Um minuto chinês e o show terminou!
Depois de quatro horas, quando terminou o show de abertura da Olimpíada, a única sensação que tive foi de que jamais compraria um PC da Lenovo.
Certamente no seu interior viriam milhares de chinesinhos em comunhão de neurônios substituindo os chips.
Os efeitos especiais eram todos de humanos ao vivo. Dizem que os ensaios duraram dez meses: desde a abertura com os milhares de tambores até o cândido vôo das pombas representado por graciosas chinesas de branco e acompanhadas pelo público, único momento em que senti humanidade no espetáculo.
Extremamente criativa foi a elevação do atleta no final carregando a tocha olímpica até a monumental pira num desfecho maravilhoso de cor e chama. Apesar da criatividade mais uma vez predominou o autômato humano pedalando no espaço por um interminável percurso.
Na China tudo é milenar. Não se contam os anos, mas os séculos, os minutos, mas os dias, os segundos, mas as horas. Daí uma total falta de “timing” na grandiosa apresentação. A bandeira dos jogos desfilou demoradamente, carregada por oito ex-atletas que a entregaram a uns militares em marcha robótica. Cheguei a bocejar.
Mesmo a menininha de vermelho cantando no início parecia mais uma bonequinha Barbie do que a coleguinha de nossos filhos na escola.
Não faltou direção de arte, óbvio, faltou direção de produção. Podiam mandar seus roteiristas para um estágio na produção das novelas de tevê do Brasil. Aprenderiam a lidar, senão com o bom gosto, certamente com o tempo.
Certamente no seu interior viriam milhares de chinesinhos em comunhão de neurônios substituindo os chips.
Os efeitos especiais eram todos de humanos ao vivo. Dizem que os ensaios duraram dez meses: desde a abertura com os milhares de tambores até o cândido vôo das pombas representado por graciosas chinesas de branco e acompanhadas pelo público, único momento em que senti humanidade no espetáculo.
Extremamente criativa foi a elevação do atleta no final carregando a tocha olímpica até a monumental pira num desfecho maravilhoso de cor e chama. Apesar da criatividade mais uma vez predominou o autômato humano pedalando no espaço por um interminável percurso.
Na China tudo é milenar. Não se contam os anos, mas os séculos, os minutos, mas os dias, os segundos, mas as horas. Daí uma total falta de “timing” na grandiosa apresentação. A bandeira dos jogos desfilou demoradamente, carregada por oito ex-atletas que a entregaram a uns militares em marcha robótica. Cheguei a bocejar.
Mesmo a menininha de vermelho cantando no início parecia mais uma bonequinha Barbie do que a coleguinha de nossos filhos na escola.
Não faltou direção de arte, óbvio, faltou direção de produção. Podiam mandar seus roteiristas para um estágio na produção das novelas de tevê do Brasil. Aprenderiam a lidar, senão com o bom gosto, certamente com o tempo.
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