Vila Alda e a laje
Supõe-se que quem amealhou esse dinheirinho deve ter tido alguma educação em casa e acesso ao primeiro ou até mesmo ao segundo grau. Deve ter aprendido além das matérias fundamentais como aritmética, português, e ciências, algumas noções de civilidade e convívio em sociedade.
No caso desse prédio a suposição está errada frente à realidade dos fatos. Seus condôminos são useiros e vezeiros em dar festas que varam a madrugada ao som de verdadeiros trios elétricos com o som de centenas de decibéis tocando refinadas obras primas musicais como “Rebolation”!
Tudo a céu aberto a beira da piscina e no deck, um “puxadinho” que invadiu a área pública da praia.
Ontem vizinhos reclamaram para o porteiro que disse que em meia hora o som terminaria. Não terminou. Chamada a polícia, diminuíram o som para aumentá-lo ainda mais quando ela se foi num regozijo de sua arrogância, prepotência e falta de respeito.
O mais grotesco é que a festa era de um tal “seu Mário”, subsíndico do prédio. O evento foi digno de uma grande festa na laje e, pela suntuosidade, seu Mário seria um líder da comunidade.
Mas, não. Neste caso o personagem é tão somente mais um dentre os cidadãos de péssima educação.