Cheiro de melancia
Dizem que quando há tubarão por perto, o mar cheira a melancia. Quando o cheiro é de merda, com certeza, há merda mesmo.
De repente todo mundo ficou contra as ações da polícia federal.
Desde que foi implantada a Operação Navalha, comecei a perceber pequenos sinais de nervosismo em pessoas, até então, olimpicamente serenas.
De repente todo mundo ficou contra as ações da polícia federal.
Desde que foi implantada a Operação Navalha, comecei a perceber pequenos sinais de nervosismo em pessoas, até então, olimpicamente serenas.
A começar pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que esquecido de sua posição de magistrado, acusou a PF de canalhice, por, supostamente, vazar informações onde aparece um homônimo seu recebendo mimos do acusado mor Zuleido Veras. Como se quizessem intimidá-lo.
Ao invés de esclarecer o fato preferiu atacar a polícia que cumpria mandados de juíza do Tribunal Superior de Justiça.
Foi acompanhado pelos oportunistas de sempre.
A cara de bunda do Renan Calheiros, zanzando como zumbi pelos corredores do senado, acabou de ser justificada por matéria de hoje da revista Veja acusando-o de receber pagamentos de lobista da construtora Mendes Junior. O Chinaglia não sabe o que faz para se fingir de morto assim como a maioria dos deputados e senadores.
Sarney não se fez de rogado em sacrificar, agilmente, seu indicado ministro. Safou-se, ao menos, por enquanto.
Esta operação cutucou a onça que ao invés de atacar, acuou-se.
Mas o que há de diferente, afinal, nesta operação?
A diferença, a grande diferença, é que desta vez o Lula está soberano. Seus amigos, amigos in pectore, não estão envolvidos.
É uma oportunidade única que ele não perderá, por nada neste mundo, de livrar-se dos chantagistas aliados assando-os em fogo brando e se mostrar ao povo com o título que lhe falta, de paladino da moral!
Respirem fundo porque há cheiro de merda no ar, muita merda!
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