Lula, Galvão e Calcinha Preta
Não consigo ouvir o Galvão Bueno transmitindo jogo, corrida ou qualquer coisa que seja. Diz um ditado hindu que só se deve falar quando o que se tem a dizer valha mais do que o silêncio.
Com o Galvão tiro o som. Prefiro a ação muda. Como eu devem existir muitos. Mas o Galvão continua firme na Globo.
Hoje me ocorreu que talvez a gente tenha se deixado levar por uma não reação da mesma forma que deixamos o Lula impávido em primeiro lugar nas pesquisas.
Não é que eles estejam blindados, nós é que estamos frouxos, permissivos, incapazes de, como grupo, dar um basta no acanalhamento geral.
Lula, Galvão Bueno e o conjunto de forró Calcinha Preta, por exemplo, são emblemáticos do momento que vivemos no Brasil. São frutos do mesmo caldo de cultura de corrupção e cafajestismo. O chamado esgarçamento do tecido social quando os valores fundamentais da sociedade vão pelo ralo abaixo.
Valores como retidão de caráter, competência, honestidade, ética, boa educação, até mesmo bom gosto, tato, sociabilidade descambam para a lassidão moral, para a omissão frente a desvarios políticos, para a escrotidão, a galhofa, o descaramento.
Galvão Bueno é um clássico exemplo de péssimo profissional. Incompetente é capaz de bostejar preciosos minutos de transmissão num festival de besteirol e desinformação temperado com seu ufanismo rastaquera e barato.
Como participante de uma equipe é um legítimo representante do cafajestismo dos novos ricos de uma nova era escrota arrotando arrogância em cima de seus companheiros de transmissão, contradizendo-os a toda hora durante a programação.
Qualquer pessoa com um pouco de cultura, bom gosto e informação detesta o Galvão Bueno. Mas nós em conjunto somos um fracasso e ele se mantém no cargo.
Com Lula é a mesma coisa. É um presidente sem presidência. É um personagem de si mesmo, alçado à chefia de um governo sem nunca em sua vida ter tido qualquer experiência que lhe qualificasse para o cargo.
Não estou falando de formação acadêmica, se bem que mal não lhe faria. Estou falando de sua prática, de suas experiências de vida. Nunca administrou nada e no governo não tem e nunca teve um plano. Vai levando no lero programas que já estavam implantados sem saber, sequer, cobrar resultados.
Mas fizemos questão de elegê-lo porque não temos mais discernimento para julgar o que quer que seja.
Cercou-se de uma camarilha que foi abandonando pelo caminho por não suportar seu peso, colocando em risco sua reeleição para mais quatro anos de turismo, churrascos, cachaçadas e roubalheiras. Hoje tem um ministério absolutamente desconhecido e irrelevante para qualquer ação de governo. E nós mantemos nossa preferência por ele na hora do voto. Mais uma vez nos revelamos ineptos para escolher.
Somos afinal um bando de pequenos espertos que aceitando a roubalheira e hipocrisia geral nos qualificamos a ser alguma coisa na vida sem precisar passar pelo crivo de uma avaliação mais rígida e idônea. Somos uns pobres coitados vitoriosos na derrota da moral.
Que dizer do conjunto Calcinha Preta ou Banda Calipso e assemelhados? Letras pornográficas, pobres, de quem escreve de quatro, implorando o aplauso de uma corja de analfabetos tietes de calçolas rebolativas no cio. Acolhemos essa canalhice musical em todas as rádios e programas de televisão.
Damos a programas musicais como Sr. Brasil, com Rolando Boldrin, zero de audiência. O mesmo para programas de entrevistas como Roda Viva, Roberto D’Ávila e outros da TV Cultura e TVs Universitárias.
Ficamos totalmente bestificados grudados em programas pseudojornalísticos de exploração da miséria alheia, em Faustões e Big Brothers intoleráveis e rebarbativos. Acompanhamos com interesse mórbido o espetáculo armado por juizes e advogados da parricida e seus asseclas. Aceitamos que a vida só valha um espetáculo, nada mais do que isto.
A religião se desvirtuou para formação de quadrilhas de bispos ladrões que impõem o dízimo aos já depauperados construindo fortunas multinacionais às gargalhadas em sua canalhice. Padres pedófilos e pederastas dão show de descaramento sob aplausos de beatas incrédulas e histéricas com cobertura ao vivo pela TV. Vide Padre Pinto que não é um nome, revelou-se uma preferência.
Vamos lá, ânimo, não está na hora de darmos ibope e voto a quem merece?
Com o Galvão tiro o som. Prefiro a ação muda. Como eu devem existir muitos. Mas o Galvão continua firme na Globo.
Hoje me ocorreu que talvez a gente tenha se deixado levar por uma não reação da mesma forma que deixamos o Lula impávido em primeiro lugar nas pesquisas.
Não é que eles estejam blindados, nós é que estamos frouxos, permissivos, incapazes de, como grupo, dar um basta no acanalhamento geral.
Lula, Galvão Bueno e o conjunto de forró Calcinha Preta, por exemplo, são emblemáticos do momento que vivemos no Brasil. São frutos do mesmo caldo de cultura de corrupção e cafajestismo. O chamado esgarçamento do tecido social quando os valores fundamentais da sociedade vão pelo ralo abaixo.
Valores como retidão de caráter, competência, honestidade, ética, boa educação, até mesmo bom gosto, tato, sociabilidade descambam para a lassidão moral, para a omissão frente a desvarios políticos, para a escrotidão, a galhofa, o descaramento.
Galvão Bueno é um clássico exemplo de péssimo profissional. Incompetente é capaz de bostejar preciosos minutos de transmissão num festival de besteirol e desinformação temperado com seu ufanismo rastaquera e barato.
Como participante de uma equipe é um legítimo representante do cafajestismo dos novos ricos de uma nova era escrota arrotando arrogância em cima de seus companheiros de transmissão, contradizendo-os a toda hora durante a programação.
Qualquer pessoa com um pouco de cultura, bom gosto e informação detesta o Galvão Bueno. Mas nós em conjunto somos um fracasso e ele se mantém no cargo.
Com Lula é a mesma coisa. É um presidente sem presidência. É um personagem de si mesmo, alçado à chefia de um governo sem nunca em sua vida ter tido qualquer experiência que lhe qualificasse para o cargo.
Não estou falando de formação acadêmica, se bem que mal não lhe faria. Estou falando de sua prática, de suas experiências de vida. Nunca administrou nada e no governo não tem e nunca teve um plano. Vai levando no lero programas que já estavam implantados sem saber, sequer, cobrar resultados.
Mas fizemos questão de elegê-lo porque não temos mais discernimento para julgar o que quer que seja.
Cercou-se de uma camarilha que foi abandonando pelo caminho por não suportar seu peso, colocando em risco sua reeleição para mais quatro anos de turismo, churrascos, cachaçadas e roubalheiras. Hoje tem um ministério absolutamente desconhecido e irrelevante para qualquer ação de governo. E nós mantemos nossa preferência por ele na hora do voto. Mais uma vez nos revelamos ineptos para escolher.
Somos afinal um bando de pequenos espertos que aceitando a roubalheira e hipocrisia geral nos qualificamos a ser alguma coisa na vida sem precisar passar pelo crivo de uma avaliação mais rígida e idônea. Somos uns pobres coitados vitoriosos na derrota da moral.
Que dizer do conjunto Calcinha Preta ou Banda Calipso e assemelhados? Letras pornográficas, pobres, de quem escreve de quatro, implorando o aplauso de uma corja de analfabetos tietes de calçolas rebolativas no cio. Acolhemos essa canalhice musical em todas as rádios e programas de televisão.
Damos a programas musicais como Sr. Brasil, com Rolando Boldrin, zero de audiência. O mesmo para programas de entrevistas como Roda Viva, Roberto D’Ávila e outros da TV Cultura e TVs Universitárias.
Ficamos totalmente bestificados grudados em programas pseudojornalísticos de exploração da miséria alheia, em Faustões e Big Brothers intoleráveis e rebarbativos. Acompanhamos com interesse mórbido o espetáculo armado por juizes e advogados da parricida e seus asseclas. Aceitamos que a vida só valha um espetáculo, nada mais do que isto.
A religião se desvirtuou para formação de quadrilhas de bispos ladrões que impõem o dízimo aos já depauperados construindo fortunas multinacionais às gargalhadas em sua canalhice. Padres pedófilos e pederastas dão show de descaramento sob aplausos de beatas incrédulas e histéricas com cobertura ao vivo pela TV. Vide Padre Pinto que não é um nome, revelou-se uma preferência.
Vamos lá, ânimo, não está na hora de darmos ibope e voto a quem merece?
7 Comments:
Alfredo,
Simplesmente maravilhoso.
Você é um exemplo da não corrupção.
Se você tivesse se corrompido, certamente hoje estaría milionário.
Haja vista seus ¨amigos¨ de prifissão.
beijo, Gina
Alfredo vi a indicação do seu artigo no blog da Santa. Muito bom! Tens razão em "eles não estão blindados",...
Um abraço, parabéns. Vou colocar o seu link em meu blog.
Só quero crer que isso não é um País, mas um a ficção de quinta.
Alfredo,
Cheguei aqui pelas mãos santa da Santa:)) Gostei do li. A cultura brasileira está definitivamente mais pobre.
ACM chama Lula de ladrão e cobra unidade entre PFL e PSDB
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BRASÍLIA (Reuters) - Na convenção do PFL que vai selar a aliança com o PSDB para a eleição de Geraldo Alckmin à Presidência, o senador Antonio Carlos Magalhães (BA) chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ladrão e pregou a unidade das legendas para garantir a vitória do tucano.
"Hoje o Palácio do Planalto tem que ser higienizado... Temos que mostrar o verdadeiro Lula. Não o Lula que paga publicidade para a imprensa e para televisão, mas o Lula ladrão", afirmou ACM em discurso nesta quarta-feira diante dos convencionais da legenda.
O senador mandou um recado para os pefelistas descontentes com a campanha de Alckmin.
"De hoje em diante, não pode haver divergências entre nossos grupos porque a vitória é mais importante do que nossos interesses pessoais e a vitória só se consegue com unidade", pregou o senador.
Oarabéns, seu artigo reflete muito da mediocridade em que nos atolamos. Mas sinto dizer, se nada de estraordinário acontecer, estamos fadados a mais 4 anos dos desatinos messiânicos.
Vi seu link no blog da Santa. Ótimo artigo. Nos visitamos mais ...
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