Pontos de vista.

Mais uma vez Lula defendeu o Sarney. Criticou quererem condená-lo à pena de morte por um crime menor. Afinal alguns matam outros roubam, sequestram, estupram e alguns outros se chafurdam na lama da politicagem brasileira. Coisa à toa, bobagem.

Há de se separar as coisas. Um crime é um crime, outro crime é outro crime. Não vamos condenar à morte por antecipação.

Após ouvir tão convincente filosofia fiquei me perguntando se uma ligeira cadeia já não seria suficiente para o nosso louvado presidente do Senado e família.

Engraçado que entre as opções colocadas por nosso novo filósofo não constava a inocência. Talvez porque daí seria ridículo demais. Até mesmo para ele.

Pensei também na sinceridade do Lula. Tenho certeza que, para ele, aproveitar-se do cargo que ocupa não é pecado. Talvez até seja obrigação.

Desde seu tempo de sindicalista que o novo filósofo não gosta de prestar contas de seus gastos. Li isto no livro do insuspeito Ricardo Kotscho “Do golpe ao planalto”. Que dirá de suas nomeações.

Nessa visão sincera do Lula é que está o maior problema. Não dele, nosso!