O gato sumiu!
Arigatô, o gato do meu filho, é uma figura. Curioso, não deixa de olhar para tudo e para todos. Mas sua característica mais marcante é a esperteza e a vontade de brincar. Mal acostumado pelas benesses do dono sobe nos móveis e, para desespero da minha nora, arranha os sofás.
No novo apartamento o casal deu um freio de arrumação no bicho. Móveis novos, nova educação. Não é fácil. O gato dá bailes principalmente no dono. Pegá-lo é um belo desafio.
Pois bem, ontem entrei eu na dança. Vieram entregar uns móveis e no abre e fecha porta o gato sumiu. Procurei em todos os cantos do apartamento e nada. Desci, perguntei ao porteiro se tinha visto o gato e nada. Disse-me, querendo me consolar, que o bichano era assim mesmo, craque em se esconder.
Subi para o apartamento e dei nova e cuidadosa busca por todos os cantos do apartamento. Nada.
Veio o desespero, liguei para meu filho no trabalho. “Rô, o gato sumiu!” Caiu na gargalhada antevendo o baile que o Arigatô estava me dando.
Graças a Deus nessa hora chegou minha nora de viagem. “Carla, o gato sumiu!” Não deu tempo de dizer mais nada. Foi só ela dizer olá e o filho da mãe do gato aparece todo faceiro zombando da minha cara e soberano no pedaço.
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