Os filhos de Esteno
As górgonas eram três figuras mitológicas da Grécia Antiga. Consideradas monstros, estas mulheres tinham na cabeça, no lugar de cabelos, serpentes.
A mais conhecida era a Medusa, mas também existiam outras duas górgonas: Euríale e Esteno.
Esteno, como suas irmãs, é apavorante possui as mesmas características, no entanto não é mortal como Medusa. Talvez por isso seja mais perigosa.
Representa a perversão social no sentido de distorção, de insolência, de desobediência à lei estabelecida, a ausência da culpa, o bizarro, enfim, tudo aquilo que será denunciado como pecado ou crime.
Parece que os escândalos diários de nossos políticos não lhes bastam, se multiplicam como as serpentes nas cabeças das górgonas. A máfia do senado vem sendo mostrada a conta gotas seguramente pelos diretores destituídos por bandalheiras.
Mas Pernambuco superou-se. Como legítimos filhos de Esteno, os deputados estaduais aprovaram uma lei criando um Fundo de Previdência para parlamentares e funcionários comissionados. Até aí já é uma matéria controversa, pois com duas legislaturas os deputados já têm direito a uma pensão.
O detalhe é que a lei criou uma previdência retroativa ao ano de 2001. Os parlamentares e comissionados já partem com oito anos de previdência pagos integralmente com o dinheiro público! Um escárnio.
O presidente da Assembléia, chefe do bando e líder do corporativismo, um tal de Uchoa, afirmou que se não houver esta previdência quando o parlamentar não é reeleito cai na miséria. Não lhe ocorre que a deputação não é um emprego é uma representação conferida pelos eleitores para uma legislatura de quatro anos. Os não reeleitos não mereceram uma nova representação.
Que voltem para seus antigos afazeres ou, como qualquer cidadão, que vão à luta em busca de emprego. Se incapazes que façam biscate, bicos tornem-se meliantes ou, em último caso, que vão para as putas que os pariram!
Voltando a mitologia grega: “O que os filhos de Esteno não sabem, é que trazem dentro de si a monstruosidade da mãe perversa. E esta monstruosidade os destruirá, mais cedo ou mais tarde. Seja colocando-os ao alcance da lei, ou desenvolvendo doenças degenerativas, que mais tarde consumirá os recursos espoliados da sociedade.”
Metade do agouro já estaria de bom tamanho!
A mais conhecida era a Medusa, mas também existiam outras duas górgonas: Euríale e Esteno.
Esteno, como suas irmãs, é apavorante possui as mesmas características, no entanto não é mortal como Medusa. Talvez por isso seja mais perigosa.
Representa a perversão social no sentido de distorção, de insolência, de desobediência à lei estabelecida, a ausência da culpa, o bizarro, enfim, tudo aquilo que será denunciado como pecado ou crime.
Parece que os escândalos diários de nossos políticos não lhes bastam, se multiplicam como as serpentes nas cabeças das górgonas. A máfia do senado vem sendo mostrada a conta gotas seguramente pelos diretores destituídos por bandalheiras.
Mas Pernambuco superou-se. Como legítimos filhos de Esteno, os deputados estaduais aprovaram uma lei criando um Fundo de Previdência para parlamentares e funcionários comissionados. Até aí já é uma matéria controversa, pois com duas legislaturas os deputados já têm direito a uma pensão.
O detalhe é que a lei criou uma previdência retroativa ao ano de 2001. Os parlamentares e comissionados já partem com oito anos de previdência pagos integralmente com o dinheiro público! Um escárnio.
O presidente da Assembléia, chefe do bando e líder do corporativismo, um tal de Uchoa, afirmou que se não houver esta previdência quando o parlamentar não é reeleito cai na miséria. Não lhe ocorre que a deputação não é um emprego é uma representação conferida pelos eleitores para uma legislatura de quatro anos. Os não reeleitos não mereceram uma nova representação.
Que voltem para seus antigos afazeres ou, como qualquer cidadão, que vão à luta em busca de emprego. Se incapazes que façam biscate, bicos tornem-se meliantes ou, em último caso, que vão para as putas que os pariram!
Voltando a mitologia grega: “O que os filhos de Esteno não sabem, é que trazem dentro de si a monstruosidade da mãe perversa. E esta monstruosidade os destruirá, mais cedo ou mais tarde. Seja colocando-os ao alcance da lei, ou desenvolvendo doenças degenerativas, que mais tarde consumirá os recursos espoliados da sociedade.”
Metade do agouro já estaria de bom tamanho!
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