De novo?*
Os bons mágicos são um espetáculo de serem vistos. Sempre com casacas bem cortadas, cartolas brilhando e belas donzelas de pernocas de fora lhes auxiliando. Conheci um que levava as platéias ao delírio abismadas com seu poder de ilusionismo.
Sempre no final de sua apresentação tirava da cartola, pombos, lenços multicoloridos, coelho e, certa vez, até uma pequena jaguatirica sob aplausos e “oohhs!” de admiração. Com o passar do tempo seus truques repetitivos, conhecidos, foram se tornando mais pobres, sem graça, bizarros.
Lembram pessoas que se pensam espertas e repetem sempre suas mesmas espertezas como se o mundo ao seu redor fosse um mundo de aparvalhados e ele um gênio iluminado. Repetem-se como se ninguém notasse seus velhos artifícios, suas surradas farsas e desajeitados maneirismos.
Como o velho mágico, não se dão conta de que quando a esperteza não é suficientemente nova e esperta para dissimular o engodo torna-se tão somente melancólica e patética.
*ilustrando conversa com meu amigo Ricardo Barbosa
Sempre no final de sua apresentação tirava da cartola, pombos, lenços multicoloridos, coelho e, certa vez, até uma pequena jaguatirica sob aplausos e “oohhs!” de admiração. Com o passar do tempo seus truques repetitivos, conhecidos, foram se tornando mais pobres, sem graça, bizarros.
Lembram pessoas que se pensam espertas e repetem sempre suas mesmas espertezas como se o mundo ao seu redor fosse um mundo de aparvalhados e ele um gênio iluminado. Repetem-se como se ninguém notasse seus velhos artifícios, suas surradas farsas e desajeitados maneirismos.
Como o velho mágico, não se dão conta de que quando a esperteza não é suficientemente nova e esperta para dissimular o engodo torna-se tão somente melancólica e patética.
*ilustrando conversa com meu amigo Ricardo Barbosa
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