Meusditos

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domingo, setembro 28, 2008

Estranho mundo das doações!

A campanha dos candidatos a prefeito do Rio de Janeiro inovou para melhor. Fernando Gabeira do PV e Chico Alencar do PSOL já divulgaram seus doadores de campanha o que somente é exigido após as eleições. Os demais candidatos os seguiram.

Sempre me perguntei por que as pessoas jurídicas podem fazer doações para campanha política. Não é seu objeto doar a não ser em casos de coincidência de programas de partido com os seus de desenvolvimento social, econômico e ambiental, o famoso triple bottom line ou triple P, Profit, People, Planet.

Se não isso, sempre me pareceu facilitação para o futuro da empresa, garantia de favores, lobby genérico, propina, enfim.

É interessante notar que dos doadores do candidato Eduardo Paes, PMDB, por exemplo, de um total de 25 nada menos que 14 são incorporadores, engenharia e construções.

Dos 10 maiores nove são do ramo imobiliário. O maior doador é o famoso Eike Batista, o novo Midas brasileiro. Detalhe: doador pessoa física com R$ 500 mil. A segunda colocada é a Construtora OAS com R$ 350 mil, e por aí vai.

Pergunto-me se o assunto nunca interessou ao Ministério Público. Porque raios tanta construtora quer doar dinheiro para campanha de prefeitos?

A OAS, por exemplo, doou para todos os candidatos e o mais interessante é que sua maior doação foi para a candidata Jandira Feghali do PC do B.

Que será que entidades tão díspares têm em comum para justificar uma doação de R$ 400 mil o dobro da doação ao Fernando Gabeira e R$ 50 mil a mais que a do Eduardo Paes?

Se analisarmos as doações dos candidatos o campeão é o Eduardo Paes e suas empreiteiras com R$ 3 milhões. Em segundo, o Gabeira com R$ 1,8 milhão, Jandira Feghali com R$ 783 mil e Alessandro Molon do PT com R$ 680 mil.

O pobrezinho é o Chico Alencar do PSOL com R$ 94 mil, sendo a maior do diretório estadual de R$ 28 mil e a menor de R$ 20,00 da Iran Oliveira Dias. De um total de 44 doadores somente 18 doaram R$ 1 mil ou mais e, excetuando-se o diretório, todos os outros são pessoas físicas.

Pelo perfil dos doadores não há dúvida que o vencedor vai ser o do PMDB. Empreiteiros não jogam dinheiro fora.

A única dúvida que ainda me incomoda é o porquê da doação da OAS à Jandira Feghali. Desconfio que ou é compadrio de pessoas ou um tremendo de um cala boca.

Já o Crivella da Igreja Universal informou seus maiores doadores: Bradesco, Andrade Gutierrez, Carioca Engenharia, OAS e Vale sem especificar valores. Pergunto cadê o bispo?

Pena que o Brasil inteiro não adotou a transparência carioca. Seria, no mínimo, muito divertido.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Os aloprados e os de sempre.

O termo aloprados foi introduzido no universo político pelo presidente Lula referindo-se aos seus correligionários pegos com milhão de reais para comprar um dossiê fajuto contra próceres do PSDB. Agora eles pousaram no Recife.

Chefete da secretaria da educação da prefeitura e asseclas promoveram abertamente seu candidato João da Costa via computadores da secretaria quase exigindo que os ocupantes de cargos comissionados participassem da campanha. Resultado um juiz do TRE cassou o registro do candidato do PT para deleite dos de sempre.

Os aloprados são fruto direto do aparelhamento do estado. Nomeações de correligionários para cargos comissionados, pessoal sem nenhum preparo e ética para administrar a coisa pública, tratando como privados os órgãos que administram. É a festa do comissariado sem pudores e nem mesmo consciência de seus limites institucionais.

Dá no que deu. Problemas para o candidato. Como em qualquer caso de aloprados sempre dá para o chefão, o beneficiário maior, dizer que de nada sabia, como fez o Lula e como fazem agora o prefeito do Recife e seu candidato. Por isso creio que a decisão será revista pelo pleno do TRE.

Na oposição, os de sempre do DEM, com as mesmas abordagens, os mesmos erros, a mesma incompetência. Optam pela desconstrução da imagem positiva do candidato e seu patrono, o governante atual.

São de uma insensibilidade política e de uma incompetência mercadológica ao insistirem repetidamente nas críticas que não tem o poder de mudar a opinião positiva do eleitor sobre o governo. Quando tentam ser propositivos logo tem uma recaída e voltam ao ataque. É de sua índole autoritária, elitista e “pobrefóbica”.

No curto prazo o efeito pode ser o contrário reforçando a aceitação do candidato como muito bem escreve o professor e sociólogo Alberto Carlos Almeida em recente artigo “Ataques inúteis à boa avaliação” em suplemento do jornal Valor.

Não sou analista político, mas arrisco dizer que, depois desse incidente, o candidato João da Costa vai ganhar no primeiro turno.

Os aloprados voltam aos seus aparelhos e os de sempre, bem, os de sempre vão amargar mais um longo e desesperado período perdidos em sua arrogância!

quarta-feira, setembro 24, 2008

Falta ou excesso!

A senhora da banca do bicho aqui na esquina, Magnólia, ganha um salário. Vive disso.

Como todos, tem seus problemas. Um deles gravíssimo é que não sabe certos jogos. Confunde-se com dezenas, grupos, centavos, reais. Porcentagens nem pensar. Apesar disso opera um terminal on line e uma calculadora dos donos da banca.

Tem dificuldade com as palavras tanto faladas como ouvidas e com raciocínios elementares. Vai levando a vida.

O Doutor José Cretella Neto ex-docente da Universidade Paulista foi demitido em 2004 alguns meses após receber a livre docência.

Assim como ele vários professores doutores têm sido demitidos das universidades particulares em função do custo que acarretam, pois recebem um porcentual a mais por hora/aula.

As universidades por lei têm que ter um terço dos professores mestres ou doutores. Como a lei é meio vaga as universidades preferem ter um terço somente de mestres. Alguns doutores chegam a esconder seus títulos.

Disse um amigo meu, médico, que todos os problemas de saúde da gente são por falta ou excesso de alguma coisa. Parece que no Brasil na educação também!

domingo, setembro 21, 2008

Quase!

Não tenho a menor idéia de como ganhar os bilhões de dólares que perdi na minha crônica “Consegui, perdi bilhões!” Imagino que deva ser aos poucos, devagarinho.

Por isso ontem segui os conselhos de um companheiro de chope e joguei no bicho. Joguei num tal de terno de dezena. Diz ele que se eu jogar R$ 0,50 e acertar três dezenas das cinco sorteadas levo R$ 4 mil! Guloso e com pressa joguei R$ 1,00.

Para meus amigos pernambucanos pode parecer estranho, mas é a primeira vez que jogo no bicho. Em São Paulo, onde nasci e vivi bem prá lá de 50 anos, nunca vi uma banca de jogo do bicho. Só pela televisão e assim mesmo em notícias do Rio.

Sempre que vinha ao Recife e adjacências me surpreendia com as bancas da contravenção a céu aberto e anúncios de resultados pelos jornais. Aqui pelo que entendi o jogo era tolerado até poucas semanas atrás quando o ministério público proibiu a contravenção e tirou as bancas do ar.

Tirou as de Pernambuco porque a da esquina aqui de casa aceita jogos “real time” pelas da Paraíba. A funcionária é a mesma da antiga banca uma senhorinha de sandálias plataforma que lhe conferem a respeitável altura de 1,40 m mais ou menos, mais para o menos.

Fora esta aparência inconfundível tem o hábito de querer jogar por você. “Posso dar um palpite”, pergunta? Cacilda! Se a graça do jogo é justamente o palpite a baixinha quer seqüestrar logo meu prazer de jogar? Cada uma!

Faz o jogo pela última tecnologia. As apostas são digitadas em máquinas idênticas às de cartão de crédito ou débito automático, e não mais anotadas manualmente.

Os palpites digitados no equipamento são enviados imediatamente para uma central que armazena todas as apostas e informa à banca, on-line, o resultado do jogo.

Após o jogador fazer a aposta, a máquina, assim como ocorre nas compras a cartão, imprime um recibo com o palpite. Um fica com a banca, e outro, com o cliente. Bicho high tech.

Tá querendo saber se eu ganhei, né? Confira abaixo você mesmo.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Forasteiro profissional

Jaboatão dos Guararapes é fogo! Aqui o candidato do PSDB fez discurso dizendo que o candidato do PT é o candidato da elite e não do povo como ele.

Tem aí dois erros básicos. Na era Lula a elite política é o povão. Não tem mais cacicada. Quem manda é o igual ao Lula que descobriu seu valor. Segundo que a elite sócio econômica de Jaboatão ou não existe ou vota no Recife ou no PSDB.

Mas é desculpável. Afinal o candidato é um forasteiro do município vizinho do Cabo de Santo Agostinho, onde foi prefeito e agora resolveu vir bostejar por essas plagas.

Era só o que nos faltava. Além de gramarmos com administrações desastrosas nos últimos anos ainda temos, que agora, ouvir bostejos de prefeitos profissionais do além.

O chato dos forasteiros é não ter raízes por aqui e quem não tem raízes não tem compromissos com a cidade, é um franco atirador. Se perder a eleição bota a viola no saco e volta para casa. Se ganhar mama seus trocados em mais uma prefeitura.

Esta é outra desvantagem do forasteiro profissional. Ele está na verdade buscando emprego e não uma missão. O pior é que tem chances porque o eleitor aqui é acostumado ao assistencialismo e mistura política com vantagens pessoais criando um campo fértil para os milongueiros.

Mas cada um tem o Jaboatão que merece. Se a maioria quiser continuar na merda assim será. É a democracia.

Torço para que meu candidato, André Campos, do PT, com o perdão da má sigla, saia vitorioso e a gente possa respirar novos e bons ares!

Pela primeira vez na minha vida vou votar no PT para um cargo executivo. Até hoje só me permiti votar no Eduardo Suplicy quando votava em São Paulo. Mas como os partidos, inclusive o PT, deixaram de ter qualquer significado, vou votar com segurança na pessoa.

Que venha o André Campos!

quinta-feira, setembro 18, 2008

Consegui, perdi bilhões!

Passei a noite insone. Fiquei tentando me imaginar perdendo U$ 18 bilhões. É mais ou menos o valor de mercado que perdeu a seguradora americana AIG na última semana. Foi um esforço insano e em vão.

Pensei, tenho que imaginar grandes transações. Que tal um Boeing 787, Dreamliner como jatinho executivo particular?

Poderia encomendar um pagar à vista e na hora de recebê-lo saber que além do atraso e problemas com fornecedores pelo mundo a fora a empresa quebrou.

Lá se foi meu jatinho. Perdi vergonhosos U$ 200 milhões. Nunca me senti tão mixo.

Pense grande, Alfredo, grande!

Que tal financiar os senhores Larry Silverstein e Lloyd Goldman na construção das três novas torres comerciais do ponto zero no sul de Manhattan, onde existiam as torres gêmeas? Isso, essa é uma senhora aposta!

Parvo como sou de repente meus ladinos financiados encontrariam uma brecha em nosso contrato e me dariam o maior cano. Lá se foram U$ 3 bilhões! Só, espantei-me? Financiei a construção de três torres no lugar mais valorizado do mundo e só consegui perder U$ 3 bi?

Entreguei os pontos. Para perder essa montanha de dinheiro só mesmo no mercado financeiro, o mercado do não produto, da economia alavancada, dos derivativos e da securitização embusteira.

Pus minha fortuna de US$ 18 bilhões no Lehman Brothers. Com dívidas de US$ 600 bilhões meu parco capital sumiu em segundos, virou um peido frouxo, aquele que nem barulho faz.

Consegui, finalmente, dormir em paz.

quarta-feira, setembro 10, 2008

Há controvérsias!

Domingo tomava uma cervejinha na praia quando ouvi o papo de dois rapazes dizendo que o homem não havia chegado à lua. Interessei-me. Diziam que a argumentação de seu professor não deixava margens à dúvida: definitivamente o homem não pisou na lua foi tudo uma produção hollywoodiana.

Achei graça, pensei que estivessem brincando e resolvi entrar na brincadeira perguntando se o professor era de física. Disseram que não que era de geografia. Vai que ele é de outro mundo, disse.

De repente percebi que falavam sério. Seu professor de geografia realmente tinha os convencido de que o homem não havia chegado à lua.

Argumentaram que se hoje em dia com a evolução da tecnologia aconteciam tantos acidentes espaciais, imaginem se há tantos anos atrás o homem poderia ter chegado à lua! O senhor acredita que o homem pisou na lua?

Disse que acreditar se acredita em saci pererê, mula sem cabeça e papai Noel. Em fatos não se acredita ou se conhece ou não.

Perguntei onde estudavam e em que série estavam. Escola Pedro de Barros Filho e estavam no primeiro ano do segundo grau. Argumentei que talvez o professor estivesse preparando uma pegadinha para eles que não seria possível um professor falar tal coisa.

Reafirmaram seu convencimento de que o professor tinha razão e que o homem não pisou na lua. Foi tudo uma grande farsa.

Hoje de manhã lembrei-me do caso e resolvi telefonar para a escola. Atendeu-me uma mulher. Perguntei pelo professor Ricardo de geografia. Disse-me a moça que ele não estava e que não poderia me dar seu telefone e sequer sabia se ele tinha um.

Perguntei quem falava e coloquei minha questão. Disse que era a Ednaura, secretária da escola e após minha pergunta respondeu:

“Há controvérsias, pode ser uma posição política dele. Ele tem todo o direito de pensar assim.”

Não acreditei no que ouvia. Fui enfático dizendo que era um absurdo inominável um professor dizer isso para um aluno e se ela achava o fato razoável.

Ela titubeou, talvez pelo inominável e pela rouquidão de minha voz. Mas, insistiu que era uma posição pessoal dele, que assim acreditava e que talvez a criança tivesse deturpado o que o professor havia dito.

Como se chama a diretora, ela está? Não está. É a D. Rosa. Vou falar com ela, mas veja que a criança pode ter entendido errado, repetiu.

Não, o aluno não entendeu errado. O professor Ricardo é mais um adepto da teoria da conspiração de que o homem na lua foi a fraude do século, que foi tudo gravado em estúdio.

Se tiver curiosidade divirta-se lendo a grande fraude e os argumentos que embasaram a teoria do professor da Escola Pedro de Barros Filho. É muito bom! É no http://www.afraudedoseculo.com.br/

Torço para que o tal professor acredite que dois mais dois são quatro!

sexta-feira, setembro 05, 2008

Horário político!

Ontem, excepcionalmente, atrasei meu sono para tentar assistir a propaganda política na TV. Não me dei bem. Lembrou-me o horário político do tempo da ditadura. Igualzinho.

Por que, perguntei-me? Se estamos em plena democracia com todas as liberdades em vigor, porque os candidatos desfilam somente lendo seus próprios nomes e números e, eventualmente, uma frase qualquer tipo educação, saúde e moradia?

Concluí que o formato da propaganda é o único possível já que os candidatos a vereador não tem o que dizer. De certa forma o formato disfarça seu analfabetismo e vacuidade mental e os iguala.

Aparecem todos anchos sorridentes só faltando dar um chauzinho para a mamãe! Os mais articulados conseguem dizer de onde são com a verborragia dos camelôs para não exceder seus preciosos segundos de fama.

Chamou-me a atenção, e isso inclui os prefeituráveis, a péssima direção dos programetes incapazes de esconder a leitura dos teleprompters tornando vesgos todos os candidatos. Falam para frente e olham para os lados. É grotesco, ou divertido, dependendo do seu humor. Tem candidato que lê o próprio nome e número incapaz de decorar texto tão extenso!

Alguns levam alguma vantagem como uma neta do Arraes que é articulada e bela, com a graça de Deus. Sobressai-se somente pelo fato de ter presença, boa voz e traços agradáveis. Não merecia se sujeitar ao formato.

Esqueci de dizer que estou me referindo aos candidatos do Recife já que não existe horário para os candidatos de Jaboatão. Aqui não tem sede de emissora de TV. Além de encherem o nosso saco ainda temos que assistir os candidatos do vizinho.

Ainda bem, aliás. Se no Recife candidatos com campanhas milionárias têm programetes que beiram a indigência, imaginem se os candidatos fossem do glorioso Jaboatão!

Outra coisa que me chamou a atenção foi a qualidade dos marqueteiros. Sinceramente são de quinta categoria, sem nenhuma criatividade, todos com as mesmas propostas de policlínicas, segurança e atenção às pessoas.

O programete do Mendoncinha, que já foi vice-governador e governador do estado, é de uma incompetência avassaladora! A começar pela sua cor de campanha: azul fusca 87. Ele já não tem uma presença lá muito esperta e na cor azul pastel, uma cor fria, fica o próprio animador de velório.

O candidato do ex-governador Jarbas Vasconcelos, o deputado federal Raul Henry apesar de ter sido secretário da educação de Jarbas é um total desconhecido graças a sua marcante figura, sua veemência discursiva de padre belga e seu charme de galã de revistinha infantil.

Para complicar ainda mais, seu marqueteiro teve a brilhante idéia de confundir a cabeça do pobre eleitor com o “Compaz” um projeto tão original e moderno como os Cieps do Brizola no Rio dos anos 80 do século passado.

Para não passar por injusto aqui vão duas palavrinhas sobre o outro candidato, o tal Cadoca, que brigou com seu padrinho Jarbas abandonou o PMDB, filiou-se ao P não sei o quê, saiu em vôo solo e qual galinha vai esborrachar-se com estrondo em 5 de outubro.

De seu currículo guardo dois itens quando secretário de turismo e desenvolvimento do estado: o Recifolia de péssima memória que lhe valeu o apelido de “Festoca” e dois piers, um em Guadalupe, praia do sul do estado e outro no canal de Santa Cruz, ao norte. Ambos jamais usados e em apodrecimento por falta de manutenção.

O prefeito João Paulo do PT, há oito anos no poder, lançou um secretário seu, também João, que por total falta de uma opção mais palatável saiu do zero e alcançou em um mês incríveis 47% das preferências nas pesquisas de opinião.

Tenho cá para mim que leva no primeiro turno, menos por seus méritos, que desconhecemos e mais pela incompetência dos concorrentes somada ao apoio do grande paizão eleitor, o Lula.

Aliás, o prefeito João Paulo já deu duas surras nos caciques pernambucanos vencendo duas eleições: uma contra o então imbatível Roberto Magalhães e outra o mesmo Cadoca, ambos apoiados por Jarbas, Sergio Guerra, Marco Maciel e outros. Sempre por erros grosseiros de marketing.

Os marqueteiros dessa turma têm o mau hábito de só se preocupar com o adversário, tentando desconstruí-lo ao invés de promover seus candidatos. Se com lideranças carismáticas já perderam não é agora com candidatos mais para o café com leite que vão ganhar.

Para piorar a situação da oposição do prefeito João Paulo, o fenômeno Lula veio para ficar. Salvo uma catástrofe, os candidatos do PT e coligados que o presidente apoiar vão nadar de braçada. Não vai ter para ninguém!

De minha parte, hoje vou dormir mais cedo.

quinta-feira, setembro 04, 2008

Pré Sal!


De repente o Brasil iluminou-se.

Ministros fazem fila de mãos estendidas, o presidente exulta, Dilma Roussef escancara o sorriso, lambuzam-se em óleo, governadores antevêem uma grande boquinha e o PT e o PMDB já pleiteiam cargos na futura Petrosal.

É uma grande festa na República!

Lula finalmente descobriu que o país é dos brasileiros, o pré sal é nosso! São bilhões de barris de petróleo em profundidade de dois a sete mil metros, é só tirar. A que custo não se sabe, mas não importa, Dilma tem certeza que não exportaremos óleo cru, somente derivados de alto valor agregado.

Seremos uma nova Noruega com marcos regulatórios do modelo de partilha dos países civilizados.

A primeira amostra do petróleo do pré sal foi ontem retirada no campo de Jubarte em águas rasas e com uma espessura de apenas 200 metros. Mas já é um bom começo, um aprendizado.

Já podemos pensar num fundo soberano de investimentos e o novo ministro da cultura já marcou as cartas para 1% da receita do pré sal ser para sua pasta! É o paraíso!

Até minha lombalgia melhorou muito, minha unha encravada no dedão do pé esquerdo desencravou e meus cabelos brancos estão pegando uma corzinha.

Ah, Deus é, sem dúvida, mais que nunca, brasileiro!

terça-feira, setembro 02, 2008

Paliçadas de Piedade III


Não é que no último dia de agosto a maré resolveu me desdizer e causar pequeno dano às paliçadas de Piedade? Pois é, na maré cheia do dia 31 parte das paliçadas cedeu à força das águas liberando palhas de coco pela praia. Foi preciso um pequeno reparo.



Continuo com a opinião de que as paliçadas não são a solução para o problema do avanço do mar, mas, mesmo com a necessidade de manutenção, são preferíveis ao degradante enrocamento que, pela tradição de nossos poderes públicos, se tornarão problema permanente nas belas praias de Jaboatão.

Ontem mesmo um muro de contenção do mar muito bem construído de um conjunto habitacional a beira mar de Candeias veio abaixo. Fica claro que esta também não é uma solução.

Provocado pelo Ministério Público Federal, envolvendo a Universidade Federal de Pernambuco, Secretaria dos Recursos Hídricos, IBAMA, prefeituras de Olinda, Recife, Paulista e Jaboatão o Projeto de Monitoramento Ambiental Integrado (MAI) da Erosão Costeira apresentará seus resultados para contenção do avanço do mar até o final do ano.

Até lá não é demasiado pedir ao prefeito que pare de jogar rochas em nossas praias e que arrume outra maneira de fazer caixa para sua fracassada campanha de reeleição.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Por que André Campos?

O importante na minha nova versão de eleitor pragmático é que o André conhece os problemas e as soluções para os que moram na faixa das praias de Jaboatão.

Ambicioso, só não resolverá problemas de saneamento, contenção do avanço do mar, do lixo, dos terrenos desocupados e abandonados por seus proprietários se for absolutamente incapaz o que, seguramente, não é o caso.

Temos que considerar, também, os investimentos que estão sendo feitos nas praias do sul e da importância de Jaboatão que se consolidará como segundo PIB de Pernambuco.

Investimentos atraem políticos. Ninguém quer ser prefeito da fome e da desgraça, é preferível ser prefeito da opulência. Somente o projeto dos Brennand e da Odebrecht na praia do Paiva dará a Jaboatão alguns bilhões de reais de investimento.

Com o desenvolvimento do pólo industrial de Suape os investimentos imobiliários residenciais para atender a demanda de uma nova classe média já refletem um aumento nos lançamentos em Jaboatão.

Dinheiro atrai dinheiro e bons políticos. Não é a toa que neste ano temos três candidatos léguas à frente dos anteriores e anos luz à frente do atual prefeito.

Jaboatão tem que dar um salto de modernidade, não pode mais ser administrado por figuras folclóricas, populistas, primárias e incompetentes.

Chega de ser a ovelha negra da política pernambucana. É tempo de Jaboatão se dar ao respeito.

Por isso, André Campos.

E também por aquela coisa de vizinho, de caminhar na mesma praia, de cumprimentos cordiais, bons dias e boas tardes, a chamada empatia. Poucas palavras trocamos, mas acompanhei sua determinação como político. É uma pessoa que tem norte, objetivo e que quer crescer na política.

Que cresça com Jaboatão!