Tiraram o sofá da sala!
A Câmara Municipal do Recife está se especializando em mudanças. Como na piada que o marido flagra sua mulher com o amante no sofá da sala e manda tirar dali o sofá.
Em 2006 os vereadores contavam com a mal fadada verba indenizatória de má lembrança graças à farra com o dinheiro público da Câmara Federal. Solução? Mudaram o nome para verba de gabinete que deixou de ser adiantada para ser paga a posteriori mediante apresentação de notas fiscais. Cada vereador tem direito à R$ 14,3 mil por mês.
De repente o Tribunal de Contas do Estado denunciou uma série de irregularidades com a tal verba de gabinete. Notas frias aos baldes. Despesas de papelaria com endereço de residência, lanches fantasmas em restaurantes fechados, lava jato inexistentes, enfim uma verdadeira festa da uva.
Os vereadores quando souberam da denúncia do TCE fizeram uma verdadeira “omertà”, o código de silêncio da máfia italiana. Ninguém comentava nada e nada sabiam. Até que o vereador do PCdoB Vicente André Gomes, mais esquentadinho, recebeu uma intimação para justificar seus gastos. Deu-se ares de indignação, não devolveu a grana e pôs a boca no mundo! A casa veio abaixo.
Alguns vereadores mais “cara dura” não se fizeram de rogados e devolveram a grana recebida, digamos, a maior. Outra confusão. Procurada pela imprensa a mesa diretora da Câmara não conseguiu confirmar a devolução, pois caía num caixa único do município que só o executivo controlava. Ou seja, know how para receber eles tem, para devolver nem tanto.
O vereador Luiz Helvécio do PT, que eu até tinha em boa conta, alugou com a tal verba um escritório para atender seus eleitores. O detalhe é que o escritório num empresarial de luxo é dele mesmo. Justificou dizendo que o valor pago está abaixo do valor de mercado. Ah bom!
O Jornal do Commercio, aqui da terra, foi quem divulgou a mamata. No dia seguinte a Câmara publicou um anúncio nos informando que está à frente dos fatos e que já havia, de novo, retirado o sofá da sala. A verba agora será centralizada na própria mesa diretora que formalizará processos de licitação para atender conjuntamente os gabinetes dos vereadores.
Haja sofá!
Em 2006 os vereadores contavam com a mal fadada verba indenizatória de má lembrança graças à farra com o dinheiro público da Câmara Federal. Solução? Mudaram o nome para verba de gabinete que deixou de ser adiantada para ser paga a posteriori mediante apresentação de notas fiscais. Cada vereador tem direito à R$ 14,3 mil por mês.
De repente o Tribunal de Contas do Estado denunciou uma série de irregularidades com a tal verba de gabinete. Notas frias aos baldes. Despesas de papelaria com endereço de residência, lanches fantasmas em restaurantes fechados, lava jato inexistentes, enfim uma verdadeira festa da uva.
Os vereadores quando souberam da denúncia do TCE fizeram uma verdadeira “omertà”, o código de silêncio da máfia italiana. Ninguém comentava nada e nada sabiam. Até que o vereador do PCdoB Vicente André Gomes, mais esquentadinho, recebeu uma intimação para justificar seus gastos. Deu-se ares de indignação, não devolveu a grana e pôs a boca no mundo! A casa veio abaixo.
Alguns vereadores mais “cara dura” não se fizeram de rogados e devolveram a grana recebida, digamos, a maior. Outra confusão. Procurada pela imprensa a mesa diretora da Câmara não conseguiu confirmar a devolução, pois caía num caixa único do município que só o executivo controlava. Ou seja, know how para receber eles tem, para devolver nem tanto.
O vereador Luiz Helvécio do PT, que eu até tinha em boa conta, alugou com a tal verba um escritório para atender seus eleitores. O detalhe é que o escritório num empresarial de luxo é dele mesmo. Justificou dizendo que o valor pago está abaixo do valor de mercado. Ah bom!
O Jornal do Commercio, aqui da terra, foi quem divulgou a mamata. No dia seguinte a Câmara publicou um anúncio nos informando que está à frente dos fatos e que já havia, de novo, retirado o sofá da sala. A verba agora será centralizada na própria mesa diretora que formalizará processos de licitação para atender conjuntamente os gabinetes dos vereadores.
Haja sofá!
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