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Local: Varanda em Pernambuco

terça-feira, agosto 28, 2007

Ippon!

Levei um ippon das minhas calças! Calma, eu explico.

Desde que comecei a nadar, após minha caminhada matinal, tenho me sentido menos enferrujado, mais ágil.

Outro dia chegando em casa, ao me despir, não me bastou tirar as calças, dei um salto para tirá-las no ar. Mais que depressa se aproveitaram de um pequeno descuido, engancharam meu pé e deram-me um belíssimo ippon. Tão perfeito que caí redondo como se judoca fosse.

Fiquei por uns segundos deitado, quieto, tentando sentir a dor de uma cabeça quebrada, de um omoplata ou mesmo de um fêmur, o preferido dos provectos metidos a ginastas. Nada. Tudo em perfeita ordem.

Contando o caso para meu filho mais novo, médico, combinamos que eu deveria tomar mais cuidado com minha pretensa aptidão esportiva.

Tenho dois filhos inteligentíssimos e com apurado senso de humor. Para tripudiar disse-me, o rebento, que eu deveria entrar em casa já de quatro e que escalasse a cama onde me sentaria e, finalmente, tiraria as calças.

Rimos um bocado mas, desde então, embora ele não saiba, entro em casa rastejando, eliminando qualquer possibilidade de tombo, apesar do risco de aspirar poeira pelo caminho.

terça-feira, agosto 21, 2007

Irmãos, oremos!

Não agüento mais minuto de silêncio e camisetas estampadas com a palavra PAZ ou com fotos de vítimas fatais de causas as mais diversas.

Prefiro os que aprendem a fazer sua parte. A votar, por exemplo. A dar nome aos bois, não ficando no protesto difuso e na amargura e tristeza auto piedosas.
Que chutem paredes, se desesperem, uivem, até rezem, mas tomem uma atitude prática que auxilie na solução do caso e da mágoa.

Processem os que acharem que devam ser processados, cobrem dos políticos que ajudou a eleger. A passividade da exibição da dor é pior que a dor. É um conforto comodista, um alívio estéril. No fundo é jogar a solução totalmente para os outros e dela não participar.

Vou dar um exemplo atualíssimo: a tragédia com o avião da TAM.

O minuto de silêncio dos parentes das vítimas, em Congonhas, foi interrompido pelos alto falantes do aeroporto chamando os passageiros da Gol para o embarque. A vida continua! Ou tomamos atitudes que chacoalhem os culpados ou nosso pesar é esquecido e ficamos para trás.

De que adiantam minutos de silêncio pelo Brasil afora se os diretores da Anac são blindados? Quem os nomeou? Que eu saiba foram indicações políticas, principalmente da ministra Dilma Roussef, e aprovadas pelo Senado! Que não se dá ao trabalho sequer de analisar os currículos dos indicados e avaliar se são competentes para a função.

Acostumados a se curvarem ao executivo, são uns aproveitadores das benesses e do dinheiro público e homologadores de decisões dos governantes. Sabem, no entanto, chantagear o executivo para conseguir favores, cargos quando não dinheiro vivo.

Agora ficam de sonsos acusando os anaquianos de ineptos! Mais ineptos são eles que não querem nada com o batente, dedicando-se exclusivamente a futricas, incapazes de exercerem suas mais elementares prerrogativas parlamentares.

Mais eficaz do que rezar é acioná-los, nomeados, nomeadores e homologadores, na justiça, um a um em processos individuais e coletivos por formação de bando ou quadrilha. Não há de faltar advogados que abracem a causa.

Não vamos deixar que até mesmo os advogados fiquem com baboseiras como o “Cansei” no melhor estilo rodriguiano de “advogados de passeata”!

Outro exemplo. O mesmo gênio que teve a brilhante idéia do “Cansei”, em entrevista ao jornal “Valor”, afirmou que “o Brasil não é um Piauí, que pode desaparecer que ninguém liga”!

O governador do estado envia uma carta ao jornal convidando o porra louca a conhecer o Piauí, terra de gente trabalhadora, rica em belezas naturais e em pleno desenvolvimento econômico.

Não cabe suposta elegância de resposta no caso.

O governador tinha é que meter um processo no indivíduo por preconceito e pedir sua cabeça para a Philips que recentemente o contratou para a presidência da multinacional no Brasil.

No mínimo pedir seu afastamento para tratamento médico já que, imagina-se, até esta destrambelhada, era um executivo capaz que agora endoidou.

Por isso, irmãos, oremos, mas com um porrete nas mãos!

domingo, agosto 19, 2007

Piauí, sim senhor!

Maria dos Humildes, esse é seu nome, mora com sua família na comunidade quilombola do Baixão, na zona rural do município de Betânia do Piauí a 405 km de Teresina, limite com Pernambuco.

A história de Maria é uma das narradas num suplemento especial do Diário de Pernambuco sobre os efeitos do aquecimento global no semi-árido nordestino. Com uma área de 193 mil km² e uma população de quase 2 milhões de pessoas, a maioria de pobres e miseráveis, é o Brasil mais vulnerável ao fenômeno.

É um suplemento jornalístico primoroso com texto de Sílvia Lessa e fotos magistrais de Teresa Maia.

Mas o que me chamou, mesmo, a atenção foi o olhar de Maria. Nele vemos um pouco de tudo, resistência, determinação, orgulho, desconfiança. Tudo, menos derrota.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Nepotismo? Não, estágio sucessório!

Os políticos, não fosse o preço do ingresso, apresentam divertidos espetáculos.

Aqui em Pernambuco, agora, discutem o fim do nepotismo em todos os poderes estaduais e municipais. Quando digo nos poderes quero dizer que discutem um esperando o que o outro vai decidir.

Quando a situação corre o risco de ter de ser resolvida, resolvem esperar o que seus pares federais resolverão. Simples assim.

Não é para menos. Eles próprios criam os tais cargos de confiança de livre provimento justamente para isso mesmo, nomear asseclas e parentes. Sem concurso público, sem qualquer avaliação séria da necessidade do cargo e muito menos da competência do nomeado.

Sabe-se lá porque, vez por outra, um, mais demagogo que a média, resolve revelar-se e coloca o assunto em discussão. É claro que nenhum deles quer discutir o nepotismo, mas lançada a questão, a imprensa começa a cobrar posições.

Os “raposas velhas”, mais ladinos, como sabem que mesmo aprovada lei que proíba a contratação de parentes, dificilmente evitarão a contratação cruzada, reagem com fingido equilíbrio do “sim, precisamos analisar o caso com cuidado”.

Os ingênuos, ou melhor dizendo, os neófitos, são categóricos em afirmar que “sim, precisamos analisar o caso com cuidado”.

Sempre que vejo uma foto do presidente da Assembléia Legislativa de Pernambuco, o deputado Guilherme Uchoa, lembro-me do Mino Carta.

Diz o Mino que devemos dar crédito às aparências, se o fulano parece picareta, provavelmente ele é picareta! Não é o caso do distinto deputado.

Sua aparência é de um lutador de boxe aposentado, não lembra nada um legislador, principalmente quando emite suas opiniões. Nesta questão do nepotismo disse o seguinte:

“Tem a norma ética e a regra técnica. Se algum deputado achar que é imoralidade manter um parente no gabinete que o demita. Não entendo assim. Vejo sucessão de carreira em família de atores, de empresários, de advogados, das mais variadas profissões. Por que só os políticos não podem?”

Pasmem, mas o nobre deputado não é um ex-boxeador, é um ex-juiz! Ainda bem que aposentado e ainda mal que presidente da Assembléia.

Como pode um ex-magistrado confundir tão primariamente o público com o privado?

Se quiser que seu filho siga sua carreira, mande-o estudar, pelo jeito sem maiores exigências curriculares, para ser bacharel, e contrate-o para sua banca. Depois, se político quiser ser, que se candidate e seja eleito!

O dinheiro público paga cargos públicos que todo cidadão tem o direito de disputar em concurso público. O eleitor não elege apaniguados e os cargos públicos não são para estágios de herdeiros.

Baseado na tal regra técnica, arremata: “manterei meu filho no gabinete até que uma lei o proíba”.

Vou analisar com mais cuidado a aparência do ilustre deputado.

PS: Minha deputada estadual é Terezinha Nunes. Não por coincidência as nomeações para seus cargos de confiança foram feitos por seleção pública. Não foi sorte que tive na escolha. Foi simplesmente exercer meu dever, como eleitor, de analisar os candidatos e escolher bem.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Sirva-se, mas baixe a cabeça.

Renan Calheiros nunca freqüentou minha curiosidade. Não tenho idéia de qual seu currículo a não ser o de um dos puxa-sacos da turma do Collor.

Sem nada que o destacasse, diga-se a seu favor.

De repente surge essa figura como presidente do senado. Nada de grande relevância. Afinal este cargo é, desde 1985, reservado a senadores de estados pouco representativos à exceção de Nelson Carneiro, RJ, de 1989 a 1991, e Antonio Carlos Magalhães, BA, de 1997 a 2001.

Apesar de, em tese, ser o terceiro cargo mais importante da República, na verdade, como o legislativo não legisla e vive a reboque de medidas provisórias do executivo, dedica-se, com algum poder, somente aos movimentos intestinos das políticas provinciais e das barganhas federais.

Assim, o cargo talha o encarregado. Vértebras flexíveis para curvar-se sem dor, esôfago largo e estômago complacente para engolir batráquios de bom tamanho. Na atual conjuntura é, portanto, um cargo de pouca importância. Nele, este Renan tem se saído muito bem.

Revelou-se um primário nas ações, no discurso, na ética e no comportamento parlamentar. Acuado, imagina-se num imenso Alagoas, sendo incapaz de um discurso que não revele sua tibieza, seu despreparo e sua índole de chantagista de paróquia.

Tivesse se retirado, célere, ao acender dos holofotes e permanecesse quieto em seu canto, não notaríamos sua falta de articulação com as idéias e os fatos, sua incapacidade discursiva e sua total falta de dimensionamento de cargo e atitudes.

Navegador de águas calmas, acostumado ao exercício da prepotência, impunidade e puxa-saquismo em sua terra natal, está sendo incapaz de perceber o ridículo e o constrangimento geral que está causando.

No primeiro aperto mostrou-se por inteiro, pequeno, versado unicamente no compadrio, nas mamatas e negociatas. Um gerente menor de verbas e favores corporativistas. E só.

Com as exceções de sempre, horroriza o silêncio da maioria de seus pares como nos indicando, que todos eles, de cabeça baixa, se servem no mesmo cocho.

sábado, agosto 11, 2007

O marquepeuta

A excelência do fotógrafo é evidente.

Bruno Giovannetti há 37 anos fotografa São Paulo, sem disfarces, revelando a criatividade e a capacidade de adaptação de sua população, como descrito em matéria de Humberto Saccomandi no jornal “Valor” deste fim de semana.

Está expondo seu trabalho no MAC Ibirapuera juntamente com o artista plástico Gregório Gruber.

Encafifou-me imaginar uma extensão da foto, não da mensagem, mas do autor da mensagem.

Porque diabos um fulano se propõe a ouvir problemas por tão pouco? Convenhamos que requer competência. Você é, literalmente, “todo ouvidos”. Não pode se estressar com o problema do infeliz na sua frente, afinal “o seu problema é nosso”!

Por R$ 1,99 a hora, talvez possa se tratar de um psicólogo ou psiquiatra de robusta formação acadêmica em processo de pesquisa heterodoxa avaliando o comportamento de pessoas simples que a ele se entregam e desandam a contar suas agruras!

Normalmente não é este o ambiente para uma psiconsulta. Precisa haver toda uma atmosfera, um clima, instalações acolhedoras, por vezes luxuosas, que já indicam ao perturbado paciente que ali a conta é salgada. Isso já conforta, convence que o atendimento é de um profissional de alto coturno.

É quase uma mania do brasileiro, se é caro é bom!

Devemos levantar, também, a hipótese de que talvez o nosso personagem seja um iniciante no ofício, esteja ainda na fase de criar mercado, apostando na propaganda boca a boca e cobrando preço promocional.

Num consultório de tal precariedade, obviamente, não poderá receitar drogas de quatro a cinco reais o comprimido. Afinal, um só comprimido, pagaria duas horas de consulta.

Deve ter receitas alternativas mais condizentes com o bolso dos fregueses, como ervas, matinhos, velas, infusões variadas e, nos casos de maior gravidade, doses cavalares da boa e velha cachaça.

Ocorreu-me, também, que o nosso marquepeuta, misto de marqueteiro com terapeuta, além de lançar o R$ 1,99 na terapia ainda faz uma beleza de venda casada.

Como se nota na foto, ao lado do irresistível chamamento, tem uma placa de “Aluga”.

Sabe como é, fulaninho foi expulso de casa pela patroa, não tem onde posar, está vagando sem rumo, perdidão, precisa de conselhos e, se possível, um teto.

Juntou a fome com a vontade de comer. O cliente expõe seus problemas, por módica merreca, e aluga uma casinha por outras poucas.

Pode ser que não resolva seu problema de cabeça, mas o do bolso, com toda certeza resolve!

quinta-feira, agosto 09, 2007

Só dá artista!

Meu encanador me aconselhou a usar um creme de peixe que é ótimo para prevenir o câncer de pele.

Minha faxineira recomendou que eu lavasse meu carro pelo menos uma vez por ano com baba de urubu. Garante que a pintura ficará nova por anos a fim! E nem carro ela tem!

O Ministro da Defesa da República Federativa do Brasil afirmou que as companhias aéreas devem aumentar o espaço entre as poltronas nos aviões!

Mas onde estamos?

Outro dia brinquei que o Brasil estava ficando o país do crioulo doido, personagem do Stanislaw Ponte Preta.

Não bastasse o Lula, o Renan que não falam coisa com coisa agora vem o Jobim , Ministro da Defesa, reclamar de seu desconforto, da inadequação das poltronas dos aviões em aconchegar seu 1,90 m.

O cara nem assumiu o ministério e já quer incorporar o Procon, a Delegacia do Consumidor, Associações de Consumidores e outros quejandos.

Eu mesmo tenho 1,87 m, meus filhos mais um pouco, para nós seria ótimo se as aéreas zelassem mais pelo nosso conforto. Mas peraí! Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

O camarada é Ministro da Defesa, pôrra, vai cuidar da segurança nos aeroportos, do contrabando nas fronteiras, da guerra civil do tráfico nas metrópoles.

Os personagens brasileiros estão, definitivamente, perdendo o senso do ridículo. Estão navegando fundo na maionese!

Não há saco que agüente!

terça-feira, agosto 07, 2007

É a glória!

Lavei a alma! Finalmente temos o maior bandido preso que este país já viu!

Chega de trombadinhas, chega de Severinos mordiscando 10 paus do arrendatário do restaurante da Câmara. Chega de Renans com suas vaquinhas pagando pensão de 13 mil.

Onde estamos, cadê o orgulho nacional minha gente?

Hoje, prenderam numa mansão cinematográfica em Aldeia da Serra, condomínio de luxo em São Paulo, um traficante dono de uma fortuna calculada de U$ 1,8 bilhão! É bandido de encher o peito de orgulho e gritar vivas ao primeiro mundo do crime!

Chega de mixaria, de deputados que fraudam nota fiscal de gasolina para embolsar umas merrecas, que pobreza! Isso machuca, deixa a gente no maior baixo astral! Mesmo para ser picareta tem que ter categoria!

Aquele fulano dos Correios que foi vídeo-gravado embolsando R$ 3 mil, pode ser mais brega? Pelo amor de Deus, tenham compostura! Para ser filmado recebendo propina tem que ser de transferência bancária para Cayman de no mínimo uns quinhentinhos. Mas não. Os caras se deixam filmar por R$ 3mil. É dose!

Esse, apelidado de Chupeta ou Lollipop, esse não. É bandido de U$ 1,8 bilhão! Mais ou menos como prender metade do Joseph Safra! Só em uma operação policial em janeiro passado, foram descobertos US$ 81 milhões em dinheiro vivo em uma de suas propriedades!

É de orgulhar qualquer brasileiro!

Mas nada é perfeito. O bandidão não é brasileiro, é colombiano. Eu já desconfiava. Era muito pó pro nosso caminhãozinho!

segunda-feira, agosto 06, 2007

Vingança!

Call center é um aglomerado de pessoas dispostas em baias com um teclado e um monitor de vídeo na frente, e um kit fone / microfone colado na cabeça. Passam o dia ouvindo reclamações de consumidores insatisfeitos com o serviço de seus clientes e exigindo providências.

São treinadas para serem imperturbáveis, sonsas e cara dura. Em represália, para função tão estressante, parece que têm o direito de serem extremamente mal educadas.

A começar pelo tratamento. Não existe mais o tratamento respeitoso de senhor ou senhora. Vão direto no primeiro nome como se íntimos fossem. Não consigo imaginar quem foi o gênio do telemarketing que resolveu que essa é a melhor e mais adequada forma de atendimento.

No meu caso, já provecto, do tempo em que éramos educados, este mau hábito cai como uma bomba! Na segunda resposta já perco o entusiasmo para um diálogo civilizado e partimos, eu e meu atendente, para um duelo verbal digno de uma discussão em mercado árabe.

Reconheço que sou meio intratável para assuntos de consumo. Não gosto de comprar, não gosto de vendedor que fica à espreita para assim que você baixa a guarda lhe abordar com aquele sorriso cínico, falso, debochado que não resiste ao primeiro “não” peremptório!

Quero sossego para curtir todas as minhas intermináveis dúvidas quanto ao modelo, preço, condições de pagamento, oportunidade, necessidade, custo benefício, clima, temperatura ambiente, fases da lua, enfim, todas essas dúvidas que ocorrem às pessoas normais.

Ao telefone sou ainda pior.

Não podendo contar com minha natural expressão de poucos amigos, que afasta o mais insistente dos oponentes, fico desguarnecido, desamparado frente a pessoas tão bem treinadas para nos levar à loucura.

É uma covardia. Os caras são mestres no ofício de não ouvirem o que você diz, de não darem a menor bola para sua ansiedade, em não lhe atenderem do jeito que você imagina que deva ser atendido.

Exaspero-me e sempre perco o primeiro round. Desligo vermelho de raiva. Tomo um golinho d’água, respiro fundo, me concentro e ligo novamente. Dessa vez com a calma dos anjos, cordato, simpático, afável, irreconhecível, enfim.

Concordo com tudo que o inimigo propõe mas respondo que não quero. Ele começa a ficar desesperado. Posso sentir sua respiração de ódio como a dizer “esse imbecil vai abrir mão de todas as vantagens que estou oferecendo, com um sorriso nos lábios? Ah, mas não vai mesmo!”

Vou!

Para vocês terem uma idéia da minha vingança, sexta feira passada, para cancelar meu contrato de celular com a Oi cheguei a abrir uma cervejinha durante o embate, para ficar discutindo o tempo que fosse necessário até o inimigo capitular!

Valeu a pena! Esgotada, a atendente sucumbiu, “tá certo, senhor, farei como o senhor quiser.”

Nessa noite dormi com um sorriso nos lábios!

sábado, agosto 04, 2007

Tá faltando caixa dois!


Assisti, quinta feira, ao programa do PT na TV. É acachapante a decadência dos companheiros.

Todos, exceto o tucano Meirelles, olhavam para um ponto no além, falando com o nada. Parecia que não havia teleprompter, que liam as mensagens em cartolinas que algum infeliz segurava ao lado da câmera.

Ou eram todos vesgos, como nosso talentoso Bush, ou o PT está sentindo falta de um bom, competente e corrupto marqueteiro.

Saindo da moita, hic!

Joesley Batista é um dos donos da JPS.

Sua fala mansa e sotaque goiano escondem seu estilo pragmático e objetivo.

Em 2006, enquanto a JBS se preparava para abrir seu capital e comprar a Swift americana por U$ 1,5 bilhão e se tornar a maior empresa de carne bovina do mundo, Joesley encontrou tempo de arrumar a casa na Flora, empresa de higiene e limpeza do grupo, que passava por seus piores momentos.

Criada em 1996 como divisão da JBS para aproveitar o sebo, subproduto da carne, faturou no ano passado R$ 500 milhões, 12% da receita do grupo. Com histórico de crescimento de 20% ao ano, não cresceu em 2006.

Joesley não se lastimou, aprendeu: “O ano passado foi o maior ensinamento de má gestão que já tivemos”, sentenciou.

Numa penada demitiu todo o primeiro escalão da companhia: “Era gente ruim de serviço. Como não achei o culpado, mandei todos embora.”

Contratou nova equipe da qual exige resultado. “Eles trabalham mais e conversam menos. Eu precisava de menos filosofia e mais serviço.”

Quando li esta matéria no jornal “Valor” imediatamente me lembrei do nosso presidente. Ele não aprende. Quando levou uma vaia no Maracanã, viu forças ocultas conspirando contra seu governo, como Jânio Quadros!

Sem nenhum preparo para dirigir o país vai levando no lero e sem serviço. Na maior cara dura que este país já viu, disse que desconhecia problemas no gerenciamento de tráfego aéreo no Brasil. Levou 4 anos e 10 meses e quase 400 mortes para sair da moita e descobrir que havia, sim, problemas.

Vou falar com toda convicção: além de, comprovadamente, inepto e incapaz para a função, o Lula está louco. Asneiras não brotam sem causa. Se não é loucura deve ser demência alcoólica!

Fôssemos eleitores mais capacitados teríamos buscado gente boa de serviço, que falasse menos e trabalhasse mais.