Sem lustro? Caprichei na foto.
Resolvi escrever sobre essas nomeações de ministros para os tribunais de justiça e de contas. Sempre me encafifaram. Mas quando abro minha 1ª muleta, o Google, para me informar sobre o currículo do tal de Toffoli deparei-me com uma enxurrada de artigos e crônicas lascando o cidadão.
De Zé Múcio, como esperado, registraram suas lágrimas em gratidão por sua aprovação. Nada mais justo. Afinal é realmente comovente ser agraciado com uma nomeação ao TCU, para onde são enviados apenas os amigos, chegados e simpatizantes em fim de carreira.
Desanimei. À bem da verdade cheguei quase a ter pena do Toffoli. Um rapaz de 40 e pouquíssimos anos começa seu promissor final com críticas avassaladoras.
Afinal cadê o notável saber jurídico de quem foi bombado duas vezes em concursos para juiz? Chamaram até seu currículo de indigente, sem mestrado ou doutorado! Como se bastasse um juiz no Amapá o condenou a devolver uns milhares de reais aos cofres daquele estado.
Não consegui seguir em frente. Debitei meu “branco” à falta de vontade de continuar escrevendo sobre políticos e suas mazelas. Não dá mais.
No mesmo dia leio o Arnaldo Jabor dizendo-se em depressão, já de saco cheio com as mesmices canalhas do país. Mas nunca vi uma depressão descrita com tamanho brilhantismo, tão maravilhosamente substantivada, adjetivada e verbalizada!
Causou-me inveja. Comparada à dele a minha ficou bem mixuruca, sem lustro. Era só o que me faltava: uma depressão sem lustro!
De Zé Múcio, como esperado, registraram suas lágrimas em gratidão por sua aprovação. Nada mais justo. Afinal é realmente comovente ser agraciado com uma nomeação ao TCU, para onde são enviados apenas os amigos, chegados e simpatizantes em fim de carreira.
Desanimei. À bem da verdade cheguei quase a ter pena do Toffoli. Um rapaz de 40 e pouquíssimos anos começa seu promissor final com críticas avassaladoras.
Afinal cadê o notável saber jurídico de quem foi bombado duas vezes em concursos para juiz? Chamaram até seu currículo de indigente, sem mestrado ou doutorado! Como se bastasse um juiz no Amapá o condenou a devolver uns milhares de reais aos cofres daquele estado.
Não consegui seguir em frente. Debitei meu “branco” à falta de vontade de continuar escrevendo sobre políticos e suas mazelas. Não dá mais.
No mesmo dia leio o Arnaldo Jabor dizendo-se em depressão, já de saco cheio com as mesmices canalhas do país. Mas nunca vi uma depressão descrita com tamanho brilhantismo, tão maravilhosamente substantivada, adjetivada e verbalizada!
Causou-me inveja. Comparada à dele a minha ficou bem mixuruca, sem lustro. Era só o que me faltava: uma depressão sem lustro!
3 Comments:
A foto que ilustra o texto, com perdão da insinuação escatológica, mais parece o Toffoli atuando no STF... Lembra depressão, não fosse o matinho...
Imagino que você esteja insinuando que parece o Toffoli obrando, pois não?
Obra superfaturada...
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