Ô cidadão, se manca. O negócio é com você!

Você também deve estar meio perplexo com o STF que não consegue definir o óbvio. Não interessa quando, onde ou como: ficha suja é ficha suja seja no ano de 1800 ou hoje. Não tem essa da lei não poder retroceder para prejuízo do bandido, ops, candidato ou se vale ou não para essas eleições.

Sem considerar que o empate se deu porque o ilustre Lula está postergando a nomeação do 11º ministro do STF. Por quê? Não sei.

Também não dá para você ficar perplexo e ainda por cima aparvalhado. Seu voto não elege o ficha suja. Basta isso, não vote em ficha suja. Digo mais, não vote em ninguém que seja filiado a um partido que dá guarida a fichas sujas.

Tá certo, assim fica difícil, senão impossível. Mas vamos tentar. Só para começar um testinho básico: PT vários a começar por Dirceu, Erenice, mensaleiros e aloprados diversos. Paulo Maluf, partido PP, Joaquim Roriz, partido PSC, Jader Barbalho, partido PMDB, Inocêncio de Oliveira, partido PR, Severino Cavalcanti, partido PP, o mesmo do Maluf, Cássio Cunha Lima, partido PSDB.

PPS e PV declaram que introduziram em seus estatutos o veto à filiação de fichas sujas. A confirmar.

Ô Mané, se fizermos o básico já é um bom começo. Escolha seu candidato e pesquise sua ficha. Não vamos ficar dependendo de partidos, governo, parlamentares e judiciário. Na atual conjuntura a desmoralização é geral.

Com permissão do Stanislaw Ponte Preta se não dá para moralizar a todos, comecemos por nós.

A hora é agora no próximo domingo. Boa sorte e bom voto!

Custo do brasileiro e zurerê . Haja saco!

Hoje me ocorreu que a expressão “custo Brasil” na verdade deveria ser “custo do brasileiro”. Custo Brasil parece um custo institucional mais afeito à nossa falta de infraestrutura e a nossa enorme carga tributária. Por exemplo: o índice de desperdício de água da Compesa, empresa de saneamento de PE, no seu sistema de distribuição é de 56%!!!

Custo do brasileiro é mais abrangente. Além do custo Brasil agrega a incompetência generalizada do brasileiro para gerir seus negócios, dos grandes aos micros.

Semana passada comprei duas camas numa franqueada da Ortobom. Quando fui conhecer os modelos me deram um preço para os que escolhi. Quatro dias depois quando fui confirmar a compra o preço já era outro. Mesmo assim fechei negócio.

Pedi à simpática atendente (no item simpatia normalmente nos saímos bem) que, como moro sozinho me ligasse antes para marcar a entrega. “Pode deixar, ligo um dia antes e aviso”. Ligou-me ontem informando que iam entregar naquela hora o meu pedido. Justamente na hora em que eu estava saindo. Marcamos então para o dia seguinte à tarde entre 3 e 5 horas. Não vieram. Tivemos que remarcar para hoje.

Desde sábado meu identificador de chamadas da GVT funciona pela manhã e não funciona à tarde. Liguei desde então cinco vezes para reclamar. Reclamação com operadora de telefone você sabe como é, não? Aquelas repetições de se é para isso disque 1, se é para aquilo disque 2 e haja saco!! Não adianta você informar que o problema começou há cinco dias. Sempre perguntam se a tecnologia de seu aparelho é compatível com a deles.

Como há mais de ano funciona o identificador e como não mudei de aparelho a pergunta somente teria sentido se eles tivessem mudado sua tecnologia, o que não é o caso. Haja saco.

Ontem vieram ao meu apartamento, sem o devido aviso anterior como combinado, dois servidores terceirizados da GVT. Ficaram por meia hora , ligaram três vezes para Curitiba, sede da GVT, e nada. Não fizeram nenhuma pergunta pertinente.

Hoje pela manhã resolvi eu parar para pensar. Se funciona de manhã e não a tarde o único evento que diferencia os períodos é que à tarde conecto a internet, serviço também da GVT. Testei e comprovei. Ligado o modem, o identificador de chamadas fica inoperante.

Voltei a ligar para a GVT, haja saco, informando. Enquanto escrevo estas mal traçadas, toca o telefone. Era a GVT fazendo as mesmas perguntas e dizendo que iam mandar de novo os técnicos. Haja saco!

A única coisa que valeu a pena na primeira visita dos técnicos foi que eles também reclamaram da GVT, ou melhor, da terceirizada para qual trabalham, sem horas extras e aos sábados e domingos.

Disseram que de uns tempos para cá as reclamações não param e um deles saiu-se com essa: pareça que deu zurerê na GVT!

Haja saco e zurerê!!!

Vote Marina

Tivesse o Serra a firmeza de um Jarbas Vasconcelos para fazer oposição ao governo Lula, seria ele um candidato à presidência. Sim, porque hoje não passa de um figurante, chato, repetitivo e perdedor para um poste levantado por Lula.

Desde o início com sua dúvida se seria ou não candidato e com sua disputa interna com o Aécio Neves, eu já afirmava que se candidato fosse, perderia. Com o tempo piorou sua situação maneirando com Lula com medo de enfrentar sua popularidade.

Não honrou sua biografia. Acovardou-se. Agora vai curtir uma estrondosa derrota.

Voltei ao assunto porque dia 19 último assisti a primeira rodada de um debate da TV Jornal de Pernambuco onde reinaram Marina por sua nova proposta, sua franqueza, e o Plínio com suas tiradas humorísticas, ou melhor, soam humorísticas, mas não creio que fosse esse seu propósito. Serra o de sempre.

A Dilma nem sequer compareceu para discutir propostas para o Nordeste. Com a vitória assegurada fugiu da raia com medo de ser cobrada pela última enxurrada de escândalos de sua pasta e de sua sucessora e braço direito.

Antes do debate, no horário político, Jarbas mais uma vez desancou o governo Lula e o descalabro de suas mutretas. Também vai perder feio a disputa pelo governo do estado de PE para o neto de Arraes e mais um beneficiário da "onda lulista" e do adesismo oportunista de políticos "a procura de um caráter" a começar pelo senador Sérgio Guerra. Mas, Jarbas mantém, com dignidade, sua coerência sem panos quentes para enfrentar o Presidente.

Com os políticos que temos, cada eleição fica mais difícil votar, escolher um candidato, seja a senador, deputado federal ou estadual. Para não pensar mais no assunto resolvi que para presidente voto Marina.

Por quê? Marina tem origem humilde, batalhadora alfabetizou-se aos 16 anos, formou-se em História e posteriormente pós graduou-se em Psicopedagogia. Não se acomodou somente com o gogó, como o Lula.

É competente? Não sei, mas pelo menos não provou que não é como a Dilma prova a cada dia.

Para os outros cargos minha dúvida ainda persiste.

Candidatos no NETV

A Globo NE apresentou nesta semana em seu jornal do meio dia, o NETV Primeira Edição, entrevistas com os candidatos ao governo do estado de PE.

Segunda feira, o primeiro foi o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e terça-feira o governador Eduardo Campos (PSB) candidato à reeleição. Apesar das entrevistas contarem com apenas oito minutos foram extremamente bem pautadas e simpaticamente exercidas pelos três ancoras do telejornal.

Minha primeira impressão foi a de segurança do Jarbas Vasconcelos talvez por sua vasta e vitoriosa carreira política desde os tempos do MDB autêntico dos tempos da ditadura. Objetivo, claro em suas respostas e propostas, não passava impressão de estar no palanque.

Eduardo já me passou a impressão de estar no palanque com projetos e mais projetos sem realizações com sua marca. Parece estar sempre a reboque dos tempos de seu avô, Miguel Arraes, e agora do Lula que tem dado um senhor incentivo à sua candidatura.

O mais engraçado no Eduardo é que herdou de Jarbas, seu antecessor e opositor, obras já iniciadas ou projetadas. Imediatamente após a posse começou a dizer-se criador das obras.

Para seu azar e sorte, Lula resolveu apoiá-lo e, no seu estilo, apropriou-se das principais obras do estado deixando o governador, mais uma vez, a reboque.

Dia seguinte foi a vez do Sérgio Xavier candidato do Partido Verde. Pareceu-me muito bem intencionado, mas não tem nenhuma experiência política. Por estratégia do partido candidatou-se a governador e não começou pelas bases como vereador ou deputado estadual. Tivesse história seria um forte candidato.

Ontem quinta feira foi o candidato do PSOL que confesso para lembrar o nome tive que recorrer ao Google. É Edison Silva. Nada a comentar.

Hoje, sexta-feira, foi a vez dos restantes: Fernando Rodovalho do PRTB, Roberto Numeriano do PCB e Jair Pedro do PSTU.

Meu único comentário dessa trinca é com relação ao Rodovalho que assumiu de última hora a candidatura e está se aproveitando para fazer campanha antecipada para prefeito de Jaboatão. Conseguiu o recorde de ser uma fraude antes mesmo das eleições municipais em 2012.

Ganharam com as entrevistas o NETV, bem organizado, com entrevistas diretas e bem pautadas e seus telespectadores que tiveram a chance de ouvir propostas sem as baixarias dos debates.

Ilustra e ilumina este texto, a vencedora: Jô Mazzarolo, diretora de jornalismo da Globo Nordeste

Vende-se

No dia 2 de setembro escrevi “Imensa Venezuela” e dizia que Dilma eleita, seria inevitável o aparelhamento do estado, dos fundos e das estatais, ainda maior que o do governo Lula.

As afirmações do Zé Dirceu, ontem, vieram comprovar que Dilma ficará refém da máquina petista por não apresentar nem liderança nem expressão política para enfrentá-la o que será ótimo para o partido!!!???!!!

Suas afirmações caíram como uma bomba na cúpula petista e nos formuladores da campanha da candidata. Tudo o que não queriam era mais esse argumento para a oposição que certamente afasta os empresários e classes mais esclarecidas que já desconfiavam do fato.

Infelizmente a maioria de nós, povo brasileiro, é analfabeta política e está ficando também corrupta, ou melhor, conivente com a corrupção do governo.

Nem mesmo a Casa Civil, ministério mais importante do governo e que fica no Palácio do Planalto, ter-se tornado um balcão de negócios, desde Zé Dirceu até Dilma e, agora, sua braço direito Erenice nos comove. Nada, absolutamente nada, mudará os rumos das eleições.

Ao contrário, parece que o eleitor gosta do “esperto”, do “malandro”, do ladrão, enfim, como nos bons tempos do Maluf que quantos mais escândalos apareciam mais votavam nele e do precursor de todos o Ademar de Barros, que “roubava, mas fazia”.

Lula mantém sua popularidade nas alturas e Dilma vence no primeiro turno.

Mas, anotem, essa complacência com o “malfeito”, nas palavras do presidente para descrever corrupção, vai estourar mais adiante.

E, pior, no nosso colo.

O porquê de Dilma e Lula

Ontem à noite assisti a primeira rodada de perguntas aos candidatos à presidente no debate da Folha / UOL transmitido pela Rede TV e fiz uma grande descoberta: o porquê da afinidade da Dilma e do Lula. É a língua. Não, não a língua presa, não, a língua portuguesa.

Dilma não cansa de repetir frases como “precisa de fazer”, “precisa de dizer”, “precisa de votar” expressões irmãs da “menas” do Lula.

Ele ainda tem seu "álibi" da pouca instrução e sua pouca afeição ao estudo. Ela, ao contrário, desfila em seu currículo pré-escola no Colégio Isabela Hendrix e, a seguir, ingressa em um dos colégios mais tradicionais do Brasil, o Sion, de influência católica, ambos em Belo Horizonte.

Mais tarde formou-se em Economia pela Universidade Federal do RS e fez um inacabado curso de doutorado em Ciências Sociais pela Unicamp.

Deve “de ter sido” uma péssima aluna!

Ah, Piedade! Os bons tempos voltaram!

Assim era a vegetação da praia de Piedade, anos atrás. Parece que os bons tempos vão voltar.

A coordenadora de planejamento ambiental de Jaboatão dos Guararapes, Lígia Costa, diz em entrevista hoje no Jornal do Commercio que vão plantar mil mudas de coqueiros, cajueiros e castanholas em quilômetro e meio de extensão na praia de Piedade.

Diz ela: “Fizemos uma pesquisa para identificar as árvores que existiam nesse trecho da praia. Queremos também atrair aves migratórias que tinham a praia de Piedade em sua rota.”

Ah! Que maravilha!

Gostaria de ter participado do projeto “Praia Verde de Ecopaisagismo”. É este é o nome do projeto. Poderia ter contribuído com tão importante informação colhida pela pesquisa de como era a vegetação em Piedade antigamente.

Não só eu como minha família e várias famílias que ou moram ou tem casa, perdão, hoje apartamentos de veraneio por aqui há tempos. Economizaríamos o precioso tempo da coordenadora.

Tem um pequeno probleminha no tal projeto. Justamente no local escolhido para tão bem-vinda ação a praia tem baixa ocupação, talvez dois ou três prédios, algumas casas, dois restaurantes, uma concessionária de veículos e um calçadão. Ponto, aliás, preferido para os “trottoirs”, nos dois sentidos, amplo e restrito, que de agora em diante serão feitos à sombra e à penumbra.

E mais, não tem banhistas, pois é de mar aberto e o local preferido de repasto dos tubarões.

A verdadeira Piedade, os outros três quilômetros e meio, é onde se concentram os prédios e tem grande densidade populacional e de banhistas já que o mar é protegido por seus belos arrecifes.

Como se vê na foto, na parte debaixo nesse descampado está a área que será arborizada. Acima todo o resto é a verdadeira Piedade. E, ali, a realidade é outra.

Com o avanço do mar, obras pontuais e provisórias foram sendo realizadas pela prefeitura nos últimos 10 anos, degradando a cada ano mais a praia. Na última intervenção, nessa administração da qual faz parte a coordenadora Lígia Costa, as obras emporcalharam a praia com metralhas, restos da obra, como vemos nessa outra foto.

Lógico que todos apoiamos a arborização da praia, mas convenhamos, falando sério, temos prioridades na área ambiental das praias. Mandem uma pá carregadeira e um caminhão caçamba limpar nossas poucas faixas de areia que sobraram e depois dêem entrevistas querendo criar fatos novos, mesmo que sejam como esse de tão restrito alcance.

Ô moçada, se manquem!

Dilmala

Outro dia caminhando na praia com meu amigo Henrique disse ele:

“Veja se não parece uma mala mal arrumada.”

“Como, perguntei?

“Essa senhora aí na frente não parece uma mala mal arrumada aquela que está tudo jogado dentro, tudo fora do lugar?”

Toda vez que vejo cenas de Dilma caminhando para ir dar uma entrevista me lembro do Henrique, mas deixa prá lá, divaguei.

O que importa são suas declarações. Ontem numa entrevista querendo exaltar a confortável situação do Brasil no FMI onde passou de devedor a credor saiu-se com essa: “Ninguém respeita devedor” e repetiu, “devedor ninguém respeita.”

Meu Deus do céu o que mais se respeita no mundo é devedor adimplente. O que não se respeita é caloteiro.

O Banco Central (BC) estima que a dívida externa do Brasil chegou a US$ 202,5 bilhões no fim de 2009 e a dívida interna é de R$ 1,5 trilhão!!!!! Com aplausos de seus credores que recebem um dos maiores juros do mundo!

Não me consta que por isso o Brasil não seja respeitado, ao contrário é muito respeitado, tese, aliás, da própria candidata. E mais.

Levantamento do IPEA divulgado em 31 de agosto mostra que a maior parte da população brasileira tinha alguma dívida. Segundo o estudo, que calculou o Índice de Expectativas das Famílias (IEF) brasileiras, 54,15% declararam ter alguma dívida. A pesquisa aponta que a dívida média mensal das famílias chega a R$ 5.426,59.

Será possível que a maioria das famílias brasileiras não conte com o respeito da candidata? Porque dos credores certamente contam não só com o respeito, como também com o lucro que obtém dos empréstimos.

As maiores empresas do Brasil e do mundo devem. A Petrobrás, por exemplo, está no limite de dívida permitido por lei. São dívidas operacionais para investimentos, crédito ao consumidor e isso move a economia. Todas, empresas respeitadíssimas.

Lógico que ela dirá que foi mal interpretada e que no contexto não era isto que queria dizer. Pois que aprenda, então, a falar!

A candidata não é só uma mala mal arrumada é uma tremenda de uma mala sem alça que só mesmo a incrível popularidade do Lula consegue carregar!

Posto de Escuta

Acabei de ler o novo livro de João Braga, Posto de Escuta. É um livro de uma criatividade deliciosa desde a trama do enredo aos personagens.

João Braga é engenheiro, mestre em administração, professor universitário e consultor. Político, foi vereador do Recife e deputado estadual em Pernambuco, diretor de órgãos públicos, Secretário da Defesa Social do Estado.

Empresta deste vasto currículo nuances que constroem com muito engenho o “Posto de Escuta”, meio policial, meio suspense, de uma atualidade oportuníssima.

O que mais me chamou a atenção foi a compreensão que o político Braga tem da “alma” do povo brasileiro, suas reações ao inesperado, aos boatos, aos mitos, invencionices e verdades inconvenientes.

Tudo sem perder um fino humor, situações hilárias e muito prováveis que cria para seus personagens.

Não vou me alongar nos comentários, pois outra marcante característica do livro são suas surpresas.

Surpreenda-se, leia "Posto de Escuta". Vale a pena.

Imensa Venezuela

Contrariando Chico e Ruy Guerra em Fado Tropical, não seremos um imenso Portugal, talvez uma enorme Venezuela.

Eleita Dilma Roussef, se seus ministros e conselheiros forem do tipo Marco Aurélio Garcia e Franklin Martins marcharemos céleres para sermos mais uma republiqueta bolivariana. Por que?

Simples; ela não é uma continuação do Lula. O Lula tem um instinto político inigualável e sabia o que não sabia, ouvindo os conselhos certos.

Dilma, ao contrário, não tem a sabedoria da humildade e tem certeza que sabe das coisas. Somada a outros porraloucas desvairados poderá transformar o Brasil numa imensa cucarachta.

Basta ver, ainda com o Lula, o aparelhamento do estado e suas nefastas consequências como essa inacreditável violação de sigilo fiscal da Receita Federal. Por coincidência de cidadãos, todos, ligados ao PSDB.

Mais uma vez confirmando o que se costumava dizer contra as ditaduras, o problema não é o general de plantão, é o guarda da esquina. Quando a arbitrariedade corre solta e com ela a impunidade os “guardas da esquina” também se lançam a suas aventuras, como na Receita.

E mais, temos que ter olhos para ver a falência da infraestrutura brasileira com seus portos, aeroportos, estradas, ferrovias, cabotagem em petição de miséria. Toda ela, infraestrutura, cantada aos ventos como responsabilidade da ex ministra chefe da Casa Civil.

Com a iminente vitória da Dilma corremos o risco de grande retrocesso social, político e, pior, institucional.

Você pode argumentar que o Brasil é muito diferente e muito mais desenvolvido que a Venezuela. Certo, mas os métodos não variam muito. Lula com seu, e só seu, carisma comprou a classe pobre com a bolsa família, a média com o crédito fácil, a rica mantendo uma economia estável. (Este foi o erro do Chavez impossibilitado pelo mau desempenho da economia de arregimentar apoio das empresas e midia.)

A classe política foi mais fácil institucionalizando a corrupção do toma lá dá cá em nome da governabilidade. Sem oposição não é difícil incorrer por caminhos bolivarianos.

Não passou despercebida a intenção de Lula, tênue, de interferir na gerência da Vale e nas várias, não tão discretas, de regulamentar a imprensa segundo seus pensamentos ou de seus Franklins da vida.

Não costumo errar nas minhas previsões. Os que acompanham “Meusditos” são testemunhas.

Torço para desta vez estar errado, mas para garantir, se for eleitor da Dilma, vote no Eymael.