É chuva para lavar a alma!

Chove em São Paulo.

Como chove em São Paulo!

Chove pra cacete em São Paulo!

Semana passada fui almoçar na casa de minha mãe no aprazível bairro de Cidade Jardim. Terminado o almoço ficamos conversando na sala que dá para um grande jardim com uma bela piscina. Quando dei conta, a tarde virou noite. Nuvens escuras e ventos fortes anunciaram a tempestade iminente. Em poucos minutos a visão para o jardim sumiu atrás da chuvarada.

Sair de casa, impossível. Esperei bem uma meia hora a chuva passar e arrisquei pegar o carro e partir. Dei de encontro com o trânsito todo parado logo na primeira rua. Voltei . Repeti a tentativa mais três vezes. Na terceira, já puto dentro das calças, resolvi arriscar um caminho que pegava uns 800 metros de marginal Pinheiros.

Grande cagada!

Para percorrer estes 800 metros levei mais de uma hora. Xinguei, gritei, fiz promessa de nunca mais voltar para São Paulo, só faltou descer do carro e sair gritando como um alucinado contando que uma ambulância me levasse, em camisa de força, para casa.

O choque foi tão grande que somente quatro dias depois entrei novamente num carro. Para ir comprar cerveja, que vale o sacrifício!

Em compensação três dias depois fui ao médico fazer uns exames meio invocados e deu tudo limpo. O alívio foi tão grande que resolvi suspender um pouco meu recesso para dar notícias.

Como é boa a chuva em São Paulo!