Porque não um apagão?
Esse pessoal da foto ao lado se reuniu três dias consecutivos para resolver um sério problema: como afixar uma escada de madeira de 14 degraus que dá acesso da rua à praia.
Parece brincadeira, mas não é.
São sete funcionários graduados da prefeitura de Jaboatão e de seu fornecedor que discutiram três dias este assunto. No quarto, finalmente, instalaram a escada.
Perguntei-me o que aconteceria se fosse uma ponte. Quantos dias e quantos aspones para decidir?
Encontrei hoje a resposta na manchete de primeira página do Jornal do Commercio de Pernambuco:
“Tem um metrô. E a prefeitura não viu.”
O projeto de duplicação do viaduto Capitão Temudo que une o Centro à Zona Sul, em execução pela prefeitura de Recife, é de 1976 quando ainda não existia metrô na cidade!
O projeto prevê oito pilares nas proximidades dos trilhos do metrô, dois deles entre as linhas de ferro. Para não correrem o sério risco de eletrocutarem seus funcionários os engenheiros da prefeitura teriam de pô-los para trabalhar da meia noite às 3,30 horas levando o custo da obra às alturas.
Outra solução seria paralisar todo o sistema acarretando o corte de transporte para 200 mil pessoas.
Optaram, não sem várias reuniões antes, por investir mais R$ 3 milhões e refazer o projeto adaptando-o ao terrível e real inconveniente de ter um metrô no seu caminho!
Agora fico me perguntando: com esse nível de administradores públicos, projetos e obras, porque não um bom e geral apagão no Brasil? Ontem tive a resposta.
Ainda bem que a escadinha da minha praia já está pronta!
Parece brincadeira, mas não é.
São sete funcionários graduados da prefeitura de Jaboatão e de seu fornecedor que discutiram três dias este assunto. No quarto, finalmente, instalaram a escada.
Perguntei-me o que aconteceria se fosse uma ponte. Quantos dias e quantos aspones para decidir?
Encontrei hoje a resposta na manchete de primeira página do Jornal do Commercio de Pernambuco:
“Tem um metrô. E a prefeitura não viu.”
O projeto de duplicação do viaduto Capitão Temudo que une o Centro à Zona Sul, em execução pela prefeitura de Recife, é de 1976 quando ainda não existia metrô na cidade!
O projeto prevê oito pilares nas proximidades dos trilhos do metrô, dois deles entre as linhas de ferro. Para não correrem o sério risco de eletrocutarem seus funcionários os engenheiros da prefeitura teriam de pô-los para trabalhar da meia noite às 3,30 horas levando o custo da obra às alturas.
Outra solução seria paralisar todo o sistema acarretando o corte de transporte para 200 mil pessoas.
Optaram, não sem várias reuniões antes, por investir mais R$ 3 milhões e refazer o projeto adaptando-o ao terrível e real inconveniente de ter um metrô no seu caminho!
Agora fico me perguntando: com esse nível de administradores públicos, projetos e obras, porque não um bom e geral apagão no Brasil? Ontem tive a resposta.
Ainda bem que a escadinha da minha praia já está pronta!
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