O poste balançou. E agora?
Pouco se sabe dela além de ser uma gestora durona, grosseira, mesmo, com subordinados e pares, e com um currículo de mestranda de economia enganoso.
Seu destaque como Ministra de Minas foi o desenvolvimento de um novo modelo de setor elétrico brasileiro, que busca reduzir preço ao consumidor, através de contratos mais longos para fornecimento entre Geradoras e Distribuidores. Parece que não foi uma boa idéia.
Dizem os mercadólogos que “sempre existe um produto mais barato e.... pior! Parece que serviu como luva para a ministra. O recente apagão que o confirme.
Hoje Ministra da Casa Civil foi elevada pelo Lula à pré-candidata à presidência da república. É voz corrente que com sua altíssima popularidade Lula elege até um poste para seu sucessor. E assim infere-se que o poste da vez é a Dilma.
De repente acontece um apagão. A bem da verdade um duplo apagão: de energia e da Dilma. Blindada, foi escondida pelo governo que lançou às feras o atual Ministro de Energia, Lobão, para dar as devidas explicações do ocorrido. Como não é do ramo saiu-se muito mal a ponto de Lula ter de interceder cobrando explicações críveis.
È interessante ver como o desespero embota o raciocínio. Para não correr o risco de ser comparado com o apagão do governo de FHC, neura diuturna dos governistas e do próprio Lula, começaram a complicar o simples. Ao invés de admitirem logo que houve um acidente, mudou-se o nome para blecaute como se o país às escuras se importasse com o nome da escuridão.
De repente numa entrevista surge Dilma. Perguntada, fora do script, pelo apagão perdeu a pouca cintura que tem e dirigiu-se com prepotência à repórter chamando-a de “minha filha” e dando aula de obviedades. Foi o primeiro teste de stress público da talvez futura candidata.
Saiu-se pessimamente e ficou a impressão que com esse andar da carruagem será presa fácil para as agressivas ciladas de uma campanha política.
O poste balançou. E agora? Segura, Lula.