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Local: Varanda em Pernambuco

sábado, outubro 04, 2008

Meu vereador

Resolvi votar no Nonato cabeleireiro para vereador da gloriosa cidade de Jaboatão dos Guararapes.

Estava em dúvida entre vários. Acontece que encontro o Nonato diariamente. Seu salão é ao lado do Piedade Chopp que freqüento com prazerosa regularidade.

É um jovem senhor de Ouricuri no sertão pernambucano que desde sempre foi cabeleireiro.

Foi para Guarulhos em São Paulo, rapazola ainda, para aprender a profissão. Por que Guarulhos não me perguntem, não sei.

Voltando à Jaboatão foi trabalhar com seu tio, também cabeleireiro. Depois comprou o salão onde trabalha até hoje.

Relutei em considerar a possibilidade de votar nele. Penso que se deve buscar a melhor opção sempre ou a menos pior.

Acontece que nem a menos pior existe em Jaboatão. Os vereadores daqui são lastimáveis e, se não forem, são hostilizados pelos lastimáveis, o que dificulta seus trabalhos.

Aliás, os parlamentos federais, estaduais e municipais cada dia mais têm menos significância. Não vale a pena queimar pestanas em busca de um candidato que, se eleito, vai aderir ao executivo. Nonato é da coligação do meu candidato a prefeito, André Campos. Eleito, não precisará aderir, já está lá.

Como sou um cara observador reparei na boa educação do Nonato e, principalmente, na de seus três filhos. Mais que educados são atenciosos, cordiais, e carinhosos com os pais. Não há melhor currículo.

Nonato não sabe, mas foi aí que ganhou meu voto. Se no mundo atual, em Jaboatão, Nonato, de origem humilde, consegue ter uma família unida, educada e respeitosa, certamente será um vereador acima da média.

Tomara que se eleja!

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Gostaria de reportar-me não a este post mas ao anterior, em que você, meu jovem, fala do Dia do Idoso. Permaneci por alguns instantes inteiramente arrazada: como não tive esta brilhante idéia da vingança que é buscar na rua o reconhecimento e/ou atenção que não temos em casa? Parabéns. Registre em cartório, assuma a criação de uma silenciosa e não-fatal vingança, dessas que se come no prato quente do coração, onde não precisamos depositar amarguras mas o brilho do novo, do divertido, da inconsequênca brejeira que nós, velhos-moços, temos todo o direito de praticar. Que tal um chopinho ao entardercer, para trocarmos idéias, ditos e reditos, saudades e cavações para o futuro que ainda nos espera? :)

10:58 AM  

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