Decoro?
Falemos de decoro, decência, dignidade, honradez, pundonor.
Confesso que ando meio perdido nos últimos tempos. Não sei mais sequer definir o que é decoro, muito menos pundonor, mas achei o termo a cara dos nossos políticos.
Se você, cidadão, entrar na câmara municipal de uma cidadezinha qualquer do fim do mundo e começar a rebolar e dar saltinhos numa alegria incontida, mesmo que sem nenhum motivo, certamente vão lhe retirar do local.
Na hipótese mais civilizada, vão abrir um processo por desacato à autoridade. Na hipótese mais provável vão lhe retirar do recinto debaixo de porrada e estamos conversados.
Na câmara dos deputados, em Brasília, rebole à vontade. Lá, isto não é falta de decoro.
Se você, cidadão, numa discussão de trabalho mais acalorada dirigir-se ao seu par com trejeitos e dizendo “calma, boneca!” , “calma, menina!”, mesmo que seu contendor seja uma mulher, vão certamente excluí-lo da reunião por comportamento incompatível para a situação.
Se é que existe compatibilidade deste comportamento em qualquer situação que não a de deboche total entre amigos em desfile das Virgens de Olinda no maravilhoso carnaval de Pernambuco!
No senado do Brasil, este comportamento entre senadores, não é falta de decoro!
Imagine você, cidadão, pedir ao seu amigo, diretor de uma das principais fornecedoras de serviços da empresa em que você trabalha, que lhe faça o favor de pagar um por fora para uma ex-amante sua. Você será despedido por corrupção. Todos sabem que não existe almoço grátis.
No senado do Brasil, isto não é falta de decoro.
Imagine você, cidadão, apresentando notas frias em seu emprego para receber reembolso de despesas que você não teve. É demissão por justa causa no ato!
No congresso nacional não é, sequer, falta de decoro!
Imagine se você, cidadão, vender uma rês para uma empresa fantasma dizendo que é sua e ser de sua mãe, seu irmão, ou mesmo ser uma rês que simplesmente não existe. A receita federal manda você para o xilindró por falsidade ideológica e sonegação fiscal.
No senado não é falta de decoro, muito menos crime!
O que tem tudo isso a ver com a foto desse personagem que ilustra este meu dito?
Tudo.
Este fulano não teve um voto sequer e é senador da república, suplente, se não me engano, do Hélio Costa, ministro das comunicações.
O fato de existirem suplentes que não são eleitos e simplesmente compram a suplência financiando a campanha do senador titular, para mim, já é falta de decoro.
Para eles, não!
E vou dizer uma coisa, estou com o saco cheio e vou radicalizar. Para mim um senador com essa cara já configura falta de decoro!
E das graves!
Confesso que ando meio perdido nos últimos tempos. Não sei mais sequer definir o que é decoro, muito menos pundonor, mas achei o termo a cara dos nossos políticos.
Se você, cidadão, entrar na câmara municipal de uma cidadezinha qualquer do fim do mundo e começar a rebolar e dar saltinhos numa alegria incontida, mesmo que sem nenhum motivo, certamente vão lhe retirar do local.
Na hipótese mais civilizada, vão abrir um processo por desacato à autoridade. Na hipótese mais provável vão lhe retirar do recinto debaixo de porrada e estamos conversados.
Na câmara dos deputados, em Brasília, rebole à vontade. Lá, isto não é falta de decoro.
Se você, cidadão, numa discussão de trabalho mais acalorada dirigir-se ao seu par com trejeitos e dizendo “calma, boneca!” , “calma, menina!”, mesmo que seu contendor seja uma mulher, vão certamente excluí-lo da reunião por comportamento incompatível para a situação.
Se é que existe compatibilidade deste comportamento em qualquer situação que não a de deboche total entre amigos em desfile das Virgens de Olinda no maravilhoso carnaval de Pernambuco!
No senado do Brasil, este comportamento entre senadores, não é falta de decoro!
Imagine você, cidadão, pedir ao seu amigo, diretor de uma das principais fornecedoras de serviços da empresa em que você trabalha, que lhe faça o favor de pagar um por fora para uma ex-amante sua. Você será despedido por corrupção. Todos sabem que não existe almoço grátis.
No senado do Brasil, isto não é falta de decoro.
Imagine você, cidadão, apresentando notas frias em seu emprego para receber reembolso de despesas que você não teve. É demissão por justa causa no ato!
No congresso nacional não é, sequer, falta de decoro!
Imagine se você, cidadão, vender uma rês para uma empresa fantasma dizendo que é sua e ser de sua mãe, seu irmão, ou mesmo ser uma rês que simplesmente não existe. A receita federal manda você para o xilindró por falsidade ideológica e sonegação fiscal.
No senado não é falta de decoro, muito menos crime!
O que tem tudo isso a ver com a foto desse personagem que ilustra este meu dito?
Tudo.
Este fulano não teve um voto sequer e é senador da república, suplente, se não me engano, do Hélio Costa, ministro das comunicações.
O fato de existirem suplentes que não são eleitos e simplesmente compram a suplência financiando a campanha do senador titular, para mim, já é falta de decoro.
Para eles, não!
E vou dizer uma coisa, estou com o saco cheio e vou radicalizar. Para mim um senador com essa cara já configura falta de decoro!
E das graves!
2 Comments:
Esse cara, além de falta de decoro sofre de falta de banho. Se fechado o Congresso Nacional ninguém sentirá a menor falta ..... só os coitadinhos dos senadores e deputados. Por que ninguém sentiria falta? O governo só governa por Medida Provisória além do que fechar o Congresso Nacional diminuiria a necessidade de caixa dois do PT. Para o povo o Congresso Nacional não faz a menor diferença. O problema seriam os senadores e deputados que perderiam os ganhos monstruosos, além do que roubam diretamente e do que recebem do caixa dois do PT, também dinheiro roubado !!!!!
Alfredo querido,
Digitando mal ainda devido a cirurgia, mas hoje amanheci animada... Menos dor dor pela primeira vez. Saudades! Quero agradecer as visitas carinhosas que recebo lá no blog. Bjs
Postar um comentário
<< Home