Casa da mãe Joana, 300
A TV Globo Nordeste tem um quadro em seu jornal do meio dia, o NETV, chamado “Vida Real”. O apresentador vai aos bairros com problemas e os apresenta ao vivo, normalmente levando e entrevistando responsáveis do poder público pelos problemas e cobrando soluções.
É extremamente interessante e muito relevante no serviço que presta às comunidades.
Ontem apresentou um bairro popular em Jaboatão dos Guararapes onde o correio não chega. Por vários problemas. Vias de difícil acesso, crescimento desordenado e casas sem numeração, entre outros.
Os entrevistados, um da prefeitura e outro dos Correios ficaram naquele jogo de empurra, mas garantiram que no máximo em um ano o problema será resolvido. Um ano!
Não pense você que este é um problema de bairros periféricos e populares.
Moro na principal avenida do bairro de Piedade, o mais nobre de Jaboatão. Meu vizinho de frente, do outro lado da rua, tem uma numeração como se estivesse a mil metros de onde estou. A numeração é posta pelo morador e não tem nenhuma relação com nada. Se eu gosto do número 2500, por exemplo, coloco-o no meu imóvel e tchau.
Anos atrás tentei sensibilizar um vereador que conhecia para resolver o problema. Nem sequer me respondeu.
Ainda tem um agravante nesta avenida. Como os prédios na quadra do mar, em sua maioria são beira mar, alguns colocam sua numeração como se o imóvel fosse à Avenida Beira Mar. Trata-se de uma avenida virtual, que não existe, nunca existiu e, com o avanço do mar, jamais existirá.
Mas como acham chique morar na avenida beira mar colocam um número imaginário e, pior, o exibem na portaria da avenida principal, a única que existe.
Quando alguém quer lhe entregar uma encomenda não adianta você indicar o logradouro e a numeração. Pedem logo o nome do prédio e uma referência, senão não te encontram.
Por isso resolvi morar na Av. Casa da mãe Joana, 300. Quando me perguntam onde é isso respondo na Bernardo em frente à agência dos Correios. Não tem erro!
É extremamente interessante e muito relevante no serviço que presta às comunidades.
Ontem apresentou um bairro popular em Jaboatão dos Guararapes onde o correio não chega. Por vários problemas. Vias de difícil acesso, crescimento desordenado e casas sem numeração, entre outros.
Os entrevistados, um da prefeitura e outro dos Correios ficaram naquele jogo de empurra, mas garantiram que no máximo em um ano o problema será resolvido. Um ano!
Não pense você que este é um problema de bairros periféricos e populares.
Moro na principal avenida do bairro de Piedade, o mais nobre de Jaboatão. Meu vizinho de frente, do outro lado da rua, tem uma numeração como se estivesse a mil metros de onde estou. A numeração é posta pelo morador e não tem nenhuma relação com nada. Se eu gosto do número 2500, por exemplo, coloco-o no meu imóvel e tchau.
Anos atrás tentei sensibilizar um vereador que conhecia para resolver o problema. Nem sequer me respondeu.
Ainda tem um agravante nesta avenida. Como os prédios na quadra do mar, em sua maioria são beira mar, alguns colocam sua numeração como se o imóvel fosse à Avenida Beira Mar. Trata-se de uma avenida virtual, que não existe, nunca existiu e, com o avanço do mar, jamais existirá.
Mas como acham chique morar na avenida beira mar colocam um número imaginário e, pior, o exibem na portaria da avenida principal, a única que existe.
Quando alguém quer lhe entregar uma encomenda não adianta você indicar o logradouro e a numeração. Pedem logo o nome do prédio e uma referência, senão não te encontram.
Por isso resolvi morar na Av. Casa da mãe Joana, 300. Quando me perguntam onde é isso respondo na Bernardo em frente à agência dos Correios. Não tem erro!
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home