Meusditos

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Local: Varanda em Pernambuco

terça-feira, maio 26, 2009

Novos amigos em São Paulo.

Arigatô, o gato.

Pepe, Paco e Omo os schnauzers.


Aí estão meus mais novos amigos na paulicéia.

domingo, maio 24, 2009

O fundo do poço

Afinal de contas onde é este tal de fundo do poço? Vez por outra ouço pessoas dizendo que "chegamos ao fundo do poço". Será?

Todo dia acompanhando as notícias vemos pessoas na mais absoluta miséria, totalmente desassistidas pelos poderes públicos, esbulhadas em seus direitos mais fundamentais e nunca ouvi delas que "estão no fundo do poço".

Tá certo que tem aquele maldito problema de educação e, pior, aquele conformismo da fé de que Deus provê e a vida vai melhorar. Não vai, mas eles não se acham no fundo do poço.

Por algum tempo pensei que o fundo do poço fosse em Brasília. Não, não é. Escândalos atrás de escândalos e nunca chegam ao fundo do poço. Sempre pode piorar. Em Brasília o poço simplesmente não tem fundo.

E os funcionários públicos, aqueles que lhe atendem com o pior dos humores, você já ouviu dizerem que estão no fundo do poço? No máximo, quando sua repertição foi assaltada, as goteiras não deixam ninguém trabalhar, eles dizem que "chegamos ao fundo do poço", uma forma de dizer que "vocês estão no fundo do poço". Não eles que recebem seu salário todo mês e estão se lixando para o serviço.

Por falar nisso você já viu deputado no fundo do poço? Nunca verá. Pode aparecer um opositor querendo midia gritando que "chegamos ao fundo do poço" querendo na verdade dizer que a bandalheira vai continuar e vocês eleitores que se danem.

Como um caso puxa o outro, vocês já viram bandidos no fundo do poço? O "mano" é preso, estrepado e vai em cana com sorriso nos lábios. O poço para eles é como em Brasília, é o meio ambiente natural. No poço eles roubam, sequestram, chantageiam, matam sem limite de tempo ou espaço.

Penso que para perceber o fundo do poço é preciso algum preparo, alguma formação, cultura, discernimento. Não é para qualquer um. Precisa ter olhos de ver. De ver os políticos metendo a mão no seu dinheiro, viajando às suas custas, tomando seu vinho e gargalhando na sua cara.

É preciso ver os milhões de reais gastos com os cartões corporativos dos poderes públicos , principalmente, as dezenas de milhões com os cartões da presidência.

É preciso ver o aparelhamento do estado e das estatais com companheiros do PT, PMDB e bandos coligados ávidos por meterem a mão nos cofres e nas licitações fraudadas. É preciso ter ojeriza aos políticos sarneys, renans, temers, jucás, inocêncios e severinos.

É preciso sensibilidade para se emocionar e se indignar com o sofrimento do próximo nas intermináveis filas dos serviços públicos, das escolas, postos de saúde e hospitais. É preciso ver que a mão que dá a bolsa família é a mesma que toma dos desvalidos com a maior carga tributária do mundo em impostos indiretos.

É preciso, também, ser honesto e jamais ter tirado vantagem de alguém. Trabalhar duro, ser íntegro, pagar seus impostos e jamais ter se aproveitado de trambiques que se lhe apresentaram.

É preciso, enfim, a valores atuais, ser um total e completo babaca!

terça-feira, maio 19, 2009

Porque não?


Vou propor aos políticos uma lei de responsabilidade social. Parece piada já que este deveria ser o objetivo de suas ações, o social. A escola com professores, o posto de saúde com médicos, aparelhos e remédios e, principalmente, esgotamento sanitário para todas as residências, água tratada e luz.

Na cidade do Recife, por exemplo, somente 34% da população têm esgoto. Escolas caindo aos pedaços, aulas suspensas por que as salas de aula com qualquer chuva inundam, hospitais sem as menores condições de atender pacientes.

Seria uma lei simples que até mesmo qualquer vereador ou deputado entenderia com facilidade.

Enquanto 100% da população não contar com esses serviços básicos fica proibido qualquer outro investimento em pontes, praças, monumentos e quejandos. Aumento de verba de custeio nem pensar. Nada de aumentar quadro de funcionários ou aumentar salários e mordomias. Exceção para área de saúde e educação, mesmo assim para funções fins e não de apoio ou consultoria.

Não me parece uma questão difícil de entender. Ou o cidadão é tratado com dignidade ou o governo fica travado, sem poder gastar um tostão.

Começaria na inscrição do candidato a prefeito, por exemplo. O TRE somente aceitaria a candidatura do político que apresentasse um plano de metas para execução de obras de esgotamento sanitário, água encanada e luz. Sem um plano de metas nada feito, não poderia se candidatar. Os candidatos a vereadores do partido do candidato a prefeito e coligados teriam de assinar um compromisso com o plano de metas.

Se durante o mandato o cronograma do plano não estiver sendo cumprido o prefeito é impugnado sem maiores delongas. Fácil assim. Cumpriu o plano apresentado continua, não cumpriu, tchau.

Simples, não?

quarta-feira, maio 06, 2009

Cafajestismo!

Se você tivesse essa bunda e essa cara, qual você mais usaria? Pois é, a Hortência, acertadamente, usa a bunda.

Erra na utilização. Usa a bunda, por exemplo, para pensar, para falar e daí, como de costume, não pode dar outra: só diz merda.

Ontem quando assumiu a diretoria do departamento feminino da Confederação Brasileira de Basquete, no Rio, agrediu gratuitamente um esportista que representa o Brasil na Fórmula Um, o Barrichello.

Disse ela: "Desejo sorte ao novo presidente. O basquete está precisando. Sorte é trabalho, mas é preciso ter estrela. O Rubinho Barrichello, por exemplo, tem estrela, apesar de muitos dizerem que não. O problema é que a estrela dele fica na bunda. Quando ele senta no cockpit, ela apaga".

O mais preocupante é que os outros dirigentes gargalharam diante de tamanho cafajestismo.

Além de sorte e estrela o esporte precisa de bons administradores com educação e respeito pelos esportistas.

Mau começo!

segunda-feira, maio 04, 2009

Trezentos e um picaretas!

Lá vem o Lula mais uma vez justificar a picaretagem. Agora é o paladino das passagens aéreas. Não vê crime nenhum em os parlamentares pagarem passagens para cônjuges e, pasmem, para sindicalistas. Justifica dizendo que ele mesmo, quando deputado, pagou algumas para sindicalistas irem à Brasília. Diz que não é crime.

É crime sim, senhor presidente. O vale transporte dos parlamentares é para se locomoverem de seus estados à Brasília a trabalho. Não está previsto que os cônjuges devam acompanhá-los. Aliás, desconheço alguém que leve sua mulher ou marido a tiracolo para o trabalho.

Fez-se de desentendido e esqueceu-se das passagens para o exterior, para amigos e amantes. Quando era deputado disse que no congresso havia um bando de 300 picaretas. Esqueceu-se de se incluir.

Deputado não convoca sindicalista, no máximo, convida para uma cachacinha. Os sindicatos são pessoas jurídicas autônomas e parte substancial de suas receitas vem da contribuição compulsória dos trabalhadores. Se o sindicalista precisa ir a Brasília que o sindicato pague sua passagem, ora porra! Se convocado pela câmara a câmara paga e não o deputado.

Mas o Lula não está bem acostumado com o trato do dinheiro alheio. Li numa matéria do Ricardo Kotscho que desde seu tempo de sindicalista sempre detestou prestar contas. Não é de seu feitio. Que tratem de pagar suas contas e justificar seus gastos. Por isso não é de estranhar as dezenas de milhões de reais que a presidência gasta com cartões corporativos para despesas blindadas por “questão de segurança”.

E chega. O Lula já encheu o saco!

sexta-feira, maio 01, 2009

Lá se foi meu deputado!

Coube ao deputado federal Raul Jungmann, em quem votei, dizer o texto mentiroso da propaganda política de seu partido, o PPS, na TV. Como não é analfabeto nem alienado sabia muito bem o que estava fazendo: mentindo irresponsavelmente.

Afirma tal propaganda que assim como o governo Collor o Lula vai mexer na caderneta de poupança. É mentira.

Collor bloqueou a poupança, seqüestrou o dinheiro do investidor. Com a baixa dos juros, o que o governo atual estuda é uma maneira de diminuir os rendimentos de grandes aplicações desestimulando grandes investidores de fundos de investimento, que financiam a dívida pública, de migrarem para a poupança.

O Jungmann sabe disso e expôs uma faceta de seu caráter que eu desconhecia: a permissividade com a irresponsabilidade desde que para auferir possíveis vantagens eleitorais. No meu caso deu-se o oposto: perdeu meu voto.

Não faltam motivos para ser oposição ao governo Lula, desde o aparelhamento do estado até a corrupção desenfreada. Hoje mesmo o presidente disse não ver onde está o crime de pagar passagens aéreas para cônjuges ou sindicalistas para irem à Brasília. Sempre foi assim, afirmou.

Querendo se diferenciar, o PPS se igualou ao PT de quando era oposição, o do “quanto pior melhor”. Perdeu!