É, mas não é. Entendeu?
Ontem me ligou um amigo assinante do Diário de Pernambuco perguntando como eu podia ler um jornal que mente desde o nome de seu verdadeiro fundador. Referia-se aos “Meusditos” de anteontem que escrevi sob o título de “O João dançou”.
Jornal, dizia ele, vende informação e eventualmente opinião, mas sua matéria prima é informação. Como confiar num jornal que diz que seu fundador em tal data foi fulano quando na verdade foi sicrano?
Tentei explicar, sem nenhuma convicção, confesso, que a propriedade do jornal foi adquirida pelo F. Pessoa de Queiroz há muito tempo e que por tradição o “slogan” que o F. Pessoa de Queiroz criou incorporou-se à história do jornal.
Indignou-se! “Como se incorporou à história? História não se cria baseada em conveniências. História registra fatos. Se o tal de João fundou o jornal em 1919 não foi o F. Pessoa e ponto. Foi o João!”
Não tive como contra-argumentar. Realmente é esquisito, para dizer o mínimo, que o JC ostentasse por anos em sua primeira página, parte integrante de seu cabeçalho, uma informação que não é verdadeira.
Deve haver uma explicação. Infelizmente na resposta à minha pergunta ao jornal optaram por responder laconicamente, quase com má vontade, que sim João é o fundador.
Não disse a ele, mas mandei a pergunta para a editora Maria Luiza Borges e para a seção cartas. Respondeu-me a secção cartas, sem subscritor.
Disse-lhe: considere que pelo menos já tiraram o slogan da primeira página e passaram para um pequeno registro no expediente.
Respondeu-me: “Meu velho não vem com senões. A informação ou é correta ou não é. É pá pum!
E desligou.
Jornal, dizia ele, vende informação e eventualmente opinião, mas sua matéria prima é informação. Como confiar num jornal que diz que seu fundador em tal data foi fulano quando na verdade foi sicrano?
Tentei explicar, sem nenhuma convicção, confesso, que a propriedade do jornal foi adquirida pelo F. Pessoa de Queiroz há muito tempo e que por tradição o “slogan” que o F. Pessoa de Queiroz criou incorporou-se à história do jornal.
Indignou-se! “Como se incorporou à história? História não se cria baseada em conveniências. História registra fatos. Se o tal de João fundou o jornal em 1919 não foi o F. Pessoa e ponto. Foi o João!”
Não tive como contra-argumentar. Realmente é esquisito, para dizer o mínimo, que o JC ostentasse por anos em sua primeira página, parte integrante de seu cabeçalho, uma informação que não é verdadeira.
Deve haver uma explicação. Infelizmente na resposta à minha pergunta ao jornal optaram por responder laconicamente, quase com má vontade, que sim João é o fundador.
Não disse a ele, mas mandei a pergunta para a editora Maria Luiza Borges e para a seção cartas. Respondeu-me a secção cartas, sem subscritor.
Disse-lhe: considere que pelo menos já tiraram o slogan da primeira página e passaram para um pequeno registro no expediente.
Respondeu-me: “Meu velho não vem com senões. A informação ou é correta ou não é. É pá pum!
E desligou.
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