Há controvérsias!
Domingo tomava uma cervejinha na praia quando ouvi o papo de dois rapazes dizendo que o homem não havia chegado à lua. Interessei-me. Diziam que a argumentação de seu professor não deixava margens à dúvida: definitivamente o homem não pisou na lua foi tudo uma produção hollywoodiana.
Achei graça, pensei que estivessem brincando e resolvi entrar na brincadeira perguntando se o professor era de física. Disseram que não que era de geografia. Vai que ele é de outro mundo, disse.
De repente percebi que falavam sério. Seu professor de geografia realmente tinha os convencido de que o homem não havia chegado à lua.
Argumentaram que se hoje em dia com a evolução da tecnologia aconteciam tantos acidentes espaciais, imaginem se há tantos anos atrás o homem poderia ter chegado à lua! O senhor acredita que o homem pisou na lua?
Disse que acreditar se acredita em saci pererê, mula sem cabeça e papai Noel. Em fatos não se acredita ou se conhece ou não.
Perguntei onde estudavam e em que série estavam. Escola Pedro de Barros Filho e estavam no primeiro ano do segundo grau. Argumentei que talvez o professor estivesse preparando uma pegadinha para eles que não seria possível um professor falar tal coisa.
Reafirmaram seu convencimento de que o professor tinha razão e que o homem não pisou na lua. Foi tudo uma grande farsa.
Hoje de manhã lembrei-me do caso e resolvi telefonar para a escola. Atendeu-me uma mulher. Perguntei pelo professor Ricardo de geografia. Disse-me a moça que ele não estava e que não poderia me dar seu telefone e sequer sabia se ele tinha um.
Perguntei quem falava e coloquei minha questão. Disse que era a Ednaura, secretária da escola e após minha pergunta respondeu:
“Há controvérsias, pode ser uma posição política dele. Ele tem todo o direito de pensar assim.”
Não acreditei no que ouvia. Fui enfático dizendo que era um absurdo inominável um professor dizer isso para um aluno e se ela achava o fato razoável.
Ela titubeou, talvez pelo inominável e pela rouquidão de minha voz. Mas, insistiu que era uma posição pessoal dele, que assim acreditava e que talvez a criança tivesse deturpado o que o professor havia dito.
Como se chama a diretora, ela está? Não está. É a D. Rosa. Vou falar com ela, mas veja que a criança pode ter entendido errado, repetiu.
Não, o aluno não entendeu errado. O professor Ricardo é mais um adepto da teoria da conspiração de que o homem na lua foi a fraude do século, que foi tudo gravado em estúdio.
Se tiver curiosidade divirta-se lendo a grande fraude e os argumentos que embasaram a teoria do professor da Escola Pedro de Barros Filho. É muito bom! É no http://www.afraudedoseculo.com.br/
Torço para que o tal professor acredite que dois mais dois são quatro!
Achei graça, pensei que estivessem brincando e resolvi entrar na brincadeira perguntando se o professor era de física. Disseram que não que era de geografia. Vai que ele é de outro mundo, disse.
De repente percebi que falavam sério. Seu professor de geografia realmente tinha os convencido de que o homem não havia chegado à lua.
Argumentaram que se hoje em dia com a evolução da tecnologia aconteciam tantos acidentes espaciais, imaginem se há tantos anos atrás o homem poderia ter chegado à lua! O senhor acredita que o homem pisou na lua?
Disse que acreditar se acredita em saci pererê, mula sem cabeça e papai Noel. Em fatos não se acredita ou se conhece ou não.
Perguntei onde estudavam e em que série estavam. Escola Pedro de Barros Filho e estavam no primeiro ano do segundo grau. Argumentei que talvez o professor estivesse preparando uma pegadinha para eles que não seria possível um professor falar tal coisa.
Reafirmaram seu convencimento de que o professor tinha razão e que o homem não pisou na lua. Foi tudo uma grande farsa.
Hoje de manhã lembrei-me do caso e resolvi telefonar para a escola. Atendeu-me uma mulher. Perguntei pelo professor Ricardo de geografia. Disse-me a moça que ele não estava e que não poderia me dar seu telefone e sequer sabia se ele tinha um.
Perguntei quem falava e coloquei minha questão. Disse que era a Ednaura, secretária da escola e após minha pergunta respondeu:
“Há controvérsias, pode ser uma posição política dele. Ele tem todo o direito de pensar assim.”
Não acreditei no que ouvia. Fui enfático dizendo que era um absurdo inominável um professor dizer isso para um aluno e se ela achava o fato razoável.
Ela titubeou, talvez pelo inominável e pela rouquidão de minha voz. Mas, insistiu que era uma posição pessoal dele, que assim acreditava e que talvez a criança tivesse deturpado o que o professor havia dito.
Como se chama a diretora, ela está? Não está. É a D. Rosa. Vou falar com ela, mas veja que a criança pode ter entendido errado, repetiu.
Não, o aluno não entendeu errado. O professor Ricardo é mais um adepto da teoria da conspiração de que o homem na lua foi a fraude do século, que foi tudo gravado em estúdio.
Se tiver curiosidade divirta-se lendo a grande fraude e os argumentos que embasaram a teoria do professor da Escola Pedro de Barros Filho. É muito bom! É no http://www.afraudedoseculo.com.br/
Torço para que o tal professor acredite que dois mais dois são quatro!
1 Comments:
é um absurdo professores se aproveitarem da 'inocência' de alguns alunos pra minarem eles com teorias conspiratórias cheias de ideologia barata por trás.
uma lástima...
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