Rapaz, aí tem...
Esta semana que passou lembrei-me de um bom amigo que tive aqui em Piedade. Lúcio Jatobá era uma personagem marcante. De vasta e eclética vida profissional, foi funcionário público, locutor de rádio e, temporão, aos 45 anos formou-se em direito tendo se tornado um brilhante advogado criminalista.
Conheci-o em minhas caminhadas matinais pela praia de Piedade. Eu costumava andar só e sempre cruzava com uma turma imensa que caminhava sempre de bem com a vida logo às seis da manhã. Encabeçava a turma o amigo Jatobá.
Certa vez entre eles estava um amigo comum que me convocou para o grupo. Era realmente um agradél e saudável começar de dia. Na conversa valia qualquer assunto desde que não fosse sério. Eram os chamados papos de jogar conversa fora, falar merda, esporte que praticávamos com maestria.
O melhor dentre nós era o Jatobá. Dono de um humor ferino não deixava fato sem julgamento, normalmente mordaz.
Lembro-me bem de um recorrente. Sempre que acontecia um crime bárbaro envolvendo um padre morto por um jovem da paróquia ou um professor que recebia alunos em seu apartamento no centro da cidade ou um empresário seqüestrado e morto a pauladas em seu carro, nu numa praia deserta, Jatobá, para gargalhada geral, vaticinava: Rapaz, aí tem cu no meio!
Pois bem, esta semana lembrei-me do Jatobá ao ler sobre uma discussão pública para lá de virulenta entre o governador de Mato Grosso do Sul e o ministro do meio ambiente. Ambos grosseiramente se explodiram em ataques de baixíssimo nível acusando-se de bichas enrustidos.
Se você, com a maior isenção, analisar direito o embate verá com clareza meridiana que ali se deu o início de uma violenta paixão!
Rapaz, aí tem...
Conheci-o em minhas caminhadas matinais pela praia de Piedade. Eu costumava andar só e sempre cruzava com uma turma imensa que caminhava sempre de bem com a vida logo às seis da manhã. Encabeçava a turma o amigo Jatobá.
Certa vez entre eles estava um amigo comum que me convocou para o grupo. Era realmente um agradél e saudável começar de dia. Na conversa valia qualquer assunto desde que não fosse sério. Eram os chamados papos de jogar conversa fora, falar merda, esporte que praticávamos com maestria.
O melhor dentre nós era o Jatobá. Dono de um humor ferino não deixava fato sem julgamento, normalmente mordaz.
Lembro-me bem de um recorrente. Sempre que acontecia um crime bárbaro envolvendo um padre morto por um jovem da paróquia ou um professor que recebia alunos em seu apartamento no centro da cidade ou um empresário seqüestrado e morto a pauladas em seu carro, nu numa praia deserta, Jatobá, para gargalhada geral, vaticinava: Rapaz, aí tem cu no meio!
Pois bem, esta semana lembrei-me do Jatobá ao ler sobre uma discussão pública para lá de virulenta entre o governador de Mato Grosso do Sul e o ministro do meio ambiente. Ambos grosseiramente se explodiram em ataques de baixíssimo nível acusando-se de bichas enrustidos.
Se você, com a maior isenção, analisar direito o embate verá com clareza meridiana que ali se deu o início de uma violenta paixão!
Rapaz, aí tem...
4 Comments:
Caro amigo,
Não consigo ligar nome à pessoa, mas fica o registro do carinho pela lembrança fiel ao discurso de Lúcio Jatobá e suas ranzinzices.
Abraço.
Laiete Jatobá Neto (filho dele)
Caro amigo,
Não consigo ligar nome à pessoa, mas fica o registro do carinho pela lembrança fiel ao discurso de Lúcio Jatobá e suas ranzinzices.
Abraço.
Laiete Jatobá Neto (filho dele)
Caro amigo,
Não consigo ligar nome à pessoa, mas fica o registro do carinho pela lembrança fiel ao discurso de Lúcio Jatobá e suas ranzinzices.
Abraço.
Laiete Jatobá Neto (filho dele)
Uma só palavra : maravilha da vida .
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