Fuxico
Dizem as oposições, e grande parte da mídia, que Lula jogará o peso de sua popularidade nas próximas eleições municipais para, com retumbante vitória de aliados, ratificar a aprovação de seu governo e colocar em pauta todo e qualquer projeto que desejar, principalmente, o de mudança da constituição para possibilitar seu terceiro mandato.
Sou mais inclinado a concordar com a posição do milionário consultor e influente blogueiro, Zé Dirceu, que Lula não perderá a chance de sair do poder no topo da popularidade. Mais tarde, quem sabe...
Acontece que para outubro de 2010 ainda faltam dois anos e meio. Em calendário eleitoral é uma eternidade. Fossem hoje as eleições as opiniões seriam mais confiáveis. Não podemos nos esquecer da possibilidade de um cenário econômico não tão cor de rosa no futuro mediato, com recessão nos EUA e preços das commodities mais voláteis.
Não podemos, também, esquecer alguns personagens no entorno de Lula como o Mantega e sua turma no IPEA, os neo lulistas Belluzzo e Delfim, costumeiros perdedores de planos milagrosos e a companheirada do PT. Existe o risco de, até 2010, termos tempos bicudos.
Não que a popularidade do Lula corra grande perigo nos grandes números. Os bolsistas-família continuarão apoiando o paizão. Mas a classe média, a banca, empresários, a mídia, setores que contam na hora da pressão podem nublar o atual céu de brigadeiro.
Se este for o caso tenho convicção de que o Lula tem um plano B magistral. Sem condição de se reeleger ou eleger com sua popularidade um poste, como disse certa vez ACM, não apoiará usados e velhos caciques da política, seus contemporâneos. Seu ego não permite. Muito menos um aloprado qualquer do PT.
Velhos caciques, realmente com poder, não existem mais. O último dos moicanos é ele próprio. Os seus companheiros de PT são, salvo pouquíssimas exceções, absolutamente incompetentes ou corruptos, ou ambos. Ele sabe disso. Abrem-se, portanto, oportunidades para a nova geração.
Não é coincidência Aécio Neves procurar aliança com o PT em Minas para eleger um candidato comum, do PSB, para a prefeitura de Belo Horizonte.
Também não são acaso os afagos e as verbas federais aos governadores Eduardo Campos, de Pernambuco, e Sérgio Cabral, do Rio.
Menos acaso, ainda, é ficar acenando com a candidatura extemporânea da rude e sem currículo, Dilma Roussef. Não passa de um boi de piranha.
Lula precisa tempo para ajeitar as coisas, determinar suas condições, resolver seu futuro e de seus amigos, precisa enfim do que fez a vida inteira, tempo para negociar.
Saído da presidência não quer aporrinhação com investigações, CPI, TCU. Quer sossego e, se possível, poder.
É hora e vez de derrotar qualquer pretensão paulista, encarnada no Serra. Chega de paulistas, diz ele, mesmo sendo ele mesmo paulista de coração. Mas no jogo do poder vale tudo. Voltará a ser nordestino.
No tempo certo contará com três peças decisivas no tabuleiro eleitoral. Dará o xeque mate com uma dupla imbatível: Aécio, presidente, Eduardo, vice com apoio de Sérgio Cabral.
É empurrar bêbado ladeira abaixo, tirar picolé de criancinha, é sopa no mel, e até breve!
Sou mais inclinado a concordar com a posição do milionário consultor e influente blogueiro, Zé Dirceu, que Lula não perderá a chance de sair do poder no topo da popularidade. Mais tarde, quem sabe...
Acontece que para outubro de 2010 ainda faltam dois anos e meio. Em calendário eleitoral é uma eternidade. Fossem hoje as eleições as opiniões seriam mais confiáveis. Não podemos nos esquecer da possibilidade de um cenário econômico não tão cor de rosa no futuro mediato, com recessão nos EUA e preços das commodities mais voláteis.
Não podemos, também, esquecer alguns personagens no entorno de Lula como o Mantega e sua turma no IPEA, os neo lulistas Belluzzo e Delfim, costumeiros perdedores de planos milagrosos e a companheirada do PT. Existe o risco de, até 2010, termos tempos bicudos.
Não que a popularidade do Lula corra grande perigo nos grandes números. Os bolsistas-família continuarão apoiando o paizão. Mas a classe média, a banca, empresários, a mídia, setores que contam na hora da pressão podem nublar o atual céu de brigadeiro.
Se este for o caso tenho convicção de que o Lula tem um plano B magistral. Sem condição de se reeleger ou eleger com sua popularidade um poste, como disse certa vez ACM, não apoiará usados e velhos caciques da política, seus contemporâneos. Seu ego não permite. Muito menos um aloprado qualquer do PT.
Velhos caciques, realmente com poder, não existem mais. O último dos moicanos é ele próprio. Os seus companheiros de PT são, salvo pouquíssimas exceções, absolutamente incompetentes ou corruptos, ou ambos. Ele sabe disso. Abrem-se, portanto, oportunidades para a nova geração.
Não é coincidência Aécio Neves procurar aliança com o PT em Minas para eleger um candidato comum, do PSB, para a prefeitura de Belo Horizonte.
Também não são acaso os afagos e as verbas federais aos governadores Eduardo Campos, de Pernambuco, e Sérgio Cabral, do Rio.
Menos acaso, ainda, é ficar acenando com a candidatura extemporânea da rude e sem currículo, Dilma Roussef. Não passa de um boi de piranha.
Lula precisa tempo para ajeitar as coisas, determinar suas condições, resolver seu futuro e de seus amigos, precisa enfim do que fez a vida inteira, tempo para negociar.
Saído da presidência não quer aporrinhação com investigações, CPI, TCU. Quer sossego e, se possível, poder.
É hora e vez de derrotar qualquer pretensão paulista, encarnada no Serra. Chega de paulistas, diz ele, mesmo sendo ele mesmo paulista de coração. Mas no jogo do poder vale tudo. Voltará a ser nordestino.
No tempo certo contará com três peças decisivas no tabuleiro eleitoral. Dará o xeque mate com uma dupla imbatível: Aécio, presidente, Eduardo, vice com apoio de Sérgio Cabral.
É empurrar bêbado ladeira abaixo, tirar picolé de criancinha, é sopa no mel, e até breve!
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