pouco mais ou menos, não lembro, meu celular da Siemens era tão velho que parecia movido a querosene. Sou alérgico a compras, principalmente em promoções. Lembro-me que na época, bela época, o Náutico venceu o Corinthians e meu filho ligou-me de São Paulo pedindo uma camisa do alvirrubro para tirar sarro na cara de amigos torcedores do Coringão.

Por coincidência vi um anúncio da TIM dando um celular Nokia com câmera, todo up to date, para quem fizesse uma compra de R$ 100,00 no Shopping Guararapes, aqui perto. Por milagre resolvi aproveitar. Comprei a camisa e ganhei o celular.

Acontece que minha operadora naquele tempo era a Telemar, no móvel, no fixo e na banda larga, o Velox. Como pouco uso celular ficar com dois era impensável. Liguei para a Oi, marca da Telemar, para cancelar meu contrato. Foi uma missão de endoidar monge.

Horas dependurado no telefone, horas de mensagens chatas e repetitivas, e intermináveis bostejos decorados, gerundianos e malcriados das atendentes do call center.

Finalmente consegui e naquele momento a operadora tinha perdido um cliente não só do móvel como também do fixo e da banda larga. O móvel mudei na época, os outros dois estou mudando este mês.

Enquanto isso, com a atual greve dos Correios não recebi a conta do Oi fixo de junho que venceria amanhã.

Para evitar encheção de saco entrei no site da Oi, via Google. A primeira opção que aparece é ”Oi Fixo 2ª via”. Basta informar seu número e CPF e aparece de pronto a segunda via para ser impressa. E com data postergada em uma semana! Surpreendente, para você pagar sua conta, todas as facilidades!

Minha ojeriza à Telemar piorou.

Tecnologia para atender bem os clientes ela tem de sobra o que falta é educação empresarial, é berço já que desde sua fundação está metida em negociatas onde o que importa é encherem o rabo de grana e ainda por cima financiados com o nosso dinheiro, via BNDES. Nisso são insuperáveis e insaciáveis.

Agora, à revelia da lei, estão comprando a Brasil Telecom. Com a ajuda do Lula, do Hélio Costa e bando a lei será mudada para acolher o novo negócio da Telemar, financiadora de uma empresa do Lulinha, filho do presidente.

Oi, tchau.