Vai dar merda!
A notícia foi publicada no Jornal do Commercio, de Pernambuco, de ontem: “Nigéria faz parceria com Jaboatão”.
Pela matéria, soube que Jaboatão dos Guararapes tem um Secretário de Desenvolvimento Econômico chamado João Correia de Araújo.
Para mim, uma novidade.
O tal João Correia, durante visita da ministra do Comércio Exterior da Nigéria, Ucha Ujulu Okeke, anunciou um investimento de US$ 100 milhões de uma indústria de confecções catarinense especializada na fabricação de jeans e uniformes profissionais.
Tamanho investimento foi viabilizado porque a ministra Ucha Ujulu garantiu a importação de 500 mil peças por mês, a US$ 14 a unidade, para revender a países como Gana e Niger; um faturamento de US$ 7 milhões por mês.
Para instalação da tal indústria, o município destinará uma área de 200 hectares, em comodato, ainda sem prazo determinado e em fase de desapropriação. A expectativa do secretário é que o investimento seja indutor de um pólo de confecções no município.
As conversações, segundo o secretário João, começaram há 90 dias.
Afirma Okeke que após dois ou no máximo três anos importando as peças, esperam atrair a fábrica para se instalar na Nigéria para seu consumo interno e exportação para outros países da África.
No final de fevereiro João Correia se reunirá com executivos do grupo, ainda não divulgado, para definir a contrapartida da prefeitura de Jaboatão quanto a obras de infra-estrutura e concessão de benefícios fiscais além, claro, de cessão do terreno.
Diz o jornal que o anúncio surpreendeu o setor têxtil do estado não só pelo volume do investimento quanto pelo valor das peças de US$ 14 a unidade, o dobro do praticado por produtores como Índia, China e Paquistão.
Se você conhece Jaboatão deve estar pensando que eu estou com brincadeira. É muito Ujulu para pouco João. Se você, realmente, conhece Jaboatão sabe que esse papo vai dar merda.
Vamos resumir a operação: há 90 dias João Correia de tal, dito secretário de desenvolvimento econômico de Jaboatão dos Guararapes, negocia com uma ainda inominada empresa catarinense, a instalação no município de uma fábrica de jeans e uniformes profissionais.
A empreitada tornou-se viável pela garantia de importação de 500 mil peças/mês dada pela Ministra do Comércio Exterior da Nigéria, Ucha Ujulu Okeke, em visita à Pernambuco.
No final de fevereiro o secretário e executivos da empresa catarinense reúnem-se para definir benefícios fiscais, doação de terreno e obras de infra-estrutura para atender ao empreendimento.
Tudo isso para, em no máximo três anos, a ministra Okeke convencer a empresa a se instalar na própria Nigéria levando a produção para lá.
Em Jaboatão não temos uma “Secretaria do Vai Dar Merda” do tipo proposto por Chico Buarque para o ministério federal, cuja função é a eterna vigilância analisando propostas do governo na tentativa de evitar grandes bobagens.
Por um motivo trivial. Tal secretaria inviabilizaria, em Jaboatão, até um simples aperto de mão.
Pela matéria, soube que Jaboatão dos Guararapes tem um Secretário de Desenvolvimento Econômico chamado João Correia de Araújo.
Para mim, uma novidade.
O tal João Correia, durante visita da ministra do Comércio Exterior da Nigéria, Ucha Ujulu Okeke, anunciou um investimento de US$ 100 milhões de uma indústria de confecções catarinense especializada na fabricação de jeans e uniformes profissionais.
Tamanho investimento foi viabilizado porque a ministra Ucha Ujulu garantiu a importação de 500 mil peças por mês, a US$ 14 a unidade, para revender a países como Gana e Niger; um faturamento de US$ 7 milhões por mês.
Para instalação da tal indústria, o município destinará uma área de 200 hectares, em comodato, ainda sem prazo determinado e em fase de desapropriação. A expectativa do secretário é que o investimento seja indutor de um pólo de confecções no município.
As conversações, segundo o secretário João, começaram há 90 dias.
Afirma Okeke que após dois ou no máximo três anos importando as peças, esperam atrair a fábrica para se instalar na Nigéria para seu consumo interno e exportação para outros países da África.
No final de fevereiro João Correia se reunirá com executivos do grupo, ainda não divulgado, para definir a contrapartida da prefeitura de Jaboatão quanto a obras de infra-estrutura e concessão de benefícios fiscais além, claro, de cessão do terreno.
Diz o jornal que o anúncio surpreendeu o setor têxtil do estado não só pelo volume do investimento quanto pelo valor das peças de US$ 14 a unidade, o dobro do praticado por produtores como Índia, China e Paquistão.
Se você conhece Jaboatão deve estar pensando que eu estou com brincadeira. É muito Ujulu para pouco João. Se você, realmente, conhece Jaboatão sabe que esse papo vai dar merda.
Vamos resumir a operação: há 90 dias João Correia de tal, dito secretário de desenvolvimento econômico de Jaboatão dos Guararapes, negocia com uma ainda inominada empresa catarinense, a instalação no município de uma fábrica de jeans e uniformes profissionais.
A empreitada tornou-se viável pela garantia de importação de 500 mil peças/mês dada pela Ministra do Comércio Exterior da Nigéria, Ucha Ujulu Okeke, em visita à Pernambuco.
No final de fevereiro o secretário e executivos da empresa catarinense reúnem-se para definir benefícios fiscais, doação de terreno e obras de infra-estrutura para atender ao empreendimento.
Tudo isso para, em no máximo três anos, a ministra Okeke convencer a empresa a se instalar na própria Nigéria levando a produção para lá.
Em Jaboatão não temos uma “Secretaria do Vai Dar Merda” do tipo proposto por Chico Buarque para o ministério federal, cuja função é a eterna vigilância analisando propostas do governo na tentativa de evitar grandes bobagens.
Por um motivo trivial. Tal secretaria inviabilizaria, em Jaboatão, até um simples aperto de mão.
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