Perigo! Burocrata ocioso!
Só há uma coisa pior do que um burocrata: um burocrata ocioso. Tá certo, na maioria dos casos a afirmação é uma redundância, mas vamos livrar a cara dos 0,01% que são exceção.
Como não têm nada para fazer e precisam mostrar serviço é aí que mora o perigo. Começam a criar regras, normas, parágrafos, alíneas e o cacete a quatro para aporrinhar o cidadão, que por ironia do destino paga o seu salário.
Quanto mais alto seu cargo na hierarquia do funcionalismo, pior. Numa penada de fim de tarde, doido para tomar um chope mas tendo que voltar para casa para a festa da sogra, torna-se uma verdadeira bomba engatilhada, prestes a explodir no colo de empresários e empreendedores em geral. Sim porque sua frustração em não agregar valor nenhum a coisa alguma torna os que fazem e contam seus alvos prediletos. E tome normas.
Vou dar um exemplo recentíssimo. O Mantega, que quer a todo custo ser ministro da fazenda, teve a incrível idéia de proibir prazos longos em financiamentos de automóveis, geladeiras e que tais. Tomou um pé no saco do Lula, que é tudo menos imbecil, e teve de abortar a idéia.
Para não ficar muito chato, teve a arrogância de chamar banqueiros para uma reunião onde daria “orientações” para diminuir o prazo dos financiamentos concedidos pelos bancos. Imagino a gargalhada geral dos convocados ao deixar o ministério após a reunião. Devem ter rolado de rir e deixado o Mantega piscando mais do que cu na reta.
Pior, quando os abençoados resolvem tutelar o mundo, o que é muitíssimo comum. Do alto de suas sapiências resolvem criar regras para proteger o “cidadão, coitado, esse incapaz”. Só dá merda.
O bom burocrata, por definição, não foi treinado para pensar. Carimba aqui, rubrica ali, confere acolá, memorandos de montão, e assim vai levando sua triste sina. De repente resolve ler uma pesquisa sobre acidentes de trânsito nas estradas. Prá quê!
Com sua miopia funcional, sua primeira reação é “o que vamos proibir?” Baixa-lhe a criatividade dos bloqueados inatos e resolve proibir a venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes à beira de estradas. Beleza de idéia, comemora! Já que tantos acidentes são devidos a motoristas alcoolizados nas estradas nada mais óbvio, para ele, do que proibir a venda de bebidas nos restaurantes às margens de estradas federais.
Dia seguinte tiozinho, religiosíssimo, mas não por isso menos apreciador de uma caninha, resolve ir rezar em Aparecida do Norte. Como de costume pega um ônibus e lá vai ele contente rezar um terço para a padroeira.
Já devidamente rezado, enquanto espera pela partida do ônibus de volta, vai ao seu boteco de sempre tomar uma, depois de entornar um dedinho pro santo. Surpresa! “Camarada, os caras lá de Brasília proibiu nóis de vender bebida aqui, beira de estrada federal”, parecia o Lula se explicando.
Tiozinho endoidou, “puta que os pariu, que eu tenho a ver com isso? Vim de ônibus, pôrra, quem não pode beber é o motorista, caralho! Indignou-se! De que adiantou? Nada e ainda por cima, pelos impropérios, ficou mau com a santa.
Veja você a grande cagada que um burocrata pode causar. Várias estradas federais cruzam cidades e os bares e restaurantes em sua beira estão em zona urbana. Os donos dos negócios dependem da venda de bebida, atividade, aliás, mais do que lícita. E o cidadão se quiser entornar todas até cair de quatro que entorne que ninguém tem nada a ver com isso. Não pode é dirigir alcoolizado o que cabe ao poder público fiscalizar e autuar quando for o caso.
O que definitivamente não pode é o estado querer transferir o problema para o empresário que vive de vender comida e bebida e não como polícia rodoviária ou fiscal.
Já que estou no assunto vou atacar outra idéia que os burocratas adoraram: proibir fumar em bares e restaurantes. Não tem o menor cabimento. Não adianta vir com aquele argumento babaca que no mundo todo estão fazendo isso. Pois o mundo todo está errado. Não, não estou me achando o sabe tudo, não. Me dêem a chance de explicar.
Sou visceralmente contra o estado tutor, o estado que quer resolver por mim ou por quem quer que seja. Eu resolvo por mim. Se quiser fumar, fumo e priu.
Que não se possa fumar em locais públicos fechados vá lá, mas com uma ressalva. Lugares públicos de serviços públicos aos quais o cidadão não tem outra opção como elevadores, transportes em geral, repartições públicas, muito bem. Até mesmo shopping centers, desde que tenham fumódromos para garantir o direito, também, dos que fumam.
Agora querer proibir o fumo em bares e restaurantes, aí já é demais. O empresário tem o direito de escolher o público que quer atender. Se quiser atender fumantes que se lhe obrigue colocar um aviso dizendo que “neste estabelecimento é permitido fumar”. Quem quiser que entre. Se eu, não fumante, me incomodo com a fumaça do cigarro e com seus malefícios, ao ler o aviso, não entro, procuro outro lugar onde, por opção do proprietário, é proibido fumar. Ninguém é obrigado a ir a um bar ou restaurante. A lógica vale também para os funcionários.
Tudo muito simples e garantindo aos cidadãos o direito inalienável de decidirem por suas vidas, por seus hábitos e opções.
Se eu fosse um burocrata, para resolver esse problema, iria sugerir que se criassem tantas e tão complicadas regras e leis que aos burocratas não sobrasse tempo para a ociosidade. Como não sou e abomino a idéia de alguém me ditando regras, proponho o contrário. Simplifiquem-se as leis de tal maneira que o número de burocratas tenda a zero.
Viveremos melhor!
Como não têm nada para fazer e precisam mostrar serviço é aí que mora o perigo. Começam a criar regras, normas, parágrafos, alíneas e o cacete a quatro para aporrinhar o cidadão, que por ironia do destino paga o seu salário.
Quanto mais alto seu cargo na hierarquia do funcionalismo, pior. Numa penada de fim de tarde, doido para tomar um chope mas tendo que voltar para casa para a festa da sogra, torna-se uma verdadeira bomba engatilhada, prestes a explodir no colo de empresários e empreendedores em geral. Sim porque sua frustração em não agregar valor nenhum a coisa alguma torna os que fazem e contam seus alvos prediletos. E tome normas.
Vou dar um exemplo recentíssimo. O Mantega, que quer a todo custo ser ministro da fazenda, teve a incrível idéia de proibir prazos longos em financiamentos de automóveis, geladeiras e que tais. Tomou um pé no saco do Lula, que é tudo menos imbecil, e teve de abortar a idéia.
Para não ficar muito chato, teve a arrogância de chamar banqueiros para uma reunião onde daria “orientações” para diminuir o prazo dos financiamentos concedidos pelos bancos. Imagino a gargalhada geral dos convocados ao deixar o ministério após a reunião. Devem ter rolado de rir e deixado o Mantega piscando mais do que cu na reta.
Pior, quando os abençoados resolvem tutelar o mundo, o que é muitíssimo comum. Do alto de suas sapiências resolvem criar regras para proteger o “cidadão, coitado, esse incapaz”. Só dá merda.
O bom burocrata, por definição, não foi treinado para pensar. Carimba aqui, rubrica ali, confere acolá, memorandos de montão, e assim vai levando sua triste sina. De repente resolve ler uma pesquisa sobre acidentes de trânsito nas estradas. Prá quê!
Com sua miopia funcional, sua primeira reação é “o que vamos proibir?” Baixa-lhe a criatividade dos bloqueados inatos e resolve proibir a venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes à beira de estradas. Beleza de idéia, comemora! Já que tantos acidentes são devidos a motoristas alcoolizados nas estradas nada mais óbvio, para ele, do que proibir a venda de bebidas nos restaurantes às margens de estradas federais.
Dia seguinte tiozinho, religiosíssimo, mas não por isso menos apreciador de uma caninha, resolve ir rezar em Aparecida do Norte. Como de costume pega um ônibus e lá vai ele contente rezar um terço para a padroeira.
Já devidamente rezado, enquanto espera pela partida do ônibus de volta, vai ao seu boteco de sempre tomar uma, depois de entornar um dedinho pro santo. Surpresa! “Camarada, os caras lá de Brasília proibiu nóis de vender bebida aqui, beira de estrada federal”, parecia o Lula se explicando.
Tiozinho endoidou, “puta que os pariu, que eu tenho a ver com isso? Vim de ônibus, pôrra, quem não pode beber é o motorista, caralho! Indignou-se! De que adiantou? Nada e ainda por cima, pelos impropérios, ficou mau com a santa.
Veja você a grande cagada que um burocrata pode causar. Várias estradas federais cruzam cidades e os bares e restaurantes em sua beira estão em zona urbana. Os donos dos negócios dependem da venda de bebida, atividade, aliás, mais do que lícita. E o cidadão se quiser entornar todas até cair de quatro que entorne que ninguém tem nada a ver com isso. Não pode é dirigir alcoolizado o que cabe ao poder público fiscalizar e autuar quando for o caso.
O que definitivamente não pode é o estado querer transferir o problema para o empresário que vive de vender comida e bebida e não como polícia rodoviária ou fiscal.
Já que estou no assunto vou atacar outra idéia que os burocratas adoraram: proibir fumar em bares e restaurantes. Não tem o menor cabimento. Não adianta vir com aquele argumento babaca que no mundo todo estão fazendo isso. Pois o mundo todo está errado. Não, não estou me achando o sabe tudo, não. Me dêem a chance de explicar.
Sou visceralmente contra o estado tutor, o estado que quer resolver por mim ou por quem quer que seja. Eu resolvo por mim. Se quiser fumar, fumo e priu.
Que não se possa fumar em locais públicos fechados vá lá, mas com uma ressalva. Lugares públicos de serviços públicos aos quais o cidadão não tem outra opção como elevadores, transportes em geral, repartições públicas, muito bem. Até mesmo shopping centers, desde que tenham fumódromos para garantir o direito, também, dos que fumam.
Agora querer proibir o fumo em bares e restaurantes, aí já é demais. O empresário tem o direito de escolher o público que quer atender. Se quiser atender fumantes que se lhe obrigue colocar um aviso dizendo que “neste estabelecimento é permitido fumar”. Quem quiser que entre. Se eu, não fumante, me incomodo com a fumaça do cigarro e com seus malefícios, ao ler o aviso, não entro, procuro outro lugar onde, por opção do proprietário, é proibido fumar. Ninguém é obrigado a ir a um bar ou restaurante. A lógica vale também para os funcionários.
Tudo muito simples e garantindo aos cidadãos o direito inalienável de decidirem por suas vidas, por seus hábitos e opções.
Se eu fosse um burocrata, para resolver esse problema, iria sugerir que se criassem tantas e tão complicadas regras e leis que aos burocratas não sobrasse tempo para a ociosidade. Como não sou e abomino a idéia de alguém me ditando regras, proponho o contrário. Simplifiquem-se as leis de tal maneira que o número de burocratas tenda a zero.
Viveremos melhor!
1 Comments:
Pois mais um exemplo gritante é o rodízio de carros em São Paulo. Não sou a favor do trânsito. Me irrito como poucos ao pegar um congestionamento e demorar 2 horas de casa ao trabalho, sabendo que no domingo faço o mesmo percurso em 25 minutos. Diferente do Mantega e do Maluf, não acho o trânsito bom por ser sinal de progresso. Mas há 12 anos em São Paulo chegou-se à conclusão que o trânsito estava caótico e no limite do suportável. Como medida de emergência criuo-se o rodízio municipal de veículos, que proíbe o uso do seu carro particular por 1 dia na semana. Pois bem, 12 ANOS DEPOIS, o trânsito está ainda mais caótico, recordes de congestionamento diários, pouquíssimo se fez pelo transporte público, quase nada de Metro foi construído e qual a idéia genial dos burocratas: AUMENTAR a RESTRIÇÃO DO RODÍZIO!!!
Se continuar assim, em poucos anos só poderei usar o carro aos finais de semana, o que não seria de todo mal, desde que contasse com algum meio de transporte público decente para me locomover.
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