Meusditos

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Local: Varanda em Pernambuco

sábado, novembro 29, 2008

Tom Zé é Tom Zé.

Há tempos não gargalho. Muito menos lendo. Não que não tenha lido ótimos textos com humor, mas se contentavam com a alegria solitária de um sorriso prazeroso.

Ontem, não. Gargalhei lendo um texto do José Teles do JC. Aliás, dos raros escrevinhadores com bom texto da equipe do jornal. Falava do novo show que o Tom Zé apresentou ontem à noite no Recife baseado no disco “Estudando a bossa”. Nele baseei este "Meudito".

Embora sem esta intenção, este último CD compõe uma trilogia, antecedido por “Estudando o samba” (1976) e “Estudando o pagode” (2005).

Para chegar à gargalhada há alguns requisitos básicos. O primeiro é ter humor, é fundamental. O segundo é ter certa idade e acompanhado sua carreira ou uma boa cultura musical com uma visão mais completa do Tom Zé desde seu início no sudeste quando aportou em São Paulo na mesma época em que lá chegaram Betânia, Gil, Caetano e Gal. Não fazia parte do núcleo duro do grupo. Tom Zé era o Tom Zé. Doidamente criativo, com canções com abordagens únicas e universais.

Agregava às suas canções a experimentação e em suas apresentações, o performático.

Quando a tropicália estourou, nela se manteve íntegro em campanha solo. Talvez por isso tenha sido esquecido e ficado bom tempo na marginalidade do sucesso. Sempre controvertido e polêmico da boa polêmica. Não a rasteira, insultuosa, mas a propositiva.

Quando lançou este seu novo show, Caetano elogiou-o em seu blog. Tom rejeitou a gentileza dizendo-se incapaz de voltar ao colo baiano. Não poderia comemorar “mesmo em seus braços irresistíveis e sedutores e nem mesmo com você”. Para que não pairasse dúvidas explicitou seus ressentimentos: na abertura de seu show no Ibirapuera em São Paulo, mandou o Caetano ir tomar no cú!

Não, não foi aí que gargalhei. Foi quando explicou que a bossa nova não só redescobriu o Brasil, deixando de ter Buenos Aires como capital para o mundo e se internacionalizou com a batida sincopada de João Gilberto, como deu importante contribuição para a modernização da engenharia brasileira.

E como entra a engenharia nessa história?

Aí a criatividade de sua tese vem solta e rica, com um enfoque esplendoroso e narrada com a competência magistral de seu dramático, seguro e caudaloso verbo. Confira e curta:

“Como a engenharia é assunto duro para a canção, criei uma situação romântico-mitológica entre Rio e Niterói para uma das canções. A bossa nova inspirou a engenharia a resolver o problema da ponte com notas musicais e síncopas o que a engenharia fez depois com ferro aço e concreto: plataformas flutuantes, sincopadas, frágeis ao sabor das ondas, femininas como a bossa nova, porém suficientemente fortes para portar o pênis gigantesco, o linga cósmico que foi capaz de estuprar o solo profundo da Baía da Guanabara e construir as fundações da ponte Rio – Niterói”!

Definitivamente, Tom Zé é Tom Zé!

segunda-feira, novembro 24, 2008

Notícias e mamutes

Sou viciado em informação. Acordo e já pego o que estiver ao alcance. Livros, suplementos, matérias que não tive tempo de ler até que chegue o jornal do dia. Quando chega, leio o jornal todo. Quando digo todo é todo, desde anúncio fúnebre até classificados de imóveis. Não, não estou procurando imóveis para comprar, é só para saber das novidades.

Quando estou meio indócil, vou empurrando com a barriga até que tenha que abreviar a leitura para cumprir um horário imaginário, lendo manchetes, leads e virando rapidamente as páginas, como um treinamento de autocontrole para que o jornal não me domine.

Não sem sacrifício. Fico sempre com aquela sensação de que justamente nas páginas que olhei de relance deveriam estar ótimas novidades.

Notícias enriquecem suas possibilidades de negócios, sua criatividade, sua cultura, enfim. Ajudam a contrapor fatos, análises, definir personalidades, projetos políticos. Só não dou muita atenção às fofocas de atores e socialites. Leio a coluna social do Jornal do Commercio que eventualmente, e bota eventualmente nisso, dá algumas e poucas referências aproveitáveis.

Outro dia li que o Fernando Bezerra Coelho, se não me engano secretário de desenvolvimento de Pernambuco, disse que a mídia é que estava trazendo para Pernambuco a crise internacional. Se não fosse uma extrema babaquice, seria uma boa piada. Logo ele de tradicional família de Petrolina, região exportadora de frutas, que encontra dificuldades para manter suas vendas em níveis suportáveis como uma dezena de importantes empresas do estado.

Note que falei que não tenho certeza se ele é secretário do desenvolvimento. Sei que é secretário, mas leitores contumazes, como eu, acabam desenvolvendo uma memória seletiva que descartam o que não é relevante. O relevante no caso não é o cargo, é a imbecilidade. Esta, eu gravei.

Ao contrário dessa anta de secretário há também surpresas inesperadas e agradáveis. Todo mundo conhece a champagne Taittinger uma das mais famosas do mundo. Fundada em 1734 a vinícola foi vendida pela família para o grupo americano Starwood Capital e readquirida há dois anos por US$ 1 bilhão e muitos.

Seu diretor de marketing e herdeiro da empresa, Clovis Taittinger, em visita à São Paulo, em entrevista ao jornal Valor, fez duas declarações extremamente pertinentes. Perguntado sobre a importância do mercado brasileiro para a Taittinger, saiu-se com essa: “Não somos uma Coca-Cola, não tratamos nossos clientes como mercados. Antes de consumidores são cidadãos que tem escolhas e gostos”.

Porque recompraram o controle da empresa? “Foi difícil deixar nosso patrimônio, clientes, distribuidores. Foi uma questão de honra, paixão, nome, história”. Nada mal para um jovem de 30 anos.

Vejo também dois telejornais, o da Band e o da Globo. À bem da verdade ao JN assisto neste período de horário de verão. Como durmo cedo, no horário normal assisto ao da Band e descarto o JN. Prefiro meus sonhos.

Ontem no JN em matéria direta de Santa Catarina sobre a tragédia das enchentes, a equipe de reportagem dirigiu-se a um trecho de estrada onde um morro desabou numa tremenda avalanche de barro. No momento passava por lá um caminhão que obviamente desapareceu junto com a estrada. Comentou a repórter:” Até agora não se tem notícia do motorista.”

Fiquei me perguntando o que ela esperava do caminhoneiro soterrado: um telefonema, um telegrama ou, quem sabe, um email?

Há também notícias intrigantes. Veja esta: cientistas conseguiram decifrar metade do genoma do mamute peludo (Mammuthus primigenius) extinto há 11 mil anos! O seqüenciamento foi feito com base no DNA encontrado em pêlos de dois mamutes fossilizados no gelo siberiano. Deu na revista britânica Nature.

Como acredito que toda informação é útil tratei de dar tratos a bola para desvendar o mistério dela ter sido reproduzida no JC um jornal de noticiário geral e não especializado. Seus leitores, em sua maioria absoluta, são tão analfabetos e incultos quanto eu. Meu primeiro pensamento foi que publicaram pela graça da coisa. Como não achei a menor graça tentei outra.

Diz a matéria que o tal mamute é ancestral do elefante. Pensei no jogo do bicho, mas como o bicho está proibido, até mesmo aqui em Pernambuco, achei que não era o caso. Dizia também que a precisão dos genes coincidentes entre os dois era maior que a dos homens com os macacos. Pensei, deve ser igual a dos gorilas com os macacos. Há exceções, lógico.

Depois de muito pensar, deu-me o estalo. Só pode ser para justificar a existência daquele gênio, o João Gordo o fino apresentador da MTV.

Convenhamos, nada mais óbvio!

sexta-feira, novembro 21, 2008

Atenção é ótimo. Com competência, melhor!

Rolim Adolfo Amaro, o Comandante Rolim o mais competente empresário da aviação brasileira, visionário, mercadólogo por intuição, piloto e fundador da TAM transformou-a na maior empresa aérea do Brasil.

Deixou um legado fantástico de sua sensibilidade empresarial: o famoso tapete vermelho no qual recebia todos seus passageiros e os cumprimentava na hora do embarque em SP.

Desde as primeiras horas da manhã, no aeroporto de Congonhas, demonstrava o profundo respeito que tinha pelo bem mais valioso da sua empresa, o cliente.

Lembrei-me deste fato porque anteontem foi um dia engraçado. Mandei um email para a diretora comercial do Jornal do Commercio, Roseane Gonçalves, sugerindo que lesse nesses Meusditos meu problema com a tal promoção do Moto Q.

Respondeu-me desculpando-se pelos transtornos e dizendo do encaminhamento de meu e-mail à Verônica Barros, diretora de relacionamento com mercado leitor, responsável pela área.

Verônica me mandou um atencioso email dizendo que estava tomando as providências para corrigir o erro no meu atendimento.

Graças a esse apoio, ligaram-me o Paulo do call center, seu chefe Carlos Humberto e a gerente da loja da Claro do Shopping Guararapes, a simpática Luana, para também desculpar-se e agendar meu atendimento. Como disse que meu segundo atendente, o Wagner, havia sido muito gentil agendou-me com ele ontem. Quando esperava na loja Luana veio me cumprimentar.

Tá certo que é gratificante essa atenção do tapete vermelho. Mas a solução pontual de um problema não resolve o problema maior. As reclamações só valem e agregam valor quando incentivam uma reanálise dos procedimentos, processos, incluídos aí, principalmente, a seleção e o treinamento de pessoal.

Para atender o público não se deve nomear pessoas que descrevo como aquelas que têm a síndrome do funcionário público que, em sua maioria, não gosta do que faz, odeia os clientes e adora as normas, principalmente as que, a seu critério, possam dificultar a vida do cidadão. Não entendem a importância de seu trabalho para consolidar uma boa imagem da empresa.

Disse um estadista, que no momento não recordo o nome, “que não há nada no mundo que um burocrata não possa destruir”.

Não por acaso o Wagner, da Claro, estuda marketing na Faculdade Guararapes. Sabe como é difícil construir uma marca e como é fácil destruí-la. Por isso atende tão bem e com eficiência.

Quando já encerrava este “Meuditos” ligou-me outra supervisora do call center do JC, falando em nome do Carlos Humberto e perguntando da minha satisfação com o atendimento prestado, se estava tudo bem resolvido e se poderia ser útil em mais alguma coisa.

Quase pedi uma pizza!

segunda-feira, novembro 17, 2008

Incompetência II

Voltei hoje à loja da Claro como me orientou o operador Paulo do JC para pegar meu smartphone Moto Q.

Após uma ligeira espera fui, desta vez, atendido por um funcionário gentil.

Consultando a lista enviada pelo JC para adquirir o celular e não encontrando meu nome ligou para o JC que informou que houve um erro do operador no envio dos dados ao cartão Diners.

Voltou a mim com essa informação, pediu meu telefone para assim que recebesse a autorização do JC me ligasse avisando.

Em seguida liguei para o JC. Atendeu-me a operadora Andréa confirmando o erro do operador. Tinha um probleminha, o operador Paulo não estava, pois só trabalha à tarde. Disse-me que ele me ligaria quando chegasse.

Como chegou a tarde e não chegou o telefonema do tal Paulo, liguei eu procurando-o. Atendeu-me Vanessa querendo ajudar. Disse que preferia ir direto a fonte, o Paulo. Fez-me esperar alguns minutos para me informar que o Paulo estava ocupado e me retornaria em seguida.

Logo depois me liga o famoso Paulo explicando o inexplicável. Solicitei a ele que resolvesse o caso antes que o estoque dos celulares terminasse. Afirmou-me que o meu já estava garantido no sistema, como se o tal sistema pudesse garantir alguma coisa.

Começou uma frase dizendo que me aconselhava... quando o interrompi. Não quero mais nenhum conselho, disse-lhe, só me ligue quando tiver resolvido seus problemas me avisando que meu Moto Q está na loja da Claro a minha disposição.

Pois não seu Alfredo, boa tarde Paulo!

Vamos ver como caminhará a incompetência. Já estamos em pague uma e leve três!

sexta-feira, novembro 14, 2008

Incompetência, pague uma e leve duas!

O Jornal do Commercio de Pernambuco lançou uma promoção tentadora. Assinando o jornal por um ano você recebe gratuitamente um celular Motorola Q daqueles que escreve em aramaico, navega na internet, manda emails e o cacete a quatro.

Confesso que não sou chegado a falar em celulares. Tenho um da Tim num plano mixuruca de 40 minutos e nunca usei mais de 20. Mas a tal promoção me animou. Afinal eu sou assinante do JC e minha assinatura vence em janeiro.

Liguei e perguntei se era possível participar da promoção assinando já, mas considerando o prazo da assinatura a partir de janeiro. Sim, sem problema. O único problema era que o sistema estava fora do ar, me ligariam mais tarde. Como não ligaram, liguei novamente. Desta vez o sistema estava no ar.

Informaram que a assinatura seria em 12 parcelas de R$ 37,00 e pouco e eu deveria aderir ao plano 70 da Claro no valor mensal de R$ 62,00 e pouco. Tudo bem. Passei os dados do meu Diners e deveria ir buscar o tal Moto Q na loja da Claro do shopping aqui perto.

Dia seguinte fui à loja. Havia uma bancada com cinco posições de atendimento. Somente uma atendia um cliente. Dirigi-me a uma das vagas. O fulaninho, atendente, nem se quer olhou minha cara. Começou a operar um celular.

Já meio ouriçado perguntei se ia me atender ou falar ao celular. Disse-me que eu deveria passar pelo pré atendimento, um passo atrás de onde me encontrava, e retirar uma senha. Não acreditei já que quatro atendentes coçavam o saco, inclusive ele.

Virei-me para o pré emitiram uma senha e imediatamente o fulaninho se dirigiu a mim para me atender. Para quem quer ser cliente de uma empresa, convenhamos, foi um péssimo começo.

Mas piorou. Quando disse a que vinha, começou a ler o regulamento da promoção na tela do seu PC. Perguntei se não conhecia a promoção anunciada em cartazete em sua frente na bancada.
Pediu-me documentos, RG, CPF e comprovante de residência.

Procurei e para minha surpresa não achei minha carteira de habilitação que vive na minha carteira. Desanimei, mas tinha uma identidade da Ordem dos Economistas, secção São Paulo. O documento do carro servia para o atestado de residência. OK? Não.

Entrou para uma área restrita e voltou quase exultante, dizendo que aquele documento não servia, era estadual e não federal. A essa altura do campeonato já me sentia num balcão do INSS enfrentando a burocracia de um pequeno funcionário público e não um futuro cliente de uma operadora.

Recolhi meus documentos e fui embora. Dia seguinte procurei e li o regulamento da promoção nos classificados do jornal já que quando procurei no site, conforme informado, nada encontrei.

Dizia que o participante deveria procurar a loja da Claro depois de três dias da assinatura, ou seja, minha ida ao shopping foi inútil.

Liguei para o JC para confirmar e desliguei. Logo após liga-me o atendente, Paulo, do JC dizendo que havia um pequeno problema. A operadora que fez minha inscrição na promoção havia lançado no meu cartão apenas a primeira parcela e não o total em 12 parcelas. Consultava-me se poderia corrigir lançando outra vez em 11 parcelas.

O probleminha é que a primeira parcela lançada e a primeira das próximas onze cairiam no mesmo próximo mês. Tinha problema? Disse que problema não tinha, mas que considerava que o JC deveria assumir o ônus do seu erro e não eu. Falou que precisaria cancelar a parcela no cartão, e coisa e loisa e me encheu o saco. Falei que lançasse de qualquer maneira e tchau!

Dia seguinte acordei me perguntando para que mesmo eu iria querer o tal Moto Q que fala aramaico e engole fogo. Estou perto de desistir da tal promoção.

quarta-feira, novembro 12, 2008

O ano do rato!

Não sei por que de repente me veio à cabeça que este é o ano do rato no calendário chinês. Diz o horóscopo que é um ano de abundância, sucesso, menos catástrofes, enfim um ano bom.




Diz também que aqueles que extrapolarem na ganância da especulação vão ter um triste e profundo desapontamento.

Mas vamos ao ponto, porque me veio à cabeça o ano do rato? Concluí que foi pelo desfile de orelhas no poder mundial.



Todas proeminentes, despudoradamente enormes e com formato das orelhas dos ratos ou do Mickey para ser mais gentil.

Ou não?

sexta-feira, novembro 07, 2008

Uma nova era, um novo país!

Tudo já foi dito e comemorado. Tivemos o privilégio de testemunhar o início de um novo tempo.

Um país que saiu vencedor numa eleição memorável onde até o perdedor, em seu discurso, agigantou-se e trouxe esperança redobrada ao mundo.

Os EUA ressurgiram de uma administração caótica, reacionária, belicosa e fundamentalista religiosa.

Obama representa o pós-“wasp”, o pós-racismo, uma nova identidade para um país que, surpreendentemente, se assumiu miscigenado e multicultural.

Tomará posse com o país em guerra e em plena crise econômica. A maior desde 1929. Seu discurso de “um único país” não é uma retórica eleitoreira, é uma condição fundamental para enfrentar os tempos bicudos que lhe esperam.

É jovem e brilhante e traz ao cenário mundial uma liderança que faltava. E uma família com esposa tão competente quanto ele e duas lindas filhas.

Num mundo de trogloditas como Chavez, Morales, Ahmadinejad e o Medvedev, comandado de Putin, na Rússia, não é pouco, é uma real esperança de tempos melhores.

Yes, we can! Que bom!

quinta-feira, novembro 06, 2008

Já vi esse filme! Exige talento!

Quando fui contratado pelo Itaú em 1970, o banco acabara de se associar ao Banco da América no ano anterior.

Presidente do conselho era o deputado Herbert Levy, do América, diretor presidente o Dr. Eudoro Vilela, do Itaú e diretor geral, Dr. Olavo Setubal também do Itaú.

Nascia o Banco Itaú América.

Em 1973, após a incorporação do Banco Português do Brasil, resolveu-se mudar o nome do banco para, simplesmente, Itaú e foi criada a nova marca mantida até hoje, a mais valiosa do setor.

Sob o comando do Dr. Olavo o Itaú incorporou vários bancos e transformou-se no segundo maior banco privado do país.

Desta época foi a campanha de marketing mais ousada que um banco já fez no Brasil. O tema era “Ajude o Itaú a ser o primeiro, ele também pode ajudar você”, confrontando a liderança do Bradesco.

O salto espetacular do Itaú deveu-se à sólida liderança do Dr. Olavo não só para negociar as fusões e aquisições, mas, principalmente, para administrar a união das estruturas dos bancos associados, seu pessoal e suas diretorias.

Semana passada seu filho Roberto Setubal surpreendeu o mercado associando-se ao Pedro Moreira Salles do Unibanco nos mesmos moldes de seu pai. Cedendo ao associado o cargo honorífico de presidente do conselho e assumindo o comando do novo banco como diretor presidente executivo.

Agora começa a segunda parte, mais difícil e crucial: amalgamar estruturas, culturas e pessoal. Esse filme requer inconteste liderança. Requer competente protagonista.

Como faço há trinta e oito anos, torço pelo Itaú.