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Local: Varanda em Pernambuco

terça-feira, agosto 19, 2008

Paliçadas de Piedade II

Agosto chegou com suas marés cheias, ventos fortes e as pequenas paliçadas de Piedade resistiram bravamente. O único incidente foi provocado por marginais que arrancaram algumas madeiras para fazer traves na sua pelada de praia. Repostas, lá estão elas firmes e fortes.

Fico agora me perguntando como e porque fazer a proteção dos muros dos edifícios com rochas que degradam a praia acumulam lixo e são morada de ratos e baratas. Como já disse em postagem anterior, em 12 de julho, a resposta que ocorre é que são obras para fazer caixa dois para a campanha do prefeito e caixa um para seus asseclas.

Até que terminem os estudos oceanográficos da Universidade Federal de Pernambuco buscando uma solução definitiva para o problema do avanço do mar, as paliçadas são menos agressivas com a beleza de nossas praias. Nem as rochas nem as paliçadas impedem o avanço do mar, simplesmente protegem as construções do choque de suas águas.

Até onde tenho conhecimento a solução seria o “engordamento” da praia, trazer areia do fundo para aterrar a praia como foi feito com sucesso no Rio, em Copacabana e no aterro do Flamengo.

Para tornar mais inoportuna a ação do enrocamento, em outubro teremos eleições para prefeito e, se Deus quiser, seremos poupados de mais uma administração do atual Newton ou Nilton Carneiro, não se sabe ao certo.

Sei que o engordamento da praia é parte dos projetos de pelo menos um candidato a prefeito, o André Campos, nosso vizinho de bairro. Seria mais apropriado aguardar as eleições para definir o que deverá ser feito.

O mês problema, agosto, já está terminando sem outros danos além dos já causados em meses anteriores.

Agora não há essa pressa toda para ficar com soluções pontuais, de improviso, sem base científica, emporcalhando nossas praias.